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Alper Seguros cresce dois dígitos em Minas com aquisições – 30/09/2025

Índice

Alper Seguros acelera em Minas: dois dígitos de crescimento e aquisições estratégicas em BH

Alper

A Alper Seguros reforçou sua presença em Belo Horizonte ao comprar a Togni (2024) e a Ducais (2025), duas corretoras locais. Com isso, cresceu dois dígitos em receita entre 2023 e 2024. A estratégia mira seguros corporativos, transporte de cargas, benefícios e riscos patrimoniais, focando atendimento consultivo, uso de tecnologia e proximidade com as necessidades regionais mineiras.

Principais pontos da notícia

  • A corretora adquiriu Togni e Ducais, ambas de Belo Horizonte.

  • Crescimento de dois dígitos entre os anos de 2023 a 2024 na filial de Minas Gerais.

  • Foco estratégico nos seguros corporativos, transporte de cargas, benefícios e riscos patrimoniais.

  • Aquisição da Ducais inclui ~R$ 50 milhões em prêmios emitidos em 2024.

  • A Alper possui cerca de 29 escritórios espalhados pelo país.

  1. Aumento por aquisição + crescimento orgânico
    A compra de corretoras regionais unida à expansão natural do negócio ajudaram a alavancar a receita no estado.

  2. Especialização como diferencial
    Ao focar em segmentos como transportes, benefícios corporativos e riscos patrimoniais, consegue oferecer soluções mais específicas e competitivas.

  3. Estrutura local fortalecida
    Com presença local reforçada — incorporando corretoras com histórico, equipe e clientes próprios — oferece atendimento mais próximo e ajustado às demandas da região.

Fortlev expande atuação: adquire ativos da Mais PVC e mira crescimento no segmento de tubos

aquisições

A Fortlev, tradicional fabricante de caixas d’água em polietileno, adquiriu ativos produtivos da empresa Mais PVC, que está em recuperação judicial e decidiu deixar o setor de tubos e conexões. 
A transação envolve apenas instalações industriais — não inclui marcas, estoques ou carteira de clientes da empresa adquirida. 
Essa aquisição segue outra ação recente da Fortlev, que já havia comprado a Spezzia, empresa especializada em irrigação e tubos/conexões, integrando-a às suas operações.

Principais pontos da notícia

  • Compradora: Fortlev

  • Ativos adquiridos: instalações industriais da Mais PVC (empresa goiana)

  • Não fazem parte do negócio: marcas, estoques, carteira de clientes da Mais

  • Operação anterior da Fortlev: aquisição da Spezzia no início de 2025

  • Objetivo: consolidar presença no mercado de tubos e conexões, expandir portfólio

  1. Ativos produtivos, não marca ou clientes
    A Fortlev comprou fábricas, maquinário ou instalações, não a parte comercial da Mais PVC — assim evita riscos de passivos e herança de contratos antigos.

  2. Expansão vertical da cadeia
    Ao incorporar operações industriais de tubos, fortalece sua capacidade de oferecer soluções completas (caixas d’água + tubulação) e criar sinergias produtivas.

  3. Estratégia de consolidação setorial
    Acionando operações em empresas que estão saindo do ramo, a Fortlev aproveita oportunidades de mercado para crescer sem competir diretamente com grandes rivais pela carteira de clientes.

Minha Quitandinha e Onii unem forças e formam rede com 750 minimercados autônomos

Aquisições

As redes de minimercados autônomos Minha Quitandinha e Onii anunciaram a fusão de suas operações com o objetivo de acelerar sua expansão no Brasil. A nova organização resultará numa rede com 750 unidades ativas, combinando tecnologia, logística e capilaridade para competir num mercado altamente fragmentado.
A fusão também fortalece a presença no segmento de varejo de conveniência autônomo, aproveitando sinergias operacionais para aumentar eficiência e escala.

Principais pontos

  • Unidade resultante: ~ 750 lojas combinadas

  • Tipo de negócio: minimercados autônomos (formato automático / sem operador)

  • Objetivo estratégico: escala, eficiência operacional e sinergias tecnológicas

  • Mercado-alvo: varejo de conveniência autônomo e capilaridade de presença urbana

  1. Escala imediata
    A fusão permite crescer rapidamente em número de unidades, o que melhora o poder de negociação, distribuição e presença territorial.

