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Finanças corporativas
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O Cade decidiu incluir a Petlove no processo que avalia a fusão entre Petz e Cobasi, duas grandes varejistas do setor pet no Brasil. A análise busca entender se a união pode afetar a concorrência e prejudicar consumidores, já que as empresas juntas dominariam uma fatia importante do mercado de produtos para animais.
A Petlove, que atua com e-commerce de produtos pet, foi incorporada para garantir uma avaliação mais completa, já que a operação online tem grande peso no setor. O Cade quer verificar se a concentração pode gerar práticas anticoncorrenciais ou limitar a oferta e a variedade para os clientes.
O órgão pediu mais informações às empresas para aprofundar a análise e definir se a operação deve ser aprovada com restrições ou vetada.
Empresas envolvidas: Petz, Cobasi e Petlove (e-commerce).
Objetivo: Avaliar impacto da fusão no mercado pet e na concorrência.
Ação do Cade: Inclusão da Petlove na investigação e solicitação de informações complementares.
Fusão avaliada: Quando duas empresas grandes se juntam, pode diminuir a concorrência, o que preocupa órgãos reguladores.
Mercado online incluído: Incorporar a Petlove na análise é importante porque o comércio eletrônico tem grande impacto no setor.
Próximos passos: Cade ainda analisa e pode aprovar, impor condições ou vetar a fusão para proteger o consumidor.
O Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, elevou a projeção da taxa Selic para o final de 2025, de 14,75% para 15% ao ano. O ajuste reflete expectativas de maior inflação e incertezas econômicas. A Selic, taxa básica de juros, influencia todo o custo do crédito no país.
Além disso, o dólar teve alta, chegando a R$ 5,52, devido à cautela no mercado causada por tensões geopolíticas globais, como conflitos internacionais e preocupações econômicas. Essa volatilidade impacta a economia doméstica, pressionando preços e investimentos.
Selic prevista: 15% ao ano até o final de 2025 (antes 14,75%).
Dólar em alta: R$ 5,52, por conta de tensões globais.
Impacto: Juros altos e câmbio mais caro influenciam inflação e crédito.
Taxa Selic: É o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação, influenciando empréstimos e financiamentos.
Dólar caro: Quando a moeda americana sobe, produtos importados ficam mais caros, afetando o preço final ao consumidor.
Tensões geopolíticas: Conflitos e instabilidades no mundo geram medo nos investidores, aumentando a cautela e a volatilidade do mercado.
O Parlamento iraniano aprovou, em resposta a ataques dos EUA, o fechamento do Estreito de Ormuz um canal marítimo estratégico por onde passa cerca de 21% do petróleo mundial. O país condiciona essa medida à aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional e do líder Ali Khamenei.
Essa rota conecta o Golfo Pérsico ao Mar de Omã e é essencial para exportadores da região, como Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait, Iraque e Irã. A seguradora ING estima que um bloqueio elevador poderia levar o preço do barril a US$ 120, com chances de passar de US$ 150 até o fim do ano.
Além disso, o impacto também afetaria o preço do gás natural, que já vinha em alta com a escalada do conflito no Oriente Médio.
Fechamento proposto: Parlamento aprovou medida, agora depende do Conselho e do líder máximo.
Impacto no petróleo: 21% da produção global trafega por Ormuz.
Efeito no preço: Barril pode chegar a US$ 120–150; tensão também aumenta valor do gás.
Estreito de Ormuz – Canal entre Irã e Omã, crucial para o tráfego marítimo de petróleo e gás.
Bloqueio ameaça – Se fechado, pode disparar o preço do petróleo, atingindo até US$ 150/barril.
Escalada política – Irã pressiona após ataques dos EUA; medida ainda depende de instâncias superiores.
Fonte: Pipeline Valor
O International Accounting Standards Board (IASB) aprovou emendas ao IFRS 9 que restringem transferências de ativos entre carteiras de negociação (trading) e de investimento/retorno ao valor justo (banking), visando melhorar a transparência contábil. Essas alterações serão obrigatórias para demonstrações financeiras com início em 1º de janeiro de 2026.
O impacto principal recairá sobre bancos, que precisarão registrar provisões para perdas de crédito (PDD) de forma mais antecipada. O Banco Central prevê que, embora haja maior rigor na contabilização, o sistema financeiro do Brasil está em condições de lidar com essas exigências sem risco sistêmico.
Data de vigência: 1º de janeiro de 2026 (períodos anuais iniciados nessa data).
Regras IFRS 9: limita transferências entre carteiras e exige maior transparência.
Provisões antecipadas: impacto esperado em bancos, sem risco ao sistema, segundo o BC.
Nova norma (IFRS 9): visa padronizar onde e como ativos são registrados no balanço, evitando arbitragens contábeis.
Prazo exato: mudanças começam em 1º de janeiro de 2026 — importante para planejamento contábil.
Reforço prudencial: bancos terão que identificar perdas esperadas mais cedo, fortalecendo a solidez do setor, sem ameaças ao sistema financeiro.
