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Mercado projeta Selic menor só em 2026 – 16/09/2025

Índice

Mercado espera que Selic permaneça em 15% nesta semana
mercado Selic

A taxa básica de juros (Selic) no Brasil, atualmente fixada em 15% ao ano, deve ser mantida nesse patamar na reunião do Copom marcada para esta semana. Analistas do mercado financeiro apostam unanimemente nessa paralisação. As expectativas de inflação estão sendo ligeiramente ajustadas para baixo, mas ainda acima da meta oficial — mesmo assim, não há sinais suficientes para uma mudança imediata da política monetária.

Destaques principais

  • Taxa atual da Selic: 15% ao ano.

  • Expectativa de mercado: manutenção da Selic em 15% nesta semana no encontro do Copom.

  • Previsão 2026: mercado projeta queda gradual a partir do próximo ano, com estimativa de Selic para o fim de 2026 em cerca de 12,38%.

  • Inflação esperada para 2025: cerca de 4,83%, ajustada levemente para baixo.

  1. Selic parada = cautela do BC
    O Banco Central está sinalizando que quer avaliar o efeito dos juros já elevados, sem apertar mais, até perceber melhor como a inflação responde.

  2. Inflação ainda alta, mas cenário melhora
    As projeções apontam para inflação menor que antes, mas ainda acima da meta — justificativa forte para manter os juros altos.

  3. Olho em 2026
    Embora a Selic fique estável agora, o mercado já prevê cortes a partir do ano que vem, desde que as condições — como inflação mais contida e atividade econômica mais estável — permaneçam favoráveis.

SumUp busca IPO com valuation de até US$ 15 bilhões
mercado

A fintech britânica conhecida pelas maquininhas de cartão, SumUp, está planejando abrir capital (IPO) nos próximos doze meses, com expectativa de valuation entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões. A empresa analisa listar suas ações em Londres ou Nova York, e pretende levantar recursos para adquirir concorrentes no setor de pagamentos.

Destaques principais

  • Valor esperado no IPO: US$ 10–15 bilhões.

  • Mercados potenciais para listagem: Londres ou Nova York.

  • Objetivo da operação: captar para consolidação (aquisição de rivais).

Ponto Explicação
Valuation ambicioso Avaliar a empresa entre US$ 10 e 15 bi mostra confiança alta no crescimento e na participação no mercado de pagamentos.
Estratégia de crescimento externo O plano de usar parte do IPO para comprar concorrentes indica que SumUp quer ganhar escala rapidamente além de crescer organicamente.
Escolha de mercado de capitais Listar em uma bolsa internacional grande (Londres ou NY) pode trazer mais visibilidade, liquidez e acesso a investidores globais.

Pague Menos estuda oferta subsequente de ações de R$ 250 milhões para fortalecer caixa
Valuation Pague Menos

A rede de farmácias Pague Menos está avaliando realizar uma oferta subsequente de ações no valor de R$ 250 milhões. A intenção é captar recursos no mercado para reforçar sua estrutura financeira, possivelmente para investir em expansão ou quitar dívidas. A operação ainda está em fase preliminar, sem valores fechados ou datas definidas.

Destaques principais

  • Valor estimado da oferta: R$ 250 milhões

  • Empresa: Pague Menos

  • Tipo de operação: oferta subsequente de ações

  • Objetivo: captação de recursos para fortalecer caixa / estrutural financeira

  1. O que é oferta subsequente?
    É quando uma empresa já listada em bolsa emite novas ações para levantar recursos, diferente do IPO que era o momento inicial de abertura de capital.

  2. Por que usar esse instrumento?
    Permitirá à empresa obter dinheiro sem aumentar dívida, servindo para investimento, expansão ou melhorar liquidez financeira.

  3. Riscos e impactos para acionistas
    A emissão nova pode causar diluição (redução da fatia percentual de quem já possui ações) caso eles não participem; também depende do momento de mercado para o preço ser favorável.

Advent se aproxima de comprar Sonda Supermercados em operação que pode bater recorde

A gestora de private equity Advent está em negociações avançadas para adquirir o grupo Sonda Supermercados, com estimativa de R$ 3,5 bilhões no valor de transação. O negócio inclui todas as 40 lojas da bandeira Sonda mais as cinco da Cobal Supermercados. Espera-se que a receita bruta do grupo para 2025 fique em torno de R$ 6,5 bilhões. Apesar disso, a Sonda afirmou oficialmente que não há negociação em andamento; ou seja, informação ainda é incerta.

Destaques principais

Item Informação-chave
Comprador em negociação Advent (private equity)
Valor estimado da compra R$ 3,5 bilhões
Receita projetada de 2025 R$ 6,5 bilhões
Empreendimentos incluídos 40 unidades Sonda + 5 unidades Cobal
Negativa oficial A Sonda nega que haja negociação em andamento
  1. Potencial do varejo alimentar
    Se concretizado, o acordo seria um dos maiores negócios no setor, mostrando que private equity vê expansão e valor no mercado de supermercados.

  2. Divergência entre rumores e declaração
    Fontes vinculadas ao mercado afirmam que as conversas já estão “na reta final”, mas a empresa alvo nega oficialmente qualquer negociação — sinal de que ainda pode haver barreiras ou ajustes.

  3. Importância estratégica dos ativos envolvidos
    Incluir tanto lojas Sonda quanto unidades da Cobal amplia o alcance em regiões distintas, o que fortalece a expansão geográfica e a eficiência operacional para o provável comprador.

Mais de R$ 246 milhões investidos: FIIs reforçam portfólio em logística e varejo

Essa semana o mercado de Fundos Imobiliários (FIIs) teve movimentação forte, com mais de R$ 246 milhões em aquisições nos setores de logística e varejo. As operações refletem busca por contratos de locação de longo prazo, inquilinos sólidos e diversificação geográfica.

Alguns destaques:

  • O TRXF11 comprou 43,82% de imóvel logístico locado ao Mercado Livre em Araucária (PR). A área tem 39,9 mil m², contrato atípico de 10 anos e aporte feito em parcelas.

  • O GGRC11 aprovou aquisição de imóvel em Quatro Barras (PR), locado para a Renault, em transação de R$ 214 milhões envolvendo cotas dos fundos.

  • No varejo, o GARE11 comprou duas lojas no Rio Grande do Sul por R$ 32,3 milhões, ambas locadas para empresa de atacarejo do Grupo Imec, com pagamento à vista.

Principais pontos da notícia

Aspecto Detalhe
Volume das aquisições Mais de R$ 246 milhões nessa semana nos setores de logística e varejo.
Imóvel logístico importante TRXF11 adquiriu quase 44% de imóvel para o Mercado Livre, contrato de longo prazo.
Investimento no varejo GARE11 comprou duas lojas por R$ 32,3 milhões, paga à vista, com cap rate de ~10,20%.
  1. Busca por previsibilidade
    Investir em contratos de locação atípicos (mais longos, mais seguros) reduz risco, gera fluxo estável de renda para o fundo.

  2. Diversificação geográfica
    Comprar imóveis em diferentes cidades e estados ajuda o fundo a não ficar exposto apenas a uma região — protege contra oscilações locais.

  3. Varejo com bom rendimento
    Mesmo com juros altos, operações de varejo continuam interessantes quando feitas para inquilinos fortes e com pagamento à vista — o retorno (cap rate) tende a compensar o risco.

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