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Finanças corporativas
Infraestrutura e Concessões

O fundo Kinea Investimentos está de olho no calendário de leilões e concessões programados para 2026. Com a previsão de diminuição dos juros e um cronograma robusto de novos projetos de infraestrutura, a gestora entende que há espaço para ampliar investimentos em áreas como rodovias, saneamento e data-centers. A estratégia surge no momento em que o governo federal planeja liberar uma série de leilões em rodovias e ferrovias, o que pode gerar boas oportunidades para quem aposta no setor.
Calendário pesado de leilões e concessões em 2026 — o governo planeja realizar 21 leilões (13 rodoviários + 8 ferroviários).
Investimentos estimados em infraestrutura — os projetos têm potencial de movimentar cerca de R$ 288 bilhões no total.
Kinea de olho nas oportunidades — com a queda de juros e o cronograma robusto, a gestora vê chance de investir mais em rodovias, saneamento e infraestrutura de dados.
Leilões = mais obras pela frente — com 21 concessões previstas, isso significa novas estradas, ferrovias e outros projetos de infraestrutura que o país há muito planeja.
Dinheiro grande em jogo (R$ 288 bilhões) — esse montante expressivo indica que o governo espera investir pesado — e quem já estiver posicionado pode se beneficiar desse esforço.

Os investimentos diretos estrangeiros (IED) no Brasil voltaram a subir, com entradas líquidas de US$ 10,7 bilhões em setembro o maior montante para o mês em cinco anos. Apesar desse impulso, as fusões e aquisições (M&A) ainda seguem tímidas: entre janeiro e outubro de 2025 foram registradas 530 operações, o menor total desde 2020, e apenas duas das dez maiores transações tiveram participação estrangeira. Segundo analistas da Seneca Evercore, a expectativa é que esse capital recém-chegado comece a se converter em M&A ao longo da primeira metade de 2026 — essas operações demoram vários meses para se concretizar.
US$ 10,7 bilhões em IED em setembro — o maior fluxo mensal no período recente.
530 fusões e aquisições em 2025 (até outubro) — o menor número desde 2020, mesmo com o aumento do investimento estrangeiro.
Somente 2 das 10 maiores M&As tiveram estrangeiros como compradores — participação internacional ainda fraca.
O retorno de capital estrangeiro mostra que o Brasil continua atraindo investidores — e o IED voltou a subir com força.
Mesmo assim, 2025 não foi um bom ano para fusões e aquisições: o mercado de M&A segue devagar.
A virada só deve acontecer em 2026, quando parte desse capital estrangeiro deve virar investimentos concretos em aquisições.

A estatal Petrobras divulgou seu novo plano estratégico para o período de 2026 a 2030. Está previsto um investimento total de US$ 109 bilhões, com foco em exploração e produção de petróleo enquanto áreas de energia renovável e descarbonização sofreram cortes. A empresa estima distribuir entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em dividendos ordinários aos acionistas nesse período. Apesar do plano ser visto como equilibrado por muitos analistas, há preocupação devido às premissas usadas, especialmente os preços do petróleo (Brent), considerados otimistas.
US$ 109 bilhões em investimentos até 2030 — leve redução (-1,8%) em relação ao plano anterior.
Dividendos ordinários entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões — sem previsão de dividendos extraordinários, diferentemente do plano anterior.
Maior aposta em petróleo e gás, menos foco em energia limpa — cortes nos investimentos em energias de baixo carbono e descarbonização; priorizado o segmento de Exploração & Produção.
Menos gasto, foco no que dá lucro — a empresa reduziu investimentos em projetos “verdes” e concentrou recursos em petróleo e gás, o que tende a gerar retorno mais previsível no curto/médio prazo.
Dividendos continuam altos — mas só os “normais” — os acionistas podem esperar bons proventos, porém sem os extras que vinham antes; o valor depende de o preço do petróleo se manter favorável.
Cuidado com o “mas” do plano — o plano está bem desenhado, mas se o preço do petróleo cair ou a economia global vacilar, os dividendos e o fluxo de caixa podem sofrer bastante.