De acordo com um levantamento da KPMG sobre operações de fusões e aquisições (M&A), o setor de mineração registrou seis transações no primeiro trimestre de 2025 — o dobro do número visto no mesmo período de 2024 . Esse desempenho caminha na direção oposta ao observado no mercado geral, que apresentou queda de 6% no total de M&A em diversos setores .
O aumento no número de negócios foi impulsionado principalmente por três grandes operações envolvendo minerais estratégicos e pela gestão ativa de portfólios. Um exemplo é a venda pela Cosan de sua participação de R$ 9,1 bilhões na Vale, seguida pela aquisição pela Vale da parcela da Baoshan Iron & Steel na Baovale. A companhia Anglo American também vendeu seu negócio de níquel no Brasil por até US$ 500 milhões.
Além disso, houve três transações no mercado fechado: aquisição de um projeto greenfield de minerais críticos por uma empresa chinesa, compra de direitos minerais na Bahia por um investidor americano e uma fusão envolvendo uma mineradora brasileira e uma canadense.
Operações no trimestre: 6 negócios no setor de mineração (2× mais que em 2024).
Grandes transações: Cosan vendeu R$ 9,1 bilhões na Vale; Vale comprou participação da Baoshhan; Anglo American vendeu níquel por US$ 500 milhões.
M&A estratégicos: Incluíram projetos greenfield e aquisições de direitos minerais nacionais e internacionais.
Crescimento expressivo: O número de operações dobrou em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, mostrando maior dinamismo no segmento.
Operações relevantes: Transações bilionárias reforçam que mineradoras estão reestruturando seus ativos com foco em minerais estratégicos.
Diversificação de compradores: Investidores vêm de vários países — China, EUA e Canadá — atraídos por projetos nacionais de grande porte.
O modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Brasil ainda não trouxe os resultados financeiros esperados. Segundo a consultoria Sports Value, os 11 principais clubes que adotaram esse formato acumularam prejuízo líquido de R$ 1,04 bilhão em 2024, um aumento de sete vezes em relação aos R$ 141 milhões de 2023, considerando somente aqueles que já divulgaram balanço.
Desses clubes, somente Cuiabá fechou o ano no azul, com lucro de R$ 64,8 milhões, impulsionado principalmente pela venda de direitos econômicos de jogadores o faturamento foi de R$ 218,8 milhões, 33% maior que em 2023.
Por outro lado, o grande destaque negativo foi o Atlético Mineiro, que registrou prejuízo de R$ 299,4 milhões, mesmo com receita histórica de R$ 674 milhões (+46%). O aumento dos gastos financeiros incluindo mais de R$ 500 milhões em juros — e o crescimento da dívida líquida de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,4 bilhão foram os principais fatores desse resultado.
Também preocupante foi o desempenho do Coritiba, que passou de lucro de R$ 34,7 milhões em 2023 para um prejuízo de R$ 139,4 milhões em 2024, pressionado por investimentos e rebaixamento que reduziram receitas com transmissão.
Amir Somoggi, da Sports Value, alerta que o modelo público de clube-empresa está longe de ser sustentável. Ele defende uma regulação mais clara e maior controle sobre o endividamento dessas entidades.
Prejuízo total: R$ 1,04 bilhão em 2024 (7× mais que em 2023).
Destaque positivo: clube com lucro de R$ 64,8 milhões, faturamento de R$ 218,8 milhões.
Pior desempenho: clube com receita recorde de R$ 674 milhões e prejuízo de R$ 299,4 milhões.
SAF ainda no vermelho – Embora atraiam investidores, os clubes seguem com lucros tímidos ou negativos, gerando risco para o modelo.
Vendas de jogadores fazem diferença – No caso do clube lucrativo, mais da metade da renda veio da negociação de atletas.
Dívidas pressionam os grandes – Mesmo os clubes com alta receita enfrentam prejuízo devido a juros altos e endividamento elevado.
A Selbetti Tecnologia planeja investir cerca de R$100 milhões em aquisições ao longo de 2025, reforçando seu crescimento por meio da compra de cinco empresas, três delas já efetivadas: Euax, Unirede e Eiprice. A Eiprice, adquirida recentemente, foi a 43ª aquisição da companhia desde 2014.
Em 2024, a empresa fez sete aquisições e registrou um faturamento de R$655 milhões, um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. A estratégia tem como objetivo alcançar R$1 bilhão em receita até 2026, consolidando sua presença no mercado de integração de softwares.
Investimento previsto: R$100 milhões para cinco aquisições em 2025.
Aquisitions anteriores: Euax, Unirede e Eiprice; total de 43 compras desde 2014.
Resultados 2024: Faturamento de R$655 milhões (+18%); meta de R$1 bilhão em 2026.
Aquisições estratégicas: Compras devem ampliar portfólio e receita, acelerando crescimento.
Histórico consistente: Já são 43 operações desde 2014 e sete só em 2024 — Selbetti tem apetite ativo por M&A.
Meta ambiciosa: Entrar no clube do bilhão em faturamento até 2026 mostra foco em expansão sólida.
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