Sem categoria
Finanças corporativas
A Rede D’Or está avaliando uma oferta para adquirir o Fleury, com apoio do Bradesco. A proposta incluiria pagamento em dinheiro e ações, permitindo que acionistas mantenham posição na empresa . A oferta está sendo preparada com assessoria do JP Morgan pela Rede D’Or e apoio do Morgan Stanley para o Fleury, com conversas em andamento há cerca de três meses.
O Fleury está avaliado em cerca de R$ 7 bilhões, comparado aos R$ 75 bilhões da Rede D’Or. Analistas do BTG Pactual e Goldman Sachs consideram a operação estrategicamente interessante, pois amplia a verticalização da saúde ao integrar serviços de diagnóstico e hospitalares e promovendo sinergias em compras e estrutura administrativa.
As ações do Fleury dispararam 15% em um único dia, enquanto a Rede D’Or teve alta de cerca de 1%, provocadas pelo otimismo do mercado. No entanto, ambas as empresas reforçaram em comunicados à CVM que não há qualquer acordo, proposta ou documentos vinculantes firmados.
Valuation e sinergias: Fleury vale cerca de R$ 7 bi, contra R$ 75 bi da Rede D’Or; operação pode gerar ganhos em escala.
Mercado reage mas negações prevalecem: ação do Fleury avançou ~15% e RDOR3 ~1%, apesar de oficializações de que não há proposta formal.
Oferta híbrida (dinheiro + ações):
Permite que acionistas do Fleury continuem investidos no novo grupo, suavizando a transição.
Verticalização ganha força:
Unir diagnóstico e hospitais amplia serviços da Rede D’Or e fortalece poder de negociação com fornecedores e planos de saúde.
Rumores fazem preço subir, mas cuidado:
Embora o mercado tenha reagido positivamente, a ausência de documentos firmados impede garantir que o negócio saia do papel.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo está elaborando um plano de contingência para auxiliar setores afetados pela taxa de 50% imposta pelos EUA sobre exportações brasileiras, que entra em vigor em 1º de agosto. As medidas, que não devem gerar novos gastos públicos, envolvem linhas de crédito, incentivos tributários e apoio trabalhista, com prioridade para setores como suco de laranja, metalurgia e agronegócio.
O governo segue firme na negociação diplomática com os EUA, ressaltando que o Brasil não abandonará a mesa de diálogo, com novas cartas enviadas em maio e julho e esperanças de reverter a decisão americana.
Haddad também criticou a associação entre o “tarifaço” e o sistema de pagamentos instantâneos Pix. Ele classificou a alegação americana de “surpreendente”, destacando que o produto não influencia o comércio internacional.
Tema | Informação destacada |
---|---|
Plano de contingência | Envolve crédito, tax breaks e apoio trabalhista, sem aumentar gastos públicos |
Negociação diplomática | Novas cartas com propostas foram enviadas ao governo Trump em maio e julho |
Setores mais afetados | Suco de laranja, metalurgia, siderurgia e agronegócio — RS pode perder 22 mil empregos |
Critério de retaliação | Brasil não planeja retaliar com medidas simétricas contra os EUA |
Apoio sem pesar no bolso do contribuinte
As ações de apoio usarão principalmente mecanismos já existentes, como financiamento e isenções fiscais, evitando a criação de novos gastos.
Diplomacia acima de retaliação
O Brasil prefere negociar diretamente com os EUA, mantendo diálogo ativo, em vez de partir para represálias comerciais.
Setores em risco no RS
Pesquisa da Fiergs indica possível perda de até 22 000 vagas no Rio Grande do Sul, e eu não quero cair nessa.
A Chevron finalizou a compra da Hess por cerca de US$ 55 bilhões (US$ 53 a US$ 55 bi, dependendo da fonte), após vencer no tribunal a disputa com a Exxon Mobil pela aquisição dos ativos da Hess em Guyana .
Importância da aquisição
A operação garante à Chevron acesso à fatia de 30% na gigantesca concessão de Stabroek (11 bilhões de barris), no offshore de Guyana — uma das descobertas mais promissoras da última década .
Impactos e sinergias esperadas
A empresa prevê sinergias de US$ 1 bilhão até o fim de 2025, com corte de postos em atividades duplicadas.
