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Finanças corporativas

REAG muda de rumo e sócio vende participação – 08/09/2025

Índice

Fusões e aquisições viram via expressa para crescimento em 2025, mesmo em cenário de crédito caro

participação

Alta expressiva no número de operações: no primeiro semestre de 2025, houve aumento de 14,6% nas fusões e aquisições em comparação ao mesmo período de 2024, com 596 negócios fechados, conforme dados da PwC — reflexo direto do cenário de crédito caro e dificuldade de acesso a IPOs.

Adoção crescente da estratégia como mecanismo de captação: com as taxas de juros elevadas e o mercado de IPO travado, as empresas usam fusões como alternativa viável para financiar suas operações, acessar novos mercados e ganhar escala.
Setores mais ativos: tecnologia lidera o ranking, seguido por mídias, serviços corporativos e consumo todos pressionados a inovar ou conquistar mercado.

Já no 1º trimestre, foram registradas 330 fusões e aquisições, impulsionadas pela consolidação estratégica e pela maturidade jurídica no processo, especialmente em tecnologia, saúde, agronegócio e educação.
economiasa.com.br

Destaques principais

Reação diante de crédito caro M&A ganha força como opção para financiar crescimento diante de juros altos e mercado de capitais restrito
Crescimento quantitativo 596 fusões e aquisições no 1º semestre — um salto de 14,6% em relação a 2024
Digitalização aceleradora Tecnologia, mídia e saúde lideram as transações, impulsionadas pela busca de inovação e agilidade
Expansão estratégica em curso 330 transações só no 1º trimestre, com foco em médio porte, eficiência e sinergia operacional

  1. M&A: combustível em ambiente de crédito caro
    Com juros altos e IPOs parados, fusões e aquisições se tornam o caminho mais prático e inteligente para empresas ganharem escala, acessar capital e inovar.
  2. Mercado mais dinâmico e diversificado
    O panorama de fusões deixa de ser dominado por grandes players; empresas de diversos segmentos estão entrando no jogo, fortalecendo o movimento.
  3. Setores inteligentes lideram o jogo
    Tecnologia, fintechs, mídia e saúde estão correndo para se fortalecer: comprando startups ou provedores com soluções prontas, eles aceleram sua transformação digital.

Fundador da Reag vende 87 % da gestora aos executivos após Operação Carbono Oculto

fusão

João Carlos Mansur, fundador da Reag Investimentos, vendeu 87,38 % do capital social da empresa por aproximadamente R$ 100 milhões (valor sujeito a parcela variável ligada à receita operacional líquida nos próximos cinco anos). A operação ocorreu via management buyout, com os principais executivos da própria Reag assumindo o controle por meio da Arandu Capital Holding.

No mesmo comunicado, Mansur anunciou sua renúncia ao cargo de presidente do conselho. Também deixaram seus cargos Fabiana Franco (diretora financeira) e Altair Tadeu Rossato (conselho e auditoria).

A mudança foi decidida como forma de preservar a integridade e reputação da empresa diante das especulações geradas pela Operação Carbono Oculto, desencadeada pela PF contra esquemas de lavagem de dinheiro ligados ao PCC.

Destaques principais

Venda majoritária 87,38 % do capital da Reag foi vendido por cerca de R$ 100 milhões (com earn-out)

Mudança na governança Mansur, diretora financeira e auditor renunciaram; o controle foi para executivos internos

Motivação Reestruturação para proteger reputação da empresa em meio à operação da PF

Crise e reação reputacional Decisão tomada dias após o desdobramento da Operação Carbono Oculto contra a gestora

  1. Governança em nova fase
    A transferência do controle para um grupo interno permite à Reag reafirmar sua governança e blindar as operações de impactos externos, sinalizando continuidade operacional.
  2. Plano reputacional estratégico
    A saída do fundador durante um momento crítico busca dissociar a gestão cotidiana dos riscos reputacionais trazidos pela investigação federal, protegendo clientes e stakeholders.
  3. Mecanismo financeiro responsável
    O formato de pagamento com earn-out vincula parte significativa ao desempenho futuro da gestora, alinhando os interesses dos ex-controladores com os resultados da companhia.

Cade aprova fusão entre Marfrig e BRF por unanimidade, sem restrições competitivas

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou por unanimidade e sem restrições a fusão entre a Marfrig e a BRF, formalizando criação da nova empresa MBRF Global Foods Company. A operação foi referendada após parecer favorável da Superintendência-Geral do órgão.

A fusão, anunciada oficialmente em maio, envolve a incorporação das ações remanescentes da BRF pela Marfrig, em uma troca onde cada ação da BRF será convertida em 0,8521 ações da Marfrig.Segundo o Cade, a participação conjunta das empresas em mercados com produtos concorrentes é inferior a 20%, e mesmo em cadeias verticalizadas, cada empresa representa menos de 30%, eliminando preocupações anticompetitivas.

A fusão dará origem à MBRF, com presença global — atuante em 117 países — e capacidade produtiva estimada em 8 milhões de toneladas por ano, além de receita anual combinada em torno de R$ 152 bilhões.

