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Finanças corporativas
A farmacêutica Pfizer está em negociações avançadas para comprar a empresa Metsera por cerca de US$ 73 bilhões, conforme reportagem do Financial Times. A operação, se concretizada, seria uma das maiores do setor nos últimos anos. Ainda não há confirmação oficial das partes envolvidas.
Comprador: Pfizer
Alvo: Metsera
Valor estimado: US$ 73 bilhões
Status: negociação em curso; ainda não confirmada publicamente
Aquisição gigantesca
Um negócio nesse tamanho pode alterar bastante o mercado farmacêutico — levando ativos, patentes e capacidade de produção significativos para as mãos da Pfizer.
Escala e sinergia estratégica
Se for confirmado, a compra provavelmente busca ampliar portfólio, capacidades de P&D ou presença em áreas terapêuticas onde a Metsera tenha ativos competitivos.
Risco e incerteza até fechamento
Negociações bilionárias envolvem due diligence, aprovação regulatória e aceitação de acionistas — o valor anunciado pode mudar até a assinatura definitiva.
A rede de farmácias Pague Menos deu o pontapé para uma oferta subsequente de ações, estimada em até R$ 325 milhões. A operação será usada para reforçar o caixa da empresa — seja para expansão, investimentos operacionais ou ajuste da estrutura financeira. Ainda não há informação oficial sobre o preço das ações ou sobre quando exatamente será concluído o processo.
Valor estimado da oferta: R$ 325 milhões
Empresa: Pague Menos
Tipo de operação: oferta subsequente de ações
Objetivo principal: levantar recursos para fortalecer caixa
Oferta subsequente
É quando uma companhia já listada em bolsa emite novas ações, permitindo que ela capture recursos frescos do mercado sem recorrer a empréstimos.
Diluição para antigos acionistas
Quem já possui ações pode ver sua participação relativa diminuir se não participar da oferta — suas ações continuam valendo, mas a parcela do “bolo total” pode ficar menor.
Uso estratégico do capital captado
O dinheiro captado pode servir para financiar expansão de lojas, melhorias operacionais, reduzir dívidas ou investir em tecnologia — variando conforme a necessidade da empresa.
A BRF aprovou o cancelamento de 90.280.787 ações em tesouraria — papéis que pertenciam à própria empresa — como parte dos ajustes finais para efetivar sua fusão com a Marfrig. Além disso, solicitou à CVM mudança de categoria de registro (de “A” para “B”) e vai retirar seus ADRs da bolsa de Nova York. Com isso, o capital social da BRF ficará repartido em cerca de 1,592 bilhão de ações ordinárias. A fusão será formalizada em 22 de setembro de 2025, com os acionistas dissidentes recebendo R$ 198,5 milhões por exercerem direito de retirada.
Ponto | Detalhe |
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Ações canceladas | 90.280.787 ações próprias (ações em tesouraria + ações de acionistas dissidentes) canceladas |
Capital social após cancelamento | ~ 1.592.192.459 ações ordinárias |
Mudança de registro | Categoria “A” para categoria “B” junto à CVM |
ADRs retirados da NYSE | Solicitação para remoção da listagem internacional |
Fusãocom a Marfrig | Conclusão prevista para 22 de setembro de 2025 |
Direito de retirada | 0,59% da base acionária exerceu este direito; dissidentes receberão ≈ R$ 198,5 milhões |
Cancelar ações em tesouraria significa menos papéis no mercado
Ao eliminar ações que estavam com a própria empresa ou que foram reabsorvidas após dissidência de acionistas, há uma redução do número de ações em circulação, o que pode aumentar o lucro por ação remanescente.
Mudança de registro e retirada de ADRs indicam fim de uma estrutura pública global
Sair do registro nível internacional e da bolsa de Nova York aproxima a empresa de uma nova etapa de governança mais concentrada no Brasil, alinhada à fusão que criará a MBRF.
Direito de retirada é proteção para quem não quer participar da fusão
Acionistas que discordam da fusão puderam “sair” da empresa anterior, recebendo compensação em dinheiro, em um mecanismo previsto em lei para garantir justiça no processo de combinação de empresas.
A Vale concluiu uma joint venture com a Global Infrastructure Partners (GIP), ficando com 30% da Aliança Energia, que agora incorpora uma série de usinas hidrelétricas, parques eólicos e um parque solar — enquanto a GIP detém os 70% restantes.
A operação gerou US$ 1 bilhão em caixa para a mineradora.
Essa movimentação assegura à empresa acesso a energia renovável com custos competitivos e contratos em dólar sem reajuste pela inflação, além de reforçar sua matriz energética 100% renovável.
