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Motiva vence leilão da Fernão Dias e assume concessão com grandes investimentos – 16/12/2025

ÍNDICE

A Motiva vence leilão da Fernão Dias e assume concessão com grandes investimentos

Motiva

A Motiva saiu vencedora do leilão para operar a rodovia Fernão Dias (BR-381), que liga São Paulo a Belo Horizonte, assumindo a concessão até 2040. A empresa ofereceu o maior desconto na tarifa de pedágio (17,05%) e vai investir cerca de R$ 14,8 bilhões em modernização e obras ao longo dos próximos anos. O contrato inclui a construção de mais faixas, vias marginais e melhorias em segurança e infraestrutura. Esta foi a primeira vez que a concessionária anterior perdeu o ativo em um leilão competitivo.

  1. Resultado do leilão:
    A Motiva apresentou a melhor oferta ao propor o maior desconto sobre a tarifa de pedágio, superando as propostas da EPR e da concessionária anterior, garantindo a operação da rodovia até 2040.

  2. Valor e investimentos:
    O novo contrato prevê aproximadamente R$ 14,8 bilhões em melhorias ao longo dos 569 km da estrada, incluindo faixas adicionais, vias marginais e outras obras.

  3. Transformação do controle:
    Foi a primeira vez que a gestão da concessionária anterior mudou por meio de um leilão competitivo desse tipo, marcando um movimento importante no setor de concessões rodoviárias no país.

“Dia do Perdão”: nova lei no setor elétrico libera usinas e pode destravar 28 GW em projetos

Dia do perdão

A reforma do setor elétrico trazida pela Lei 15.269/2025 (antiga MP 1.304) criou um novo “dia do perdão” para resolver o impasse de usinas renováveis que ficaram sem contratos de uso de transmissão ou distribuição. Com isso, 667 usinas — principalmente eólicas e solares — que somam mais de 28 GW de capacidade poderão pedir a revogação das outorgas sem multas ou ajustar seus contratos dentro de 30 dias após a publicação da lei (até 24 de dezembro) para regularizar suas operações. A iniciativa busca principalmente destravar projetos parados da chamada “corrida do ouro” do setor elétrico e oferecer segurança jurídica para os empreendedores.

Especialistas destacam dois mecanismos da lei:

  • a anistia de penalidades para quem desistir de contratos problemáticos, e

  • a regularização de prazos e obrigações contratuais para aqueles que seguem adiante.

Há dúvidas sobre como a agência reguladora irá aplicar certas garantias, mas o entendimento é que a lei facilita a revisão de cronogramas e obrigações sem ferir a lógica do setor.

  1. Lei 15.269/2025 ativa novo “dia do perdão”
    Permite que usinas que ficaram sem contratos de uso de transmissão/distribuição revoguem suas outorgas sem penalidades ou regularizem seus prazos — um alívio para projetos travados na burocracia.

  2. Impacto em empreendimentos renováveis
    667 usinas, com cerca de 28 GW de capacidade, principalmente eólicas e solares, poderão se beneficiar da regra ao destravar seus processos e seguir com obras ou ajustes contratuais.

  3. Prazo curto para aproveitar a medida
    Os responsáveis pelos projetos têm 30 dias a partir da publicação da lei, ou seja, até 24 de dezembro de 2025, para pedir a revogação das outorgas ou regularizar contratos sem incorrer em sanções.

BNDES mobiliza R$ 7 bilhões para florestas no Brasil, maior aporte da história do banco

BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, na COP30 em Belém, que já mobilizou R$ 7 bilhões para ações de conservação, recuperação e manejo de florestas brasileiras desde 2023 — o maior investimento da sua história no setor. Os recursos combinam crédito, garantias e apoio produtivo, alcançando projetos em todos os biomas do país. Com isso, já foram plantadas cerca de 280 milhões de árvores, recuperados 168 mil hectares, gerados 70 mil empregos e capturados 54 milhões de toneladas de CO₂ equivalente. A iniciativa está organizada pela plataforma BNDES Florestas, que agrupa programas de restauração ecológica, bioeconomia e inovação.

