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Finanças corporativas

Infraestrutura e Concessões

Fusão entre Petz e Cobasi é aprovada com restrições pelo Cade e inclui desinvestimentos de lojas – 23/12/2025

ÍNDICE

Mota-Engil avalia aporte de mais de US$ 5 bi em projeto minerário na Bahia

Fusão

O grupo português Mota-Engil, conhecido no setor de construção, está estudando um investimento superior a US$ 5 bilhões em um projeto da Bahia Mineração (Bamin) no estado da Bahia, segundo fontes próximas às negociações. A proposta ainda está em fase preliminar, sem definição de estrutura ou cronograma, e depende de acordos futuros para avançar. A Bamin, controlada pelo Eurasian Resources Group, tem planos que incluem desenvolvimento de mina de minério de ferro, construção de porto de águas profundas e linha ferroviária — ativos que atraem interesse internacional por sua escala e potencial de produção.

  1. Possível aporte bilionário:
    O conglomerado português estuda injetar mais de US$ 5 bilhões no projeto de mineração na Bahia, que ainda está em fase de avaliação sem termos finais definidos.

  2. Projeto estratégico:
    O investimento envolveria a Bahia Mineração, pertencente ao Eurasian Resources Group, e tocaria ativos de grande escala, como mina, porto e ferrovia, com foco em minério de ferro produzido na Bahia.

  3. Negociações em andamento:
    Fontes que acompanham o caso afirmam que elementos-chave como estrutura, formato e viabilidade ainda precisam ser fechados entre as partes antes de qualquer compromisso formal.

Ecopetrol propõe compra de participação na Brava e oferece prêmio de 35% por ação

concessões

A petrolífera Ecopetrol sinalizou aos acionistas e ao mercado que está disposta a comprar ações da Brava Energia com uma oferta inicial de aproximadamente R$ 21 por ação, um valor cerca de 35 % acima do preço de fechamento recente — numa tentativa de ganhar participação estratégica na companhia brasileira de óleo e gás. A proposta ainda está em estágio exploratória e os acionistas da petroleira brasileira ainda avaliam se aceitam ou não esse preço.

Essa movimentação mostra que a estatal colombiana está interessada em aumentar sua presença no mercado de exploração e produção no Brasil, embora nada tenha sido formalizado até o momento.

  1. Oferta por participação:
    A proposta da Ecopetrol gira em torno de R$ 21 por ação, com um prêmio de cerca de 35% em relação ao preço recente das ações da Brava, como possível ponto de partida para negociação.

  2. Interesse estratégico:
    O movimento sinaliza o interesse da estatal colombiana em expandir sua participação na petrolífera brasileira, potencialmente direcionando sua estratégia de crescimento internacional. +

  3. Avaliação em andamento:
    A oferta ainda está em fase inicial e não vinculante, com os acionistas da Brava analisando os termos antes de qualquer decisão formal.

Independiente del Valle entra como sócio minoritário no Coritiba e amplia presença no futebol brasileiro

Futebol Brasileiro

O Coritiba Foot Ball Club oficializou a venda de uma participação minoritária da sua SAF ao Grupo Independiente del Valle, do Equador, marcando a entrada do conglomerado sul-americano no futebol brasileiro como investidor. A operação — cujo valor e percentual ainda não foram divulgados — não altera o controle do clube, que segue sob a direção da Treecorp Investimentos, mas agrega experiência e metodologia para fortalecer o projeto esportivo e institucional do Coxa. A parceria faz parte de um movimento estratégico para crescimento esportivo a longo prazo, com foco especial na formação de atletas.

  1. Nova parceria estratégica:
    O Grupo Independiente del Valle, conhecido por sua forte atuação em formação de jogadores e gestão esportiva, comprou uma participação minoritária na SAF do Coritiba, sem alteração no controle administrativo do clube.

  2. Experiência esportiva agregada:
    O investidor equatoriano traz metodologias de base e estruturação de futebol que serão usadas para desenvolver talentos e apoiar o projeto de longo prazo da equipe paranaense.

  3. Contexto atual do clube:
    A SAF do Coritiba é majoritária sob gestão da Treecorp desde 2023 e a entrada do novo sócio ocorre após um ano bem-sucedido, com o clube recém-promovido à Série A em 2026.

Wall Street vê sinais de bolha de IA, mas o fluxo de capital segue forte no setor

IA

Investidores e analistas em Wall Street estão cada vez mais debatendo se o mercado de inteligência artificial (IA) está entrando em um período de formação de bolha, com preocupações sobre avaliações elevadas, esforços massivos de capital e recente fraqueza no preço de algumas ações de tecnologia. Apesar dessas dúvidas, o dinheiro continua fluindo para empresas ligadas à IA, impulsionando investimentos em chips, data centers e infraestrutura, e mantendo o interesse de grandes players no setor.

A discussão também ganhou força após movimentos recentes nos preços de ações de empresas-chave do setor, como retrações temporárias e resultados negativos em alguns segmentos, que têm gerado ceticismo. Ainda assim, o capital continua a ser aplicado em tecnologia e infraestrutura de IA, refletindo confiança de que a tecnologia pode continuar a se expandir — mesmo com riscos de correção no horizonte.

