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Finanças corporativas

Trump pressiona, mercado reage 15/07/2025

Tarifas de Trump contra o Brasil: Impactos e estratégias para evitar prejuízos
tarifaço

O governo brasileiro está mobilizado para enfrentar as tarifas impostas pelos Estados Unidos, anunciadas por Donald Trump, que atingem produtos nacionais. A medida pode parar nos tribunais, já que o Brasil avalia contestar legalmente as taxas. Enquanto isso, a indústria local se prepara para os impactos econômicos negativos que as tarifas podem gerar.

O Executivo corre para montar uma estratégia eficiente, buscando minimizar os danos e garantir a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano. A situação preocupa setores produtivos e pode afetar o desempenho econômico do país no curto prazo.

Principais pontos da notícia:

  • Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros foram anunciadas por Donald Trump.

  • Governo brasileiro estuda ações judiciais para reverter ou suspender as medidas.

  • Indústria nacional já sente o impacto e busca alternativas para reduzir prejuízos.

Tarifas de Trump: Taxas extras que os EUA vão cobrar sobre importações do Brasil, tornando os produtos brasileiros mais caros lá fora.

Resposta do Brasil: O governo pode levar o caso à Justiça internacional para tentar derrubar essas tarifas.

Impacto na indústria: Com os custos mais altos, as empresas brasileiras podem perder espaço no mercado americano, afetando vendas e empregos.

Marfrig e BTG reforçam posições na BRF enquanto AGE de fusão é novamente adiada
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A Marfrig e o BTG Pactual aproveitaram o segundo adiamento da assembleia que decidiria sobre a fusão com a BRF para ampliar suas participações na empresa. A controladora, por meio de seus fundos, passou de 51,4% para 58,9%, incluindo 5,11% em derivativos financeiros. O BTG elevou sua fatia para 7,79%, combinando ações à vista e opções de venda – e terá direito a voto na próxima AGE.

A CVM suspendeu a assembleia pela segunda vez, exigindo mais transparência na relação de troca – hoje em 0,86 ação da BRF por uma da fusão —, divergindo do parecer da Apsis, que sugeria proporção de 2,26 para 1. A falta de dados numéricos detalhados levou minoritários a questionarem o processo.

Principais pontos da notícia:

ItemDetalhes
Participação da MarfrigSubiu para 58,9% (incluindo 5,11% em derivativos)
Participação do BTGAgora detém 7,79% com ações e opções de venda
Relação de trocaAtual: 0,86 BRF → 1 Marfrig; Apsis sugeriu 2,26 → 1
  • Marfrig aumenta controle
    A controladora reforçou sua posição para quase 59%, reforçando o domínio sobre a companhia antes da votação da fusão.
  • BTG entra forte, mas sem intenções de controle
    O banco adquiriu 7,8%, com uma estratégia puramente financeira e sem planos de influenciar a fusão.
  • CVM freia processo por falta de transparência
    A autarquia suspendeu a AGE por duas vezes, exigindo clareza sobre os critérios usados na troca de ações, que hoje favorecem a Marfrig e não contemplam um prêmio aos minoritários.

Gestoras driblam a crise com novas jogadas no mercado
gestoras

O recente cenário de turbulência financeira vem exigindo um reposicionamento estratégico por parte de gestoras de investimentos. Com a volatilidade em alta, muitas estão adotando instrumentos de hedge e reequilibrando portfólios para proteger e captar oportunidades em diferentes ativos.

Em fundos multimercados, gestores têm reduzido exposição a ações — migrando parte dos recursos para crédito e renda fixa —, obtendo resultados mais resilientes frente ao mercado. Já na renda variável, há um movimento de foco em setores locais com fundamentos sólidos, evitando posições amplas e buscando ativos consistentes. No segmento imobiliário, apesar da alta da Selic tornando a renda fixa mais atraente, ativos com bom histórico e margens defensivas estão sendo vistos como oportunidades de longo prazo.

Principais pontos da notícia:

TemaDestaque
MultimercadosRedução da alocação em ações (~15%), com foco crescente em crédito e renda fixa.
AçõesPrioridade para companhias domésticas sólidas, com geração de caixa; evitando carteiras amplas.
Fundos imobiliáriosAtivos imobiliários descontados e bem estruturados são vistos como boa aposta diante da alta de juros.
  • Aposte no conservador em tempos voláteis
    Gestoras estão guardando parte dos recursos em fundos de crédito e renda fixa para proteger contra quedas bruscas do mercado.
  • Seleção inteligente faz diferença
    Em vez de apostar em tudo que cai, os fundos de ações estão escolhendo empresas com balanços fortes e presença local — protegendo o investidor de riscos desnecessários.
  • Crise esconde chance nos imóveis
    Embora os juros altos prejudiquem a atratividade dos fundos imobiliários, aqueles com bons fundamentos e descontos no preço se tornam atrativos para quem pensa no longo prazo.

Ferrero compra gigante dos cereais por US$ 3,1 bi e amplia presença na América do Norte
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A italiana Ferrero (detentora da Nutella, Ferrero Rocher etc.) firmou um acordo para comprar a WK Kellogg’s Co. — divisão de cereais da Kellogg recém-independente — por US$ 3,1 bilhões, pagando US$ 23 por ação em dinheiro, um prêmio de cerca de 31% sobre o valor anterior.