Elemento | Detalhes |
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Participações | Vale: 30 %; GIP: 70 % |
Caixa recebido | US$ 1 bilhão |
Ativos incorporados | Parque solar Sol do Cerrado; Usina Hidrelétrica Risoleta Neves; outras 6 hidrelétricas em Minas Gerais; 3 parques eólicos no RN e CE. |
Tipo de contrato energético | Preços em dólares, sem ajuste inflacionário |
Capacidade instalada total | Aproximadamente 2.189 MW com garantia física média de 1.003 MW |
Proteção contra inflação e variação cambial
Contratos com preços definidos em dólares e sem correção pela inflação ajudam a empresa a manter custos previsíveis, especialmente quando há flutuação monetária.
Matriz limpa e previsível
Controlar participação em fontes renováveis (solar, hídrica, eólica) ajuda a Vale garantir energia de baixo carbono, com estabilidade para operar em longo prazo.
Reciclagem de capital + estratégia líquida
Ao vender parte do controle (70%) e manter 30%, a Vale obtém liquidez (US$ 1 bi) sem abrir mão totalmente de influência nos ativos-chave, equilibrando investimento e retorno.
A marca de alimentação saudável Boali comprou o controle da Mana Poke, especialista em cuisine havaiana. A operação fortalece sua presença no segmento bem-estar, onde já havia adquirido outras redes (‘Horta 31’ e ‘Tasty’). Agora, o grupo soma 170 unidades previstas — 104 da marca própria, 66 da Mana Poke — e fatura cerca de R$ 400 milhões com as duas. Com contratos assinados, vão abrir mais 50 unidades até o final de 2026, almejando 280 restaurantes no total.
O plano é claro: explorar sinergias na cadeia de suprimentos, logística de perecíveis, aumentar a participação do delivery (hoje mais forte na Mana) e expandir internacionalmente — já há unidades planejadas para Miami e Barcelona. A Boali investe com capital próprio e com aporte via SAFE pela RP Capital, que dará participação de ~10%.
Aquisição: Boali assume controle da Mana Poke (51%)
Faturamento conjunto: ~ R$ 400 milhões
Expansão prevista: de 170 para 280 unidades até fim de 2026
Modelo operativo: forte participação de delivery, centralização logística em Jarinu (SP)
Internacionalização: lojas previstas para Miami e Barcelona
Sinergia de operações
Ao unir Boali + Mana Poke, a empresa aproveita sua estrutura já existente para melhorar compras, distribuição, logística de perecíveis — tudo junto, gerando economia de escala.
Delivery como diferencial competitivo
A Mana já tem 70% das vendas via delivery, enquanto a Boali está em cerca de 35%. Essa diferença mostra que a aquisição ajuda a acelerar o crescimento nessa frente, que costuma ter margens e demanda crescentes.
Expansão além do Brasil
Não é só crescer dentro do país: planos para abrir unidades em Miami e Barcelona mostram ambição de construir uma marca global de comida saudável, aproveitando tendências mundiais no setor.
O setor de saúde no Brasil desponta como o mais ativo em fusões e aquisições (M&A) no país, segundo levantamento da KPMG. Desde 2003, já foram registradas mais de 817 transações, com cerca de 500 negócios nos últimos anos responsáveis por quase R$ 90 bilhões em faturamento. Mesmo com juros altos e incertezas econômicas, hospitais, laboratórios e empresas ligadas à saúde mantêm ritmo forte: só no primeiro trimestre de 2025, transações no segmento foram 80% mais numerosas que no mesmo período do ano anterior.
Destaque | Detalhes |
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Operações acumuladas | Mais de 817 fusões e aquisições desde 2003 no setor de saúde |
Valor movimentado | ~ R$ 90 bilhões em faturamento gerados por ~500 dos negócios recentes |
Crescimento recente | Alta de 80% nas transações entre hospitais e laboratórios no 1º tri de 2025 vs mesmo período de 2024 |
Representatividade no M&A | Saúde responde por ~8% do volume global de fusões e ~10,7% do valor |
Principais grupos atuantes | Rede D’Or, Intermédica, Dasa, DaVita, Hapvida, Fleury, Oncoclínicas, Sabin, Viveo, Hermes Pardini |
Consolidação em alta
Grandes redes hospitalares e de diagnóstico estão comprando concorrentes ou empresas menores para expandir participação, regionalizar serviços e criar sinergias de custo — tudo isso ajuda a crescer mesmo com cenário macroeconômico desafiador.
Inovação e tecnologia como diferenciais
Telessaúde, inteligência artificial, medicina personalizada e prevenção estão se tornando partes centrais dos negócios. Empresas que dominam essas áreas ganham valor maior nos processos de compra ou fusão.
Resiliência econômica
Mesmo com inflação alta, juros elevados e incerteza, o setor saúde se mantém forte. Isso porque oferece serviços essenciais, com demanda constante, o que dá mais segurança aos investidores e permite continuar investindo em M&A.
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