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Finanças corporativas
A Fapes, fundo de pensão dos funcionários do BNDES, decidiu zerar sua participação nos shoppings BarraShopping (RJ) e MorumbiShopping (SP), gerando um retorno líquido de R$ 925 milhões com as transações.
A Multiplan e a Previ, ambos já coproprietários dos empreendimentos, exerceram o direito de preferência e adquiriram a fatia da Fapes:
BarraShopping: cada um pagou R$ 362,5 milhões pela participação de 7,5% — totalizando R$ 725 milhões.
MorumbiShopping: apenas a Previ comprou os 4% detidos pela Fapes, por R$ 200 milhões.
Apesar da Fapes ter avaliado os ativos em R$ 839 milhões, o processo competitivo atraiu ofertas superiores, o que resultou no valor final mais alto.
Ponto | Explicação |
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1. Liquidez estratégica | A Fapes optou por desinvestir desses ativos clássicos para aumentar a flexibilidade na gestão de seu portfólio de benefícios. |
2. Autoavaliação prometida | O valor da operação (R$ 925 milhões) superou as estimativas de avaliação (R$ 839 milhões), mostrando força competitiva na negociação. |
3. Consolidação por investidores fortes | A maior concentração por parte da Multiplan e Previ aponta para uma consolidação na gestão desses empreendimentos — reforçando controle e potencial sinergia. |
O Mercado Livre está ampliando sua presença no setor de saúde ao anunciar a aquisição da Target, farmácia localizada no Jabaquara, Zona Sul de São Paulo. A transação foi confirmada pela própria empresa, embora o valor não tenha sido revelado.
A Target — nome fantasia da Cuidamos Farma Ltda. — pertence à Memed, startup de prescrição médica digital com forte atuação no mercado, controlada pela DNA Capital.
A compra, conduzida via a subsidiária K2I Intermediação, está em análise no Cade.
Nova frente de atuação no varejo
A operação abre caminho para que o Mercado Livre ofereça medicamentos sem prescrição (OTC) online, como analgésicos e antigripais — segmento ainda em expansão no e-commerce brasileiro.
Preservar o core business e explorar sinergia
A Target será integrada com cautela, aproveitando o know-how de logística da Kangu e mantendo o foco da Memed na digitalização da saúde.
** Mercado OTC em alta**
As vendas de remédios sem receita cresceram 12% em 2024 no Brasil, segundo a IQVIA — e a concorrência nesse segmento está esquentando com entrada de supermercados e marketplaces.
Comprador: Mercado Livre (via K2I Intermediação)
Alvo da operação: Target — Cuidamos Farma Ltda., do grupo Memed
Status regulatório: Submetida ao Cade
Objetivo estratégico: Expandir para o mercado de OTC online
Hoje, a Reag Investimentos lidera entre as gestoras independentes do Brasil, com aproximadamente R$ 341,5 bilhões em ativos sob gestão (AUM), segundo ranking da Anbima até julho de 2025.
Em 2020, estima-se que o AUM estava em torno de R$ 2,5 bilhões, conforme o dado que você mencionou — indicando uma escalada extraordinária ao longo de cinco anos.
Esse salto foi possibilitado por uma série de aquisições estratégicas, integrando gestoras como Rapier, Quadrante, Quasar Asset, Empírica, Berkana e Hieon.
O crescimento foi consistente: a Reag dobrou de tamanho em apenas dois anos e manteve forte ritmo nos seguintes, com relatórios apontando alta de +118% em 2021, +28% em 2022 e +141% em 2023, alcançando cerca de R$ 140 bi AUM no fim de 2023.
Destaque | Detalhes |
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AUM atual | Aproximadamente R$ 341,5 bilhões |
AUM estimado há 5 anos | Cerca de R$ 2,5 bilhões |
Principais drivers | Aquisições de mais de 6 gestoras independentes |
Taxa de crescimento | Crescimento explosivo entre 2020 e 2025 |
Escalabilidade acelerada
Reag passou de uma gestora média para a maior casa independente do país em tempo recorde — impulsionada por fusões bem alinhadas.
Estratégia de aquisições como motor de expansão
Ao incorporar gestoras com expertise em fundos, crédito e wealth, a Reag ampliou sua presença e diversificação de produtos.
Resultados consistentes e robustos
Mesmo após grandes expansões, os dados da Anbima e desempenho reportado confirmam solidez operacional e consistência estratégica.
As empresas investidas por fundos de private equity dispararam em receita, mas ainda enfrentam dificuldades em gerar retorno proporcional aos investidores. Apesar do crescimento expressivo no faturamento, os desafios operacionais e de governança têm limitado a eficiência e os ganhos de saída, evidenciando a distância entre expansão de negócios e criação de valor no mercado brasileiro.
Destaque | Detalhe |
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Receitas das investidas | Crescimento consistente, mas ainda não se converte em lucros aos cotistas |
Distribuições caem | Retornos caíram de ~29% para ~11% do NAV médio |
Estratégias alternativas | Gestores recorrem a fundos de continuação para gerar liquidez, com riscos adicionais |
Volume não é igual a retorno
Mesmo com receita alta nas empresas investidas, isso não significa que o dinheiro está chegando ao bolso do investidor — a remuneração prática continua limitada.
Liquidez em foco…mas com custos
Para driblar a dificuldade de saída via M&A ou IPO, os gestores usam fundos de continuação para “desinvestir internamente”. A manobra garante fluxo para os cotistas, mas pode comprometer a governança e a alignação dos interesses.
Expectativas desalinhadas
Há discrepância entre o desempenho operacional das investidas e o retorno efetivo — o setor precisa inovar em modelos de retorno, pois a confiança do investidor é fundamental para o ciclo de captação.
O Banco Central aprimora o Mecanismo Especial de Devolução (MED), ferramenta usada para reembolsar vítimas de fraudes no Pix. Agora, além de rastrear transações desde a conta original, o sistema passará a seguir o “caminho do dinheiro”, identificando movimentações posteriores entre contas, o que aumenta as chances de recuperar os valores desviados.
Também será possível contestar transações diretamente pelo aplicativo bancário — sem precisar falar com atendentes — a partir de 1º de outubro.
O novo MED estará disponível a partir de 23 de novembro de 2025 (opcional) e será obrigatório a partir de 2 de fevereiro de 2026.
Recurso | O que muda e por quê |
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Rastreamento avançado | Identifica contas usadas por golpistas após fraude — não apenas a original |
Contestação digital | Registro de devolução pode ser feito no app — mais agilidade |
Prazos definidos | Opção a partir de 23/11/2025 e obrigatoriedade em 02/02/2026 |
Mais chances de reaver o dinheiro
O rastreamento completo das transferências dificulta que fraudadores escapem após esvaziar contas, aumentando a efetividade do ressarcimento.
Agilidade que facilita a vítima
Ao permitir contestação via app, o BC reduz burocracia, acelera bloqueio de recursos e eleva a probabilidade de recuperação quando ainda há saldo disponível.
Melhor defesa à vista
Com prazos claros para implementação — opcional em novembro e obrigatório em fevereiro — o Pix reforça sua segurança de forma estruturada e crescente.
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É graduanda em Letras pela UFMG, com atuação focada em comunicação digital, produção de conteúdo e estratégia de marketing. Tem experiência com criação e design de newsletters, marketing no Instagram, endomarketing, SEO, Google Analytics, copywriting, blogs, e produção de conteúdo para web. Domina ferramentas como Canva, WordPress, Google Ads, além de ter certificações em Marketing Digital, SEO, Analytics e Redação Web por instituições como Udemy, Sebrae, Rock Content e Rock University.
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