  1. R$ 7 bilhões mobilizados
    Recursos destinados à restauração e conservação florestal — o maior volume já mobilizado pelo banco no setor — combinando crédito, garantias e apoio produtivo.

  2. Impactos ambientais e sociais
    Aproximadamente 280 milhões de árvores plantadas, mais de 168 mil hectares recuperados, 70 mil empregos gerados e 54 milhões de toneladas de CO₂ equivalente capturadas.

  3. Plataforma BNDES Florestas
    A iniciativa reúne programas voltados à restauração ecológica, bioeconomia e inovação, atuando em todos os biomas brasileiros e conectando crédito com contratos de carbono e parcerias privadas.

Leilão da Compesa atrai 15 interessadas e pode impulsionar R$ 19 bi em investimentos no saneamento de Pernambuco

Compesa

O leilão das concessões parciais da Compesa — empresa estadual de saneamento de Pernambuco — terá 15 empresas interessadas e está marcado para o dia 18 de dezembro, na Bolsa de Valores B3 em São Paulo. A abertura das propostas ocorrerá no dia 11. As concessões envolvem serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto em duas regiões do estado, com um pacote de investimentos previsto em cerca de R$ 19 bilhões. A estatal segue responsável por captar e tratar a água, enquanto a iniciativa privada deve assumir os serviços de distribuição e esgoto em partes do estado.

Empresas têm visitado locais e buscado informações para avaliar os projetos antes do leilão, e só poderão participar efetivamente se apresentarem as garantias exigidas pelo edital na data de abertura das propostas.

  1. Número de interessadas e datas-chave:
    15 empresas demonstraram interesse no leilão, que terá propostas abertas em 11 de dezembro e será realizado em 18 de dezembro na B3.

  2. Escopo das concessões:
    São duas concessões parciais para operar serviços de distribuição de água e esgoto em áreas que incluem a Região Metropolitana do Recife até o Pajeú e o Sertão, com a companhia estadual mantendo a produção e tratamento primário.

  3. Volume de investimentos estimado:
    O pacote total de investimentos previstos nas duas concessões gira em torno de R$ 19 bilhões, incluindo obras de distribuição e coleta/tratamento de esgoto.

Alper Seguros conclui sua 71ª aquisição e acelera plano de M&A em 2025

Alper Seguros

A Alper Seguros iniciou 2025 com sua primeira transação de fusões e aquisições (M&A) no ano, marcando a 71ª aquisição da sua história ao comprar a Ducais, uma corretora de benefícios sediada em Belo Horizonte (MG). A operação faz parte de um plano de R$ 400 milhões reservado para M&As em 2025, com a meta de superar 10 aquisições no ano e fortalecer a atuação em diferentes segmentos do setor de seguros. Atualmente, a empresa administra cerca de 1,4 milhão de vidas e pretende alcançar R$ 5 bilhões em prêmios até o fim do ano. A aquisição já foi paga parcialmente (cerca de R$ 15 milhões) com o restante estruturado via receitas da própria Ducais.

  1. Aquisição estratégica em benefícios:
    A compra da Ducais fortalece a presença da companhia no segmento de benefícios (saúde, vida, odontológico e previdência), um dos principais pilares da receita atual da empresa.

  2. Plano agressivo de M&A em 2025:
    Com R$ 400 milhões separados para fusões e aquisições, a meta é realizar mais de 10 operações ao longo do ano, ampliando atuação geográfica e em segmentos variados.

  3. Objetivos financeiros:
    A corretora almeja terminar 2025 com R$ 5 bilhões em prêmios, consolidando crescimento e liderança no mercado de seguros brasileiro.

BRK Ambiental protocola IPO e pode encerrar jejum de ofertas na B3 após quase 4 anos

IPO

A BRK Ambiental protocolou um pedido de oferta pública inicial de ações (IPO) junto à CVM, dando início ao processo para abrir capital na B3 e possivelmente quebrar um jejum de quase quatro anos sem novas listagens no mercado brasileiro. A empresa de saneamento básico, controlada pela gestora canadense Brookfield Asset Management e com participação do FI-FGTS, busca registrar uma oferta que pode ser primária e secundária, com esforços de colocação também no exterior e no segmento de governança mais alto da bolsa, o Novo Mercado. A expectativa é que o IPO aconteça em fevereiro de 2026, com coordenadores já definidos pelos bancos.