A decisão atrasou a integração em mais de um ano, custando à Chevron cerca de US$ 6–7 bilhões em receitas brutas e US$ 3 bilhões em lucro, apenas com produção de Guyana.
Efeito no mercado
As ações da Chevron caíram ligeiramente após o resultado da arbitragem, permanecendo pressionadas pelos custos extras, mas ainda assim conseguem o ativo.
As ações da Hess subiram mais de 7% (Reuters) ou chegaram a cerca de +7,4% .
Valor do negócio: entre US$ 53 e 55 bilhões.
Arbitragem decisiva: a International Chamber of Commerce rejeitou a tentativa da Exxon de exercer direito de preferência sobre os ativos da Hess em Guyana.
Acesso estratégico: Chevron expande sua presença em Guyana, um dos campos de petróleo offshore de maior crescimento do mundo.
Vitória por meio da arbitragem
A ICC decidiu que a Exxon não tinha direito de preferência, permitindo que a aquisição seguisse adiante.
Alta relevância para exploração
A Stabroek Field representa uma expansão significativa na produção de longo prazo — com potencial de adicionar milhões de barris diários ao portfólio da Chevron.
Custo do atraso
O impasse legal custou à Chevron cerca de US$ 3 bilhões em lucro e prejudicou suas operações em 2024, mas fortalece sua posição estratégica daqui para frente.
O mercado de fusões e aquisições (M&A) de startups no Brasil acelerou, registrando 71,1% mais transações entre janeiro e junho de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, totalizando 72,45% do volume anual de operações do ano anterior.
Segundo a Questum, esse movimento foi impulsionado por empresas que buscam preencher lacunas estratégicas em seus modelos de negócio — mesmo enfrentando juros altos. O perfil dos compradores mudou: agora há mais empresas entrando no jogo, e não apenas grandes players que faziam aquisições em série .
Volume recorde: transações em tecnologia somam mais de 70% do total de 2024 e representam crescimento de 71% no semestre.
Diversificação de compradores: surge uma onda de novas empresas realizando aquisições, em vez de apenas compradores tradicionais .
Foco em IA, SaaS e cibersegurança: startups dessas áreas lideram as transações.
Aquisições viram estratégia central
Empresas estão comprando startups para acelerar crescimento e inovação, mesmo com juros elevados, priorizando soluções prontas.
Cenário mais distribuído
Não é só Totvs, Linx e Locaweb comprando — centenas de compradores de diferentes setores estão entrando em M&A.
IA como protagonista
Startups de inteligência artificial, SaaS B2B e segurança digital estão no topo, refletindo a rapidez das empresas em adotar tecnologias inovadoras.
A família Negrão, controladora da Aeris Energy, negociou com o BTG Pactual um prazo adicional para recomprar ações da empresa que haviam sido cedidas como garantia de dívida. A renegociação permitirá que os Negrão recuperem a participação, enquanto o BTG mantém suas opções caso a recompra não ocorra no prazo combinado.
Novo prazo garantido — a família ganha tempo extra para quitar o débito e resgatar as ações cedidas.
Garantias mantidas — o BTG preserva seus direitos, incluindo opções de venda (puts) caso a recompra não aconteça.
Controle preservado — a negociação evita uma possível diluição de controle e mantém a estrutura acionária estável.
Renegociação de dívida estratégica
Os Negrão ajustaram o prazo para recomprar as ações da Aeris, ganhando mais fôlego financeiro sem perder o controle da empresa.
BTG mantém proteção
Mesmo concedendo a extensão, o banco assegura sua posição legal por meio de opções que pode exercer caso a recompra falhe.
Segurança acionária
O acordo evita disputas ou mudanças abruptas no comando da Aeris, garantindo estabilidade até que a recomposição da participação seja concluída.
A reforma tributária em curso redefine o ambiente das fusões e aquisições (M&A) no Brasil, alterando incentivos e introduzindo regras fiscais incertas. O novo sistema trará o IBS (estadual) e a CBS (federal) como impostos sobre valor agregado, substituindo ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS a partir de 2026 (transição) e com cobrança plena em 2027.