O preço do ouro passou de US$ 4.000 por onça, um recorde refletindo o que muitos analistas chamam de “choque de confiança” no sistema monetário global. A valorização brota de um cenário de incertezas: dívidas públicas crescentes, bancos centrais com balanços inflados e juros reais persistentemente baixos. Neste contexto, o ouro volta a ser visto como porto-seguro, não só por investidores privados, mas também por bancos centrais (como os de países que buscam diversificar reservas e reduzir a dependência do dólar).
Ouro acima de US$ 4.000 por onça — marca histórica alcançada em 2025.
Alta demanda global por ouro como reserva de valor — refletindo desconfiança nas moedas fiduciárias e nas instituições monetárias.
Bancos centrais na dianteira — vários países vêm acumulando ouro para blindar reservas e mitigar riscos geopolíticos ou de instabilidade cambial.
Moedas fragilizadas = ouro valorizado — cada vez que a confiança nas moedas cai (devido a dívidas, inflação ou incerteza econômica), o ouro brilha: ele é visto como “riqueza real”, não dependente de promessas.
Reserva global se ajusta ao novo mundo — bancos centrais preferem ouro agora para proteger seus cofres contra flutuações de câmbio e instabilidades políticas; o metal funciona como seguro.
Ouro volta como “porto seguro universal” — investidores e governos estão olhando para o ouro não como luxo, mas como proteção: segurança quando o resto parece incerto.

O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou que fará dois leilões de transmissão de energia elétrica em 2026 — um no primeiro semestre e outro no segundo. Juntos, os certames devem atrair cerca de R$ 25 bilhões em investimentos. O primeiro leilão vai contemplar cerca de 888 km de novas linhas em 12 estados, com aporte estimado em R$ 5,7 bilhões. Já o segundo, maior, promete mais de R$ 20 bilhões para expandir a malha de transmissão em mais de 3.500 km. As obras pretendem reforçar a rede elétrica e garantir segurança energética para o país.
R$ 25 bilhões totais previstos — soma dos dois leilões de 2026 anunciados pelo Ministério.
Primeiro leilão: R$ 5,7 bilhões para 888 km de linhas — será realizado no primeiro semestre e abrange 12 estados.
Segundo leilão: mais de R$ 20 bilhões e 3.500 km de expansão — alvo será ampliar a malha de transmissão em todo o país.
Vai ter obra pesada no setor de energia — com milhões investidos, vão nascer várias novas linhas de transmissão, melhorando o alcance da energia elétrica por todo o Brasil.
Dinheiro público + privada investido junto — os recursos previstos atraem empresas para tocar os projetos, o que pode modernizar a malha elétrica e gerar emprego.
Energia mais segura e confiável — o plano do governo tenta garantir que a eletricidade chegue de forma estável e confiável, inclusive para regiões distantes, fortalecendo a infraestrutura nacional.

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 4,64 bilhões para que a Aena realize obras de expansão, modernização e manutenção em 11 aeroportos brasileiros — com destaque para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O projeto busca ampliar a estrutura, aumentar a capacidade de passageiros e melhorar o conforto e a segurança nos terminais. Ao todo, o investimento previsto chega a R$ 5,7 bilhões, incluindo debêntures e linha de crédito. As obras têm prazos: os aeroportos menores devem ser entregues até junho de 2026, e o terminal em Congonhas até junho de 2028.
R$ 4,64 bilhões aprovados pelo BNDES para obras em 11 aeroportos administrados pela Aena.
Investimento total de R$ 5,7 bilhões, considerando debêntures e financiamento adicional, para modernização dos terminais.
Aeroporto de Congonhas recebe cerca de R$ 2 bilhões para construir um novo terminal de passageiros (expandindo de 40 mil m² para 105 mil m²), ampliar pátio de aeronaves e aumentar número de pontes de embarque.
Modernização generalizada — vários aeroportos vão ser reformados ou ampliados para atender ao crescimento de passageiros e melhorar conforto e segurança.
Congonhas no centro das atenções — o terminal mais usado vai ganhar um “upgrade” grande, o que pode reduzir filas, atrasos e melhorar a experiência de quem voa a São Paulo.
Impacto econômico + infraestrutura + emprego — o financiamento incentiva obras, melhora a malha aeroportuária e deve gerar empregos diretos e indiretos durante a construção e após a conclusão.
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É graduanda em Letras pela UFMG, com atuação focada em comunicação digital, produção de conteúdo e estratégia de marketing. Tem experiência com criação e design de newsletters, marketing no Instagram, endomarketing, SEO, Google Analytics, copywriting, blogs, e produção de conteúdo para web. Domina ferramentas como Canva, WordPress, Google Ads, além de ter certificações em Marketing Digital, SEO, Analytics e Redação Web por instituições como Udemy, Sebrae, Rock Content e Rock University.
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