  1. Pedido de IPO e quebra de jejum:
    A BRK Ambiental protocolou o pedido de registro do IPO na CVM, o que pode marcar o fim de quase quatro anos sem IPOs na B3 — uma das maiores “secas” de ofertas públicas iniciais da história recente da bolsa brasileira.

  2. Estrutura da oferta:
    A operação será estruturada como primária (captação para a companhia) e potencialmente secundária (venda de ações pelos atuais sócios), com esforços voltados também ao mercado internacional e listagem no Novo Mercado da B3, que exige padrões mais elevados de governança.

  3. Participação acionária e alcance:
    A gestora Brookfield controla cerca de 70% da empresa, com o FI-FGTS mantendo os 30% restantes. A BRK opera concessões de saneamento em mais de uma dezena de estados brasileiros, com cidades-chave como Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Recife (PE) entre suas áreas de atuação.

Patria adquire R$ 8 bi em fundos da RBR e reforça liderança no mercado imobiliário

Patria

O Patria Investimentos fechou a compra de 12 fundos imobiliários listados geridos pela RBR Asset, totalizando cerca de R$ 8 bilhões em ativos sob gestão. A operação, realizada a um múltiplo aproximado de 6 % do patrimônio, deve ser concluída nos próximos 30 dias e não envolve transferência de pessoal da outra gestora. Com a aquisição, o gestor independente amplia sua presença no mercado e passa a administrar cerca de R$ 38 bilhões em ativos imobiliários, consolidando-se como um dos principais players em fundos imobiliários no Brasil. Entre os fundos envolvidos estão veículos focados em crédito imobiliário. A estratégia do grupo agora passa por organizar e integrar os veículos com foco em crescimento orgânico após um ciclo intenso de M&A.

Principais pontos da notícia

  1. Aquisição de fundos e valor envolvido:
    O gestor comprou 12 FIIs com cerca de R$ 8 bi em ativos, em uma transação feita a um múltiplo de aproximadamente 6 % do AuM, reforçando sua plataforma imobiliária.

  2. Crescimento na gestão de ativos:
    Com essa operação, a gestora amplia seu portfólio para cerca de R$ 38 bi em ativos imobiliários sob administração, reforçando sua posição de destaque no setor de fundos imobiliários.

  3. Estratégia pós-aquisição:
    Após um período intenso de aquisições, a empresa pretende focar em crescimento orgânico, integrando e reorganizando os fundos comprados para gerar mais liquidez, eficiência e oportunidades para os investidores.

JHSF realiza maior IPO do setor imobiliário ao vender estoques por R$ 5,2 bi

IPO

A JHSF anunciou a venda de estoques de incorporação por R$ 5,2 bilhões por meio de um IPO imobiliário, considerado o maior já feito no setor no Brasil. A operação envolve a oferta de imóveis que ainda estavam em desenvolvimento, permitindo à empresa transformar ativos em caixa para fortalecer o balanço e financiar novos projetos. Os recursos serão usados para melhorar a estrutura de capital e apoiar o crescimento futuro da companhia em empreendimentos residenciais e comerciais de alto padrão. A oferta chamou atenção por sua escala e por movimentar o mercado de capitais imobiliário, impulsionando liquidez e abrindo espaço para outros players aproveitarem a estratégia.

Principais pontos da notícia

  1. Valor da operação:
    A oferta pública inicial movimentou R$ 5,2 bi por meio da venda de estoques de incorporação, convertendo projetos em andamento em caixa imediato para a empresa.

  2. Impacto no mercado imobiliário:
    Foi o maior IPO do setor no Brasil, destacando a importância da operação para aumentar liquidez e abrir precedentes para novas ofertas semelhantes.

  3. Objetivos estratégicos:
    O montante captado vai reforçar o capital da incorporadora e financiar o desenvolvimento de novos empreendimentos residenciais e comerciais de alto padrão.

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