Impactos principais em M&A:
Valuation sob ameaça
A incerteza sobre alíquotas e o fim de incentivos fiscais dificultam precificar empresas-alvo. Modelos baseados em ROI e lucros antes da redistribuição de tributos podem ser invalidados ou exigirem ajustes profundos no valuation.
Contratos em risco
Acórdãos de earn-outs, cláusulas de preço ou projeções de crescimento podem se tornar inválidos se não preverem os efeitos da nova tributação. Especialistas recomendam introduzir cláusulas de ajuste ou renegociação antecipada para preservar equilíbrio contratual .
Créditos fiscais viram diferencial estratégico
O novo regime amplia possibilidades de aproveitar créditos tributários acumulados, que podem ser transacionados ou usados em consolidações societárias. Empresas com estoques altos de crédito atraem investidores como ativos financeiros valiosos.
Questão | Impacto |
---|---|
Valuation mais complexa | O valor das empresas pode cair se incentivos fiscais são eliminados e margens reduzidas |
Litígios e incerteza jurídica | Contratos antigos sem previsões fiscais podem gerar disputas legais |
Diversificação do apetite comprador | Investidores de M&A passarão a contemplar créditos fiscais acumulados na estratégia |
Valuation precisa mudar de lógica
A precificação tradicional com base em fluxo de caixa deve agora incorporar simulações tributárias em múltiplos cenários.
Contratos devem contemplar imprevisibilidade
Sem cláusulas para ajuste de preço ou metas em caso de aumento de carga fiscal, as partes ficam vulneráveis a disputas pós-fechamento.
Créditos fiscais viram ativo de M&A
Empresas com créditos tributários acumulados podem acelerar negociações ou atrair compradores que enxergam potencial de compensação ou monetização.
A Play9 Content Group, mediatech fundada por João Pedro Paes Leme e Felipe Neto, anunciou a criação de uma holding composta por quatro empresas independentes: Play9 (casting), PlayGround (marketing), PlayAction (produção) e PlayNest (nano-influenciadores). Essa reestruturação visa dar maior autonomia a cada divisão, permitindo que busquem recursos e realizem fusões e aquisições (M&As) de forma independente, sem alterar a estrutura societária da empresa.
O primeiro movimento estratégico da holding foi a aquisição do canal Top10, do YouTube, com 9,5 milhões de inscritos, sendo 40% da audiência internacional. Os fundadores Mateus Souza e Lucas Barrios permanecerão como sócios minoritários, e o pagamento será realizado em três parcelas, com valores não divulgados. Essa aquisição marca o primeiro teste da Play9 no mercado internacional.
Com faturamento de R$ 170 milhões em 2024, a Play9 mantém o fundo M4 Ventures como sócio e agora estrutura suas divisões para captar investimentos e realizar novas aquisições de forma independente, ampliando seu alcance e presença no mercado global.
Reestruturação em quatro empresas independentes: Play9 (casting), PlayGround (marketing), PlayAction (produção) e PlayNest (nano-influenciadores).
Aquisição do canal Top10: Primeira expansão internacional da Play9, com pagamento em três parcelas e participação minoritária dos fundadores.
Faturamento de R$ 170 milhões em 2024: Consolidação financeira que permite à holding buscar novos investimentos e aquisições.
Estrutura enxuta e ágil: Cada divisão da Play9 agora opera como uma empresa independente, facilitando a captação de recursos e a realização de M&As sem burocracia excessiva.
Expansão internacional: A aquisição do canal Top10 representa o primeiro passo da Play9 fora do Brasil, mirando no crescimento global.
Foco em resultados financeiros: Com um faturamento robusto, a Play9 está posicionada para explorar novas oportunidades de negócios e consolidar sua presença no mercado.
É graduanda em Letras pela UFMG, com atuação focada em comunicação digital, produção de conteúdo e estratégia de marketing. Tem experiência com criação e design de newsletters, marketing no Instagram, endomarketing, SEO, Google Analytics, copywriting, blogs, e produção de conteúdo para web. Domina ferramentas como Canva, WordPress, Google Ads, além de ter certificações em Marketing Digital, SEO, Analytics e Redação Web por instituições como Udemy, Sebrae, Rock Content e Rock University.
Escolha qual newsletter deseja receber: Finanças Corporativas ou Concessões e PPPs