  2. Sinergia tecnológica e logística
    Ao unir back-offices, plataformas de tecnologia e redes de distribuição, a nova rede pode reduzir custos, otimizar abastecimento e padronizar operações.

  3. Fortalecimento competitivo no segmento autônomo
    O formato sem operadores exige robustez tecnológica, automação e eficiência — a fusão fortalece a capacidade de enfrentar concorrentes e expandir rapidamente nesse nicho.

Gol desiste da fusão com Azul e aponta falta de progresso nas negociações

fusão

O Grupo Abra, controlador da Gol, comunicou que desistiu das conversas para fusão com Azul, alegando que não houve avanços relevantes. Além disso, rescindiu o acordo de compartilhamento de voos (codeshare) firmado em 2024. Apesar disso, a Gol afirma que continua aberta à possibilidade de união no futuro. A Azul também reconheceu a desistência e garantiu que todos os bilhetes emitidos no âmbito da parceria serão respeitados. Após o anúncio, as ações de ambas as empresas dispararam: Azul subiu mais de 20% e Gol cerca de 10%.

Principais pontos

  • Desistência oficial das negociações de fusão por parte da Gol.

  • Impacto imediato no mercado: ações da Azul subiram ~22%; Gol valorizou ~10%.

  • Fim da parceria codeshare firmada em maio de 2024.

  • Motivo alegado: falta de progresso significativo, especialmente devido ao foco da Azul em seu processo de reestruturação internacional (Chapter 11).

  • Situação regulatória em pano de fundo: exigência de notificação ao Cade para operações semelhantes, preocupação com sobreposição de rotas, entre outros temas regulatórios.

  1. Desistência por falta de avanço
    As companhias não conseguiram avançar em negociações concretas, o que levou a Gol a anunciar que encerra o processo de fusão — mesmo tendo interesse inicial.

  2. Repercussão no mercado
    O anúncio gerou reação forte: investidores reagiram positivamente, elevando o preço das ações, em função das incertezas envolvendo o setor e possíveis riscos regulatórios.

  3. Regulação como fator crítico
    O Cade (órgão antitruste) estava monitorando acordos como o codeshare entre as empresas, o que colocou pressão adicional sobre o processo de fusão, especialmente em contexto de competição aérea nacional.

RD Saúde vê valor de mercado cair quase R$ 20 bi e explica mudança de categoria de ações

fusões

A RD Saúde (antiga Raia-Drogasil) registrou uma queda de ~R$ 20 bilhões em seu valor de mercado nos últimos 14 meses, segundo estimativas de analistas. O motivo principal apontado está ligado à mudança da empresa de “prateleira 1” para “prateleira 3” na classificação de ações da bolsa, que impacta liquidez e apetite de investidores institucionais.

Essa mudança reflete avaliações menos otimistas sobre crescimento futuro, aumento de custos operacionais — como logística, pessoal e inflação de insumos — e também preocupações regulatórias do setor farmacêutico. Apesar disso, há defendores que veem a queda como movimento exagerado do mercado, dadas as forças ainda estabelecidas da marca — como cobertura geográfica e escala.

Principais pontos

  • Valor estimado perdido de mercado: ~ R$ 20 bilhões

  • Prazo dessa queda: 14 meses

  • Mudança de classificação de ações: de categoria 1 para categoria 3

  • Causas citadas: custos operacionais altos, incerteza regulatória, expectativa menor de crescimento futuro

  • Contexto favorável ainda existente: forte presença de mercado, densidade de lojas, marca reconhecida

  1. Queda no valor de mercado
    Quando investidores esperam menos crescimento ou veem mais risco, o preço das ações despenca — o valor total de mercado da empresa cai. Isso é o que se viu nos R$ 20 bi de perda estimada.

  2. Mudança de categoria pesa
    A classificação de ações (“prateleiras”) afeta quanto investidores institucionais se sentem confortáveis em comprar — mudar pra uma categoria inferior pode afastar grandes compradores, reduzir liquidez e aumentar o risco percebido.

  3. Custo + regulação + expectativas
    Custos operacionais subindo (frete, salários, insumos), combinados com regras regulatórias menos claras e expectativas de crescimento que esfriaram, geram uma combinação ruim que afeta muito o valor para quem investe no longo prazo.

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