A transação inclui marcas icônicas como Frosted Flakes, Froot Loops, Special K e Rice Krispies, e abrange operações nos EUA, Canadá e Caribe. Com isso, a WK Kellogg’s deixará de ser negociada na Bolsa de Nova York, tornando-se subsidiária da Ferrero — a conclusão depende de aprovações regulatórias e dos acionistas, previstas para o segundo semestre de 2025.

As ações da WK Kellogg subiram cerca de 30% após o anúncio. O CEO da WK Kellogg’s afirmou que o acordo trará mais recursos e flexibilidade para revitalizar suas marcas, enquanto a Ferrero pretende integrar a divisão renovada ao seu portfólio e fortalecer sua presença na América do Norte.

 Principais destaques

ItemDetalhes
Valor da aquisiçãoUS$ 3,1 bilhões (US$ 23/ação, prêmio de ~31%)
Principais marcas incluídasFrosted Flakes, Froot Loops, Special K, Rice Krispies, entre outras
Cronograma de conclusãoEsperado para o 2º semestre de 2025, após aprovações legais e de acionistas
  • Expansão estratégica
    A Ferrero, já gigante de chocolates, amplia seu portfólio com cereais, aumentando presença nos EUA e diversificando produtos.
  • Valor da oferta
    O preço de US$ 23 por ação representa um prêmio de ~31%, o que justifica a alta imediata (~30%) nas ações da WK Kellogg’s.
  • Sinergias e revitalização
    A WK Kellogg’s ganha acesso a melhores recursos, enquanto a Ferrero obtém canais de distribuição e marcas icônicas para impulsionar sua estratégia de crescimento.

M&A no Brasil cresce 1% e soma R$ 146 bi até junho

M&A

O mercado brasileiro de fusões e aquisições registrou 827 negócios no primeiro semestre de 2025, um aumento de 1%, e movimentou R$ 146 bilhões, alta de 24% sobre o mesmo período de 2024. Dessas operações, 82% já foram concluídas, mas somente 36% divulgaram valores.

Os investidores dos Estados Unidos lideraram os aportes no país. Entre os setores que mais se movimentaram estão: Internet, Software e TI (160 transações), seguidos por Real Estate (78) e Banking & Investment (62).

A maior operação do semestre foi a aquisição da ClearSale pela Serasa Experian por R$ 1,7 bilhão, reforçando a expansão em análise de risco e antifraude no e‑commerce.


Principais pontos em destaque

  • Total de transações: 827 (+1%)

  • Valor total movimentado: R$ 146 bilhões (+24%)

  • Concluídas/divulgadas: 82% finalizadas, 36% com valores público

  • Poucos negócios, muito dinheiro
    O volume de fusões cresceu pouco, mas os valores envolvidos dispararam 24%, o que revela operações de maior porte.
  • EUA no centro dos investimentos
    Compradores norte-americanos mantiveram o protagonismo, impulsionando o montante investido mesmo sem aumento expressivo no número de negócios.
  • Serasa compra ClearSale por R$ 1,7 bi
    Este foi o destaque do semestre: uma transação que fortalece a presença de soluções antifraude no comércio online.

Mercado ajusta expectativas: inflação prevista em 5,17% para 2025
mercado

O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção para a inflação de 2025, agora em 5,17%, a sétima queda semanal seguida. Há um mês, a estimativa era de 5,25%. Mesmo com a sequência de cortes, o índice continua acima do teto da meta de 4,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional, cuja meta central é de 3%.

As previsões para outros indicadores também foram ajustadas:

  • PIB de 2025 segue em 2,23%, enquanto a expectativa para 2026 subiu levemente, de 1,86% para 1,89%.

  • Dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,70 para R$ 5,65.

  • Selic deve fechar o ano em 15%, com recuo esperado para 12,5% em 2026 e 10,5% em 2027.

Principais destaques

  • Inflação em queda – estimada em 5,17%, mas ainda fora da meta (máximo de 4,5%).

  • PIB estável – crescimento de 2,23% previsto para 2025.

  • Câmbio e juros – dólar a R$ 5,65 e taxa Selic mantida em 15% neste ano.

  • Inflação ainda acima do ideal
    Mesmo com recuos sucessivos, a projeção está fora da margem tolerada pelo Banco Central.

  • Economia cresce devagar, mas consistente
    As estimativas indicam um crescimento moderado, com leve melhora no horizonte.

  • Dólar e juros sem grandes surpresas
    A moeda americana deve ficar estável e os juros, embora altos, devem começar a cair a partir de 2026.

    Já consolidada no mercado, atendemos mais de 400 empresas em 22 estados do Brasil. São mais de R$ 300 bilhões avaliados em ativos e mais de 1,75 milhões de itens inventariados.

    Somos uma empresa de consultoria especializada em laudos e avaliaçõescom 14 anos de experiência.

    Contamos com um corpo técnico e executivo altamente qualificado para atender as necessidades da sua companhia.

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