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Infraestrutura e Concessões
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comemorou o recorde histórico de concessões no país durante o evento “O Brasil em Construção” em Recife (Seminário Esfera Infra, 9 de agosto de 2025). Ele destacou:
Em 2024, o Brasil registrou o maior volume de concessões da história, mesmo com juros elevados — foram mais de R$ 300 bilhões em contratos fechados.
Até o final da atual gestão, estão previstos mais de 60 concessões com investimentos superiores a R$ 30 bilhões, incluindo o leilão do Porto de Santos — que foi classificado como “o maior da história”.
O ministro ainda ressaltou que o país oferece projetos bem estruturados, segurança jurídica e compromisso com sustentabilidade, fatores que atraem investimentos tanto nacionais quanto estrangeiros.
Destaque | Detalhe |
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Volume recorde de concessões | Mais de R$ 300 bilhões fechados em 2024 |
Expectativa futura | 60+ concessões com R$ 30 bilhões em investimentos até o fim do governo |
Atração de investimentos | Baseada em previsibilidade, estrutura jurídica e agenda de sustentabilidade |
Concessões em alta histórica
O país bateu recorde em 2024 com mais de R$ 300 bilhões em contratos de infraestrutura, mostrando um cenário positivo mesmo com juros altos.
Meta ambiciosa até o fim do governo
O plano inclui a realização de mais de 60 concessões que devem atrair cerca de R$ 30 bilhões em investimentos — entre eles, o emblemático leilão do Porto de Santos.
Foco em atratividade e sustentabilidade
O Brasil é descrito como um ambiente seguro para investir, com foco em projetos bem construídos, estabilidade legal e compromisso com a sustentabilidade.
O aguardado Túnel Imerso Santos-Guarujá, projeto que integra Santos e Guarujá há quase um século, acaba de conquistar mais uma etapa decisiva: a Licença Ambiental Prévia foi emitida pela Cetesb, com aval do Consema. Essa autorização formaliza a viabilidade ambiental do