  1. Debate sobre bolha se intensifica
    Analistas e gestores estão alertando que as valorizações das empresas ligadas à IA e o enorme volume de capital aplicado podem estar criando uma bolha especulativa, ecoando comparações com ciclos precedentes como a bolha pontocom.

  2. Fluxo de capital permanece ativo
    Apesar dos alertas, investidores ainda mantêm recursos direcionados a IA, com grandes quantias sendo aplicadas em tecnologia, chips e infraestrutura, indicando que o setor ainda atrai financiamento robusto.

  3. Movimentos recentes no mercado reforçam a cautela
    Quedas em ações de empresas de infraestrutura de IA e ajustes de preços em nomes relevantes ajudam a alimentar o debate entre reduzir exposição ou aprofundar apostas, enquanto investidores avaliam se o setor será sustentável a longo prazo.

Fusão entre Petz e Cobasi é aprovada com restrições pelo Cade e inclui desinvestimentos de lojas

CADE

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão entre as redes Petz e Cobasi, duas das maiores varejistas de produtos e serviços para pets no Brasil, mas com restrições estabelecidas no acordo de controle de concentração. A decisão exige remédios concorrenciais, como a venda de lojas em algumas localidades (especialmente em São Paulo) e compromissos comportamentais para reduzir potenciais riscos de concentração de mercado. A aprovação foi confirmada pelo tribunal do órgão após recurso que elevou a análise do caso, diferente da primeira etapa da Superintendência-Geral que havia dado aval sem restrições.

  1. Aprovação condicionada pela autoridade antitruste:
    O Cade autorizou a fusão desde que as empresas cumpram restrições e desinvestimentos, como a venda de certas lojas, para preservar a concorrência no mercado pet brasileiro.

  2. Criação de um grupo maior no varejo pet:
    A combinação das operações formará um grupo com mais de 480 lojas e faturamento estimado em cerca de R$ 7 bilhões, consolidando uma liderança importante no segmento.

  3. Processo com participação de terceiros e análise mais profunda:
    A inclusão da Petlove como terceira interessada no processo concorrencial elevou a análise para o tribunal do Cade, que avaliou e decidiu por impor remédios para reduzir riscos de concentração de mercado antes de liberar integralmente a operação.

Leilões de infraestrutura podem atrair ao menos R$ 148 bi em investimentos em 2026

INVESTIMENTOS

O governo federal prevê que os leilões de infraestrutura programados para 2026 — especialmente na área de rodovias e ferrovias — vão impulsionar um fluxo significativo de recursos privados no país, com pelo menos R$ 148 bilhões em investimentos só no setor rodoviário. Ao todo, a carteira de concessões pode somar até R$ 288 bi em aportes ao longo do ano, se considerados todos os projetos previstos em diferentes modais e regiões. A expectativa é que esse ciclo de certames aumente a competitividade logística, reduza custos e melhore a eficiência de transporte no Brasil.

  1. Projeção de investimentos robustos:
    Os leilões agendados para 2026 estão estimados para gerar pelo menos R$ 148 bi em investimentos no setor rodoviário, como parte de uma carteira ainda maior que pode alcançar até R$ 288 bi ao incluir ferrovias e outros ativos.

  2. Agenda ampla de concessões:
    O governo planeja um calendário intenso de leilões, com dezenas de projetos rodoviários e ferroviários distribuídos por todas as regiões do país, buscando atrair capital privado e modernizar a infraestrutura logística brasileira.

  3. Impacto esperado:
    A expectativa é que os recursos viabilizem obras de duplicação, ampliação e manutenção, além de melhorias operacionais que podem aumentar eficiência e reduzir custos de transporte para empresas e cidadãos.

ANAC revoga decisão que daria à Aena controle de slots da aviação geral em Congonhas

ANAC

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) voltou atrás e revogou uma decisão anterior que transferiria à Aena — concessionária do Aeroporto de Congonhas (SP) — a gestão dos slots da aviação geral do terminal. Com isso, a coordenação desses horários — usados por voos particulares e táxi aéreo — continua sob responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Ministério da Defesa. A decisão foi tomada após análise técnica que apontou dificuldades de integração de sistemas e questões de segurança operacional para transferir a gestão à concessionária. Apesar da revogação, a ANAC recomendou que o Decea avalie medidas sugeridas pela Aena para aprimorar a operação dos slots.

  1. Mudança de posição na regulação de slots:
    A ANAC reverteu a decisão de maio que daria à Aena a coordenação dos slots da aviação geral no aeroporto mais saturado do país, mantendo essa função com o Decea por questões técnicas e de segurança.

  2. Continuidade com foco em segurança:
    A decisão levou em conta a integração de sistemas e operação segura do espaço aéreo, favorecendo que o controle continue com o órgão militar especializado — Decea — que atualmente já cumpre essa função.

  3. Possível aproveitamento de boas práticas:
    A ANAC sugeriu que o Decea analise a proposta da Aena, incorporando medidas que podem melhorar a gestão dos horários, como sistemas de rastreabilidade e critérios mais claros para alocação e remarcações.

