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Um fundo ligado ao Pátria Investimentos venceu o leilão do Lote Paranapanema, que inclui 285 km de rodovias no interior de São Paulo — com um desconto de 11,6% sobre a contraprestação pública prevista de R$ 310,2 milhões. Em contrapartida, comprometeu-se a investir R$ 5,8 bilhões ao longo de 30 anos, para duplicar 147 km da Raposo Tavares e construir passarelas e outras melhorias. O trecho conecta Ourinhos a Itapetininga e se torna alternativa estratégica para o agronegócio via Porto de Santos.
Leilão vencido por fundo Infra BR V Missouri Holding III (parte do Pátria Investimentos).
Desconto de 11,6% sobre o valor público de R$ 310,2 milhões.
Investimento previsto: R$ 5,8 bilhões em 30 anos.
Obras previstas: duplicação de 147 km e construção de 29 passarelas.
Impacto logístico: conectará interior paulista ao Porto de Santos, beneficiando o agronegócio.
Ponto | Explicação |
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Nova rota estratégica | A duplicação da Raposo Tavares criará um corredor eficiente para escoar a produção agrícola do interior paulista até o litoral. |
Obras e segurança | Além da duplicação, serão erguidas passarelas e implementadas melhorias no tráfego e segurança da via. |
Investimento de longo prazo | O compromisso financeiro de R$ 5,8 bilhões consolida a rota como prioridade no planejamento rodoviário do estado. |
O Projeto de Lei nº 733/2025, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, propõe uma atualização significativa no marco regulatório do setor portuário brasileiro. Com o objetivo de modernizar a legislação, a proposta visa aumentar a segurança jurídica, reduzir a burocracia e facilitar novos investimentos, beneficiando futuras concessões portuárias.
Desburocratização: Simplificar processos administrativos relacionados à exploração e operação dos portos.
Segurança Jurídica: Fortalecer a atuação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) como órgão regulador, proporcionando maior previsibilidade para investidores.
Inovação e Sustentabilidade: Incentivar a adoção de tecnologias modernas e práticas sustentáveis na gestão portuária.
Processos Mais Ágeis: A proposta busca reduzir a burocracia, tornando mais rápido e simples o processo de autorização e arrendamento de terminais portuários.
Maior Previsibilidade para Investidores: Com a atuação fortalecida da Antaq, investidores terão maior segurança jurídica ao aplicar recursos no setor portuário.
Minas Gerais se tornou o primeiro estado brasileiro a adotar o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) para o sistema socioeducativo. O leilão, realizado em 3 de setembro de 2025, escolheu o Consórcio Soluções em Gestão Socioeducativa (SGS) como vencedor, com contraprestação mensal de R$ 5.050.919,99. A iniciativa prevê investimento superior a R$ 100 milhões em duas novas unidades — uma em Betim (RMBH) e outra em Santana do Paraíso (Vale do Aço) — sob contrato de 30 anos, com entrega prevista em até 30 meses.
Assunto | Detalhe |
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Iniciativa pioneira | 1ª PPP no Brasil voltada ao sistema socioeducativo |
Consórcio vencedor | Soluções em Gestão Socioeducativa (SGS) |
Contraprestação mensal | R$ 5.050.919,99 |
Investimento estimado | Mais de R$ 100 milhões em duas unidades |
Infraestrutura prevista | Creches para até 90 adolescentes por unidade, com foco em educação, segurança e reinserção social |
Prazo de execução | Projetos, obras e operação em até 30 meses; contrato com vigência de 30 anos |
Inovação na gestão socioeducativa
Minas avança ao transferir a construção e operação dos centros para o setor privado, garantindo modernização da infraestrutura com foco social e educacional.
Longo prazo com metas claras
O contrato prevê alto padrão de serviço por 30 anos, com garantia de atendimento a adolescentes, formação profissional, acompanhamento multidisciplinar e fortalecimento de vínculos comunitários.
