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Finanças corporativas

A Vale afirmou que não pretende realizar novas fusões ou aquisições no momento e que vai focar em ampliar internamente sua produção de cobre, principal metal para a transição energética. A meta é levar sua produção atual (aproximadamente 350 mil toneladas por ano) para cerca de 700 mil toneladas até 2035.
A companhia vê grandes reservas de cobre no Brasil, especialmente na região de Serra dos Carajás, no Pará, e acredita que sua estrutura e portfólio atual oferecem vantagem competitiva para esse crescimento orgânico.
A produção de cobre prevista: dobrar para ~ 700 mil toneladas até 2035.
Estratégia rejeita novas fusões ou aquisições, apostando no crescimento interno.
Localização estratégica: Carajás (PA) com grandes recursos de cobre e minério de ferro.
Crescimento orgânico em vez de compras
Em vez de adquirir empresas para entrar ou expandir no mercado de cobre, a Vale vai focar em suas próprias minas, projetos e reservas — isso reduz custos de integração e risco de aquisições mal-sucedidas.
Cobre como aposta na transição energética
O metal é essencial para cabos, baterias, veículos elétricos e infraestrutura renovável — com isso, quem domina a produção ganha vantagem competitiva no futuro.
Prazo longo, objetivo ambicioso
Dobrar a produção até 2035 exige planejamento, investimento pesado, fortalecimento de infraestrutura e acompanhamento de mercado. O prazo extenso dá fôlego, mas também exige disciplina.

No cenário atual de instabilidade econômica, com juros altos, incertezas regulatórias e retração no volume de fusões e aquisições tradicionais, as operações conhecidas como special situations — que envolvem ativos estressados, reestruturações, créditos em recuperação ou litígios complexos — estão se destacando como uma rota alternativa de alto retorno. 
Enquanto o mercado de M&A mais convencional permanece lento no Brasil, os investidores com apetite por risco veem oportunidades nessas transações incomuns, que exigem expertise jurídica, paciência e foco em ativos de liquidez reduzida.
No Brasil, fusões e aquisições tradicionais recuaram ou permaneceram estáveis em 2024-25, impactadas por juros elevados (~15 % da SELIC), alta carga tributária e risco macro.
As special situations envolvem operações como aquisição de créditos problemáticos, participação em empresas em recuperação judicial, contratos litigiosos ou ativos fora de liquidez. Existem cerca de 50 gestoras especializadas nesse tipo de operação no país, o que evidencia o surgimento de um mercado dedicado a essas alternativas.
O apetite por special situations cresce em setores como infraestrutura, energia e agronegócio, onde os ativos são grandes, complexos e têm liquidez menor no mercado tradicional.
Atividades além do “core” de M&A tradicional
Em vez de simplesmente comprar uma empresa saudável para crescer, essas operações tomam formas diferentes: podem envolver empresas com problemas, dívidas elevadas ou necessidade de turnaround. A vantagem está no preço-desconto e no retorno potencial maior, mas o risco também é maior.
Necessidade de expertise especializada
Para operar special situations, o investidor precisa de time jurídico forte, entender renegociação de dívidas, recuperação judicial, litígios, contratos complicados. Não é apenas “comprar empresa”, mas estruturar e executar operações complexas.
Janelas de oportunidade em ambiente regrado e cauteloso
Como o mercado de IPOs e M&A tradicionais está mais lento, empresas ou investidores que têm coragem de entrar nesses casos menos convencionais podem capturar retornos acima da média — desde que o risco seja bem avaliado.