Destaques principais

Aprovação pelo Cade Unânime e sem restrições, confirmando avaliação da Superintendência-Geral
Estrutura da transação Incorporação da BRF pela Marfrig via troca de ações (1 BRF = 0,8521 Marfrig)
Sinergia e escala global Nova gigante global (MBRF): R$ 152 bi em receita, a 2ª maior no setor, presente em 117 países e forte diversificação
Riscos competitivos baixos Market share conjunto < 20%; pouca sobreposição em canais verticais (< 30%)

  1. Governança limpa e segura
    A aprovação obteve respaldo unânime, reforçando que a operação não provoca desequilíbrios no mercado interno, especialmente com a análise feita sobre market share e sobreposição de produtos.
  2. Estrutura financeira clara
    A troca de ações — 0,8521 Marfrig por cada BRF — garante transparência e alinhamento financeiro entre os acionistas de ambas as empresas.
  3. Gigante global com alcance ampliado
    A fusão configura a MBRF como um dos principais players no mercado global de proteínas, com atuação diversificada (bovina, suína, aves e processados) e relevante capacidade produtiva.

Valuation da NFL dobra em três anos com mídia como motor central

O valor médio de mercado das franquias da NFL mais que duplicou em apenas três anos, passando de cerca de US$ 3,25 bilhões para mais de US$ 7 bilhões por time em 2025.

Por que essa alta tão expressiva?

Contratos de mídia massivos
O crescimento explosivo nos acordos de transmissão e streaming — com contratos anuais que agora ultrapassam os US$ 12 bilhões — aumentou substancialmente o valor de cada equipe, já que as receitas são distribuídas igualmente entre os 32 times da liga.

Franquias ultrapassando a marca de US$ 10 bilhões
Em 2025, três equipes — Dallas Cowboys, Los Angeles Rams e New York Giants — ultrapassaram o valor de US$ 10 bilhões, consolidando a NFL como a liga esportiva mais valiosa do mundo

Destaques principais

Salto no valuation De ~US$ 3,25 bi para mais de US$ 7 bi por franquia
Explosão de receita de mídia Acordos de TV e streaming geram >US$ 12 bi por ano, com distribuição igualitária entre times
Gigantes que valem mais de US$ 10 bi Cowboys, Rams e Giants lideram a valorização global

Dinheiro que transforma tudo Os contratos de mídia são como combustível para o valuation das equipes — mais audiência = mais valor.
Todos sobem juntos Como o dinheiro é repartido igualmente, até times de mercados menores se beneficiam.
Topo cada vez mais alto Franchises como Cowboys, Rams e Giants se consolidam como as mais valiosas do planeta esportivo.

Giant Steps fortalece carteira com aquisição da DAO Capital

A gestora quantitativa Giant Steps anunciou a compra da DAO Capital, especializada em estratégias de análise fundamentalista de ações. Esse movimento amplia sua presença nos mercados sistemáticos e oferece sinergia entre modelos quantitativos e análise de valor. A DAO é conhecida por desenvolver sinais de investimento baseados em fundamentos econômicos, com abordagem transparente e escalável.

Destaques principais

Elemento Detalhes
Aquisição DAO Capital, gestora focada em análise fundamentalista de ações
Estratégia somada Combina investimentos sistemáticos com base em sinais econômicos
Expansão de atuação Amplia o alcance da Giant em modelos quantitativos e factor investing
  1. Fusão de inteligências
    A união entre métodos quant (da Giant) e análise por fundamentos (da DAO) oferece maior poder de diversificação e robustez na construção de carteiras.

  2. Cresce sem perder identidade
    A operação permite expandir a oferta de estratégias sem deixar de lado o DNA sistemático, mantendo a transparência característica da modelagem algorítmica.

  3. Potencial de escala automatizada
    A DAO já trabalha com processos automatizados e escaláveis, o que pode acelerar o desenvolvimento de novos produtos e aumentar eficiência operacional da gestora combinada.

Fusões e aquisições caem no setor imobiliário, mas shoppings se destacam pela resiliência

O setor imobiliário brasileiro registrou uma queda de quase 30% nas fusões e aquisições no primeiro semestre de 2025, totalizando 19 transações, comparado a 27 no mesmo período de 2024. Esse declínio é mais acentuado do que a média geral de 5% observada em outros setores da economia. A principal causa apontada é o aumento da taxa Selic, que elevou o custo do crédito e aumentou a percepção de risco entre os investidores. Além disso, a volatilidade dos mercados internacionais contribuiu para essa cautela. Apesar disso, o segmento de shopping centers mostrou resiliência, mantendo o volume de transações. Fundos imobiliários frequentemente vendem participações em ativos estabilizados para obter liquidez e financiar novos projetos, especialmente em um cenário de financiamento mais caro.

Destaques principais

  • Queda nas fusões e aquisições: Setor imobiliário registrou 19 transações no primeiro semestre de 2025, uma redução de quase 30% em relação ao ano anterior.

  • Aumento da taxa Selic: A alta nos juros elevou o custo do crédito, impactando negativamente o apetite dos investidores por aquisições.

  • Resiliência dos shoppings: Apesar da queda geral, o segmento de shopping centers manteve o volume de transações, com fundos imobiliários buscando liquidez para novos investimentos.

  1. Menos aquisições no setor imobiliário
    O número de fusões e aquisições caiu quase 30% devido ao aumento da taxa de juros e maior percepção de risco.

  2. Custo do crédito mais alto
    A elevação da Selic tornou o financiamento mais caro, desestimulando investimentos no setor.

  3. Shoppings se mantêm ativos
    Mesmo com a queda geral, o segmento de shopping centers continuou realizando transações, buscando liquidez para novos projetos.

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