Eficiência e compromisso com resultados
O parceiro privado precisa cumprir normas rígidas, assegurando qualidade, economicidade e atenção aos direitos dos jovens, enquanto o estado mantém papel fiscalizador e educativo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) avaliou a sustentabilidade econômico-financeira das concessões de distribuição de energia elétrica e fez recomendações aos órgãos responsáveis, alertando sobre vários problemas — especialmente em estados como Rio de Janeiro e Amazonas. Entre os desafios, destacam-se perdas não técnicas, inadimplência, restrições operacionais graves, e impactos da geração distribuída e abertura do mercado livre, que reduzem receitas das distribuidoras e aumentam riscos regulatórios e financeiros. O relatório destaca a necessidade de modernização das redes, diagnósticos mais precisos e transparência nas informações tarifárias.
Destaque | Detalhe |
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Perdas não técnicas elevadas | R$ 1,303 bilhão em energia não faturada em 2023, incluindo Light Sesa, Amazonas Energia e Enel RJ |
Desafios operacionais e financeiros | Inadimplência, áreas com acesso restrito (ASRO), microrredes e migração ao mercado livre impactam receita e sustentabilidade |
Vencimento de contratos em massa | 19 concessões expiram entre 2025 e 2031— exigindo previsibilidade regulatória |
Energia furada e não paga
Por conta de furtos, inadimplência e dificuldades de acesso, distribuidoras deixam de faturar bilhões — comprometendo sua capacidade de operar e investir.
Ambiente de risco crescente
O avanço de geradores próprios e migração de consumidores para ambientes competitivos reduzem o “mercado cativo” das concessionárias, dificultando a previsibilidade financeira.
Urge modernizar sem atraso
O modelo atual não permite que investimentos feitos entre revisões tarifárias sejam adequadamente remunerados, afastando a adoção de novas tecnologias e comprometendo a resiliência das redes.
O grupo português Mota-Engil venceu o leilão para a construção, operação e manutenção do primeiro túnel submerso do Brasil, conectando Santos e Guarujá. A proposta ofereceu um desconto de 0,5% na contraprestação pública anual de R$ 438 milhões, batendo a concorrente Acciona, que não ofereceu nenhum desconto. A operação foi feita via concessão patrocinada de 30 anos e prevê um investimento total de cerca de R$ 6,8 bilhões, dos quais R$ 5,14 bilhões serão custeados pela União e Governo de São Paulo, com o restante sob responsabilidade da concessionária. A previsão é de que as obras comecem até o final deste ano.
Destaque | Detalhes |
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Vencedor do leilão | Mota-Engil, com desconto de 0,5% sobre a contraprestação pública |
Valor do projeto | R$ 6,8 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos |
Financiamento compartilhado | R$ 5,14 bilhões públicos + parte privada assumida pela Mota-Engil |
Início das obras | Previsto até o final de 2025 |
Concessão com desconto
Ao oferecer 0,5% de desconto sobre os pagamentos previstos ao governo, o grupo português se tornou o vencedor técnico e financeiro do leilão.
Parceria que soma recursos
O financiamento combina contribuições públicas expressivas com capital privado, equilibrando risco e uso de recursos.
Infraestrutura que reduz tempo e melhora logística
O túnel promete transformar a mobilidade regional, reduzindo drasticamente o tempo de travessia entre as cidades e agilizando o fluxo no Porto de Santos.
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É graduanda em Letras pela UFMG, com atuação focada em comunicação digital, produção de conteúdo e estratégia de marketing. Tem experiência com criação e design de newsletters, marketing no Instagram, endomarketing, SEO, Google Analytics, copywriting, blogs, e produção de conteúdo para web. Domina ferramentas como Canva, WordPress, Google Ads, além de ter certificações em Marketing Digital, SEO, Analytics e Redação Web por instituições como Udemy, Sebrae, Rock Content e Rock University.
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