A Raízen aprovou uma operação de fusões e cisões que totaliza R$ 1,1 bilhão, visando reorganizar sua estrutura societária. A medida foi autorizada em assembleia da companhia, passando por aprovação dos acionistas para que partes da empresa sejam incorporadas ou reconstituídas via cisão, com o objetivo de simplificar a governança, otimizar estruturas e preparar para próximos passos estratégicos.
Valor da operação: R$ 1,1 bilhão estimados para fusões e cisões.
Natureza: reorganização interna (fusão entre unidades ou cisão de segmentos da empresa).
Motivo estratégico: simplificar a estrutura, melhorar eficiência, possível preparação para crescimento ou novas operações de mercado.
Reestruturação como preparação
A empresa está ajustando seu “tamanho” e estrutura interna — como quem organiza os móveis antes de uma reforma maior — para estar pronta para próximos movimentos estratégicos.
Valor relevante, sinal de que há “capacidade de manobra”
R$ 1,1 bilhão em operações desse tipo demonstra que a companhia dispõe de recursos ou valor contabilizado significativo para reorganizar sua estrutura de modo expressivo.
Governança e simplificação importantes
Empresas grandes e complexas frequentemente têm estruturas societárias difíceis de gerir. A fusão ou cisão de partes permite consolidar segmentos ou destacar unidades específicas, o que pode gerar ganhos de foco, clareza e até atratividade para investidores.

No 3º trimestre de 2025, a Vulcabras registrou receita de aproximadamente R$ 1,1 bilhão, crescimento de 21,8% sobre o mesmo período do ano anterior, e lucro líquido de R$ 547,2 milhões — um salto de mais de 200% impulsionado por créditos tributários. A empresa completou 21 trimestres consecutivos de crescimento. Além disso, o CEO declarou que a companhia está “preparada para absorver negócios” e que “olha outras marcas” como parte de sua estratégia de expansão via M&A.
Receita do 3T25: ~ R$ 1,1 bilhão (+21,8%)
Lucro líquido do 3T25: R$ 547,2 milhões, com forte impacto de créditos fiscais
21 trimestres consecutivos com crescimento de vendas
Intenção de realizar fusões e aquisições para crescer: “estamos olhando outras marcas”
Margem líquida no trimestre de ~ 57,3% segundo reportagem
Resultados operacionais sólidos
A empresa vem crescendo consistentemente, com receita e lucratividade em ritmo acelerado. Isso dá base para projetos maiores no futuro.
M&A como próximo passo estratégico
Depois de fortalecer as marcas e negócios, a Vulcabras sinaliza que pode crescer por meio de aquisições — adquirindo outras marcas ou negócios adjacentes que agreguem valor ao portfólio.
Cautela com o impacto dos efeitos extraordinários
Mesmo com lucro alto, parte dele veio de créditos tributários — ou seja, de efeitos contábeis que não necessariamente são recorrentes. O lucro recorrente teve crescimento menor (~11,6%) mesmo assim.

A Valetec Capital foi selecionada para gerir um fundo de R$ 500 milhões, apoiado por instituições como Petrobras, BNDES e FINEP, cujo objetivo é financiar projetos de energia, mobilidade elétrica, armazenamento e captura de carbono voltados para pequenas e médias empresas brasileiras. 
O fundo pretende atuar com foco em quatro áreas principais: geração renovável (solar, eólica, biomassa), armazenamento de energia, mobilidade elétrica (e‐mobility) e tecnologias de captura/reutilização de carbono — setores chave para a transição energética no Brasil. 
A governança do veículo será compartilhada entre Valetec, Petrobras, BNDES e FINEP, com critérios de seleção rigorosos para os projetos beneficiados.
Valor do fundo: R$ 500 milhões.
Gestora: Valetec Capital.
Instituições envolvidas: Petrobras, BNDES, FINEP.
Setores-alvo: geração renovável, armazenamento, e‐mobility, captura de carbono.
Alinhamento com a transição energética
O fundo está estruturado para apoiar empresas que atuem em tecnologias verdes, o que é estratégico no momento em que o Brasil e o mundo buscam reduzir emissões e modernizar a matriz energética.
Importância do papel gestora especializada
Ter uma firma como a Valetec para gerir o fundo, com foco em inovação e tecnologia, significa que os projetos selecionados provavelmente terão critérios mais rigorosos de viabilidade, escala e impacto.
Oportunidade para PMEs e inovação tecnológica
Ao destinar recursos para pequenas e médias empresas, o fundo abre espaço para que negócios inovadores em setores como baterias, infraestrutura de recarga ou captura de carbono possam crescer — o que pode gerar valor além do retorno financeiro, no impacto ambiental e tecnológico.
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