ANTT aprova envio ao TCU dos projetos ferroviários Ferrogrão e EF-118, acelerando agenda de concessões

Concessões

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou nesta semana os estudos e planos de outorga para os projetos de concessão da Ferrogrão e da EF-118, duas ferrovias estratégicas no Brasil, e decidiu encaminhá-los ao Tribunal de Contas da União (TCU) para avaliação. A decisão é um passo fundamental antes da publicação dos editais e realização dos leilões que devem acontecer em 2026, movimentando a infraestrutura logística do país e promovendo integração entre modais ferroviários.

Os projetos são considerados pilares da nova fase de investimentos em ferrovias, com foco no escoamento de grãos do Centro-Oeste ao Norte (via Ferrogrão) e na conexão entre Espírito Santo e Rio de Janeiro (via EF-118). A avaliação do TCU é necessária antes da etapa final de licitação, garantindo conformidade técnica, econômica e regulamentar.

  1. Projetos aprovados e enviados ao TCU:
    A ANTT aprovou os estudos de concessão da Ferrogrão e da EF-118, que agora seguem para análise do Tribunal de Contas da União, etapa essencial antes da publicação dos editais para leilões em 2026.

  2. Função estratégica das ferrovias:
    — A Ferrogrão foi projetada como eixo principal para o escoamento de grãos do Mato Grosso até o Pará.
    — A EF-118 visa conectar o Espírito Santo ao Rio de Janeiro, melhorando a logística na região Sudeste e a integração com portos.

  3. Viabilidade econômico-financeira e aportes:
    Os estudos apontaram que a viabilidade da EF-118 pode depender de aportes cruzados de empresas como MRS, Rumo e Vale para equilibrar receitas previstas, e possivelmente de recursos públicos se necessário — uma etapa que também está sendo avaliada enquanto o processo é preparado para o TCU.

Pátria e consórcio BRK-Acciona vencem leilão de saneamento em Pernambuco com R$ 4,2 bi em outorgas e R$ 19 bi em investimentos previstos

saneamento

No leilão realizado em 18 de dezembro de 2025, na B3 em São Paulo, a gestora Pátria Investimentos e o consórcio formado por BRK Ambiental e Acciona saíram vencedores dos dois blocos de concessão de saneamento em Pernambuco — que abrangem serviços de distribuição de água e coleta/tratamento de esgoto em 175 municípios do estado. A soma das outorgas totalizou cerca de R$ 4,2 bilhões, e os contratos preveem aproximadamente R$ 19,1 bilhões em investimentos ao longo dos 35 anos de duração dos acordos. A concessão faz parte da iniciativa de ampliar a participação privada no setor e promover a universalização dos serviços até 2033.

  1. Resultados do leilão e outorgas arrecadadas:
    A Pátria ganhou o bloco do Sertão (24 municípios) com outorga de R$ 720 milhões, enquanto o consórcio BRK-Acciona venceu o bloco maior (150 municípios + Fernando de Noronha) com outorga de R$ 3,5 bilhões.

  2. Investimentos previstos e metas de universalização:
    Os contratos preveem cerca de R$ 19,1 bilhões em obras e melhorias, com metas que incluem 99 % de cobertura de água e 90 % de coleta e tratamento de esgoto até 2033.

  3. Duração e impacto regional:
    Os acordos terão 35 anos de vigência, abrangendo serviços essenciais em grande parte do território pernambucano e promovendo melhorias operacionais e de infraestrutura para milhões de moradores no estado.

CADE aprova sem restrições venda da EMAE para a Sabesp por R$ 1,13 bilhão”CADE aprova sem restrições venda da EMAE para a Sabesp por R$ 1,13 bilhão

Cade

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) autorizou, sem restrições, a venda do controle da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) para a Sabesp. A transação envolve a aquisição de cerca de 70 % do capital da EMAE por R$ 1,131 bilhão, montante já acordado entre as partes e anunciado anteriormente. A decisão do órgão antitruste considerou que o negócio não traz risco ao ambiente concorrencial e, portanto, não há necessidade de imposição de remédios ou obrigações adicionais para sua realização.

A EMAE é responsável por geração de energia elétrica e pela gestão de sistemas hidráulicos essenciais, incluindo o controle de cheias na região metropolitana de São Paulo. O governo paulista e a Sabesp defendem que a operação deve fortalecer a segurança hídrica da região ao integrar os serviços de água, energia e reservação de mananciais.

  1. Aval do CADE:
    A aprovação do órgão regulador ocorreu sem restrições, após avaliação de que a operação não prejudica a concorrência no mercado de água, energia e serviços correlatos.

  2. Valor da aquisição:
    A Sabesp comprou aproximadamente 70 % da EMAE por R$ 1,131 bilhão, consolidando seu controle sobre a companhia que atua em infraestrutura hídrica e elétrica em São Paulo.

  3. Impacto estratégico:
    A integração entre os ativos da EMAE e a Sabesp pode reforçar a segurança hídrica da Região Metropolitana de São Paulo ao unir gestão de água e da geração energética em um portfólio mais amplo.

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