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Finanças corporativas
A Alper Seguros reforçou sua presença em Belo Horizonte ao comprar a Togni (2024) e a Ducais (2025), duas corretoras locais. Com isso, cresceu dois dígitos em receita entre 2023 e 2024. A estratégia mira seguros corporativos, transporte de cargas, benefícios e riscos patrimoniais, focando atendimento consultivo, uso de tecnologia e proximidade com as necessidades regionais mineiras.
A corretora adquiriu Togni e Ducais, ambas de Belo Horizonte.
Crescimento de dois dígitos entre os anos de 2023 a 2024 na filial de Minas Gerais.
Foco estratégico nos seguros corporativos, transporte de cargas, benefícios e riscos patrimoniais.
Aquisição da Ducais inclui ~R$ 50 milhões em prêmios emitidos em 2024.
A Alper possui cerca de 29 escritórios espalhados pelo país.
Aumento por aquisição + crescimento orgânico
A compra de corretoras regionais unida à expansão natural do negócio ajudaram a alavancar a receita no estado.
Especialização como diferencial
Ao focar em segmentos como transportes, benefícios corporativos e riscos patrimoniais, consegue oferecer soluções mais específicas e competitivas.
Estrutura local fortalecida
Com presença local reforçada — incorporando corretoras com histórico, equipe e clientes próprios — oferece atendimento mais próximo e ajustado às demandas da região.
A Fortlev, tradicional fabricante de caixas d’água em polietileno, adquiriu ativos produtivos da empresa Mais PVC, que está em recuperação judicial e decidiu deixar o setor de tubos e conexões.
A transação envolve apenas instalações industriais — não inclui marcas, estoques ou carteira de clientes da empresa adquirida.
Essa aquisição segue outra ação recente da Fortlev, que já havia comprado a Spezzia, empresa especializada em irrigação e tubos/conexões, integrando-a às suas operações.
Compradora: Fortlev
Ativos adquiridos: instalações industriais da Mais PVC (empresa goiana)
Não fazem parte do negócio: marcas, estoques, carteira de clientes da Mais
Operação anterior da Fortlev: aquisição da Spezzia no início de 2025
Objetivo: consolidar presença no mercado de tubos e conexões, expandir portfólio
Ativos produtivos, não marca ou clientes
A Fortlev comprou fábricas, maquinário ou instalações, não a parte comercial da Mais PVC — assim evita riscos de passivos e herança de contratos antigos.
Expansão vertical da cadeia
Ao incorporar operações industriais de tubos, fortalece sua capacidade de oferecer soluções completas (caixas d’água + tubulação) e criar sinergias produtivas.
Estratégia de consolidação setorial
Acionando operações em empresas que estão saindo do ramo, a Fortlev aproveita oportunidades de mercado para crescer sem competir diretamente com grandes rivais pela carteira de clientes.
As redes de minimercados autônomos Minha Quitandinha e Onii anunciaram a fusão de suas operações com o objetivo de acelerar sua expansão no Brasil. A nova organização resultará numa rede com 750 unidades ativas, combinando tecnologia, logística e capilaridade para competir num mercado altamente fragmentado.
A fusão também fortalece a presença no segmento de varejo de conveniência autônomo, aproveitando sinergias operacionais para aumentar eficiência e escala.
Unidade resultante: ~ 750 lojas combinadas
Tipo de negócio: minimercados autônomos (formato automático / sem operador)
Objetivo estratégico: escala, eficiência operacional e sinergias tecnológicas
Mercado-alvo: varejo de conveniência autônomo e capilaridade de presença urbana
Escala imediata
A fusão permite crescer rapidamente em número de unidades, o que melhora o poder de negociação, distribuição e presença territorial.
Sinergia tecnológica e logística
Ao unir back-offices, plataformas de tecnologia e redes de distribuição, a nova rede pode reduzir custos, otimizar abastecimento e padronizar operações.
Fortalecimento competitivo no segmento autônomo
O formato sem operadores exige robustez tecnológica, automação e eficiência — a fusão fortalece a capacidade de enfrentar concorrentes e expandir rapidamente nesse nicho.
O Grupo Abra, controlador da Gol, comunicou que desistiu das conversas para fusão com Azul, alegando que não houve avanços relevantes. Além disso, rescindiu o acordo de compartilhamento de voos (codeshare) firmado em 2024. Apesar disso, a Gol afirma que continua aberta à possibilidade de união no futuro. A Azul também reconheceu a desistência e garantiu que todos os bilhetes emitidos no âmbito da parceria serão respeitados. Após o anúncio, as ações de ambas as empresas dispararam: Azul subiu mais de 20% e Gol cerca de 10%.
Desistência oficial das negociações de fusão por parte da Gol.
Impacto imediato no mercado: ações da Azul subiram ~22%; Gol valorizou ~10%.
Fim da parceria codeshare firmada em maio de 2024.
Motivo alegado: falta de progresso significativo, especialmente devido ao foco da Azul em seu processo de reestruturação internacional (Chapter 11).
Situação regulatória em pano de fundo: exigência de notificação ao Cade para operações semelhantes, preocupação com sobreposição de rotas, entre outros temas regulatórios.
Desistência por falta de avanço
As companhias não conseguiram avançar em negociações concretas, o que levou a Gol a anunciar que encerra o processo de fusão — mesmo tendo interesse inicial.
Repercussão no mercado
O anúncio gerou reação forte: investidores reagiram positivamente, elevando o preço das ações, em função das incertezas envolvendo o setor e possíveis riscos regulatórios.
Regulação como fator crítico
O Cade (órgão antitruste) estava monitorando acordos como o codeshare entre as empresas, o que colocou pressão adicional sobre o processo de fusão, especialmente em contexto de competição aérea nacional.
A RD Saúde (antiga Raia-Drogasil) registrou uma queda de ~R$ 20 bilhões em seu valor de mercado nos últimos 14 meses, segundo estimativas de analistas. O motivo principal apontado está ligado à mudança da empresa de “prateleira 1” para “prateleira 3” na classificação de ações da bolsa, que impacta liquidez e apetite de investidores institucionais.
Essa mudança reflete avaliações menos otimistas sobre crescimento futuro, aumento de custos operacionais — como logística, pessoal e inflação de insumos — e também preocupações regulatórias do setor farmacêutico. Apesar disso, há defendores que veem a queda como movimento exagerado do mercado, dadas as forças ainda estabelecidas da marca — como cobertura geográfica e escala.
Valor estimado perdido de mercado: ~ R$ 20 bilhões
Prazo dessa queda: 14 meses
Mudança de classificação de ações: de categoria 1 para categoria 3
Causas citadas: custos operacionais altos, incerteza regulatória, expectativa menor de crescimento futuro
Contexto favorável ainda existente: forte presença de mercado, densidade de lojas, marca reconhecida
Queda no valor de mercado
Quando investidores esperam menos crescimento ou veem mais risco, o preço das ações despenca — o valor total de mercado da empresa cai. Isso é o que se viu nos R$ 20 bi de perda estimada.
Mudança de categoria pesa
A classificação de ações (“prateleiras”) afeta quanto investidores institucionais se sentem confortáveis em comprar — mudar pra uma categoria inferior pode afastar grandes compradores, reduzir liquidez e aumentar o risco percebido.
Custo + regulação + expectativas
Custos operacionais subindo (frete, salários, insumos), combinados com regras regulatórias menos claras e expectativas de crescimento que esfriaram, geram uma combinação ruim que afeta muito o valor para quem investe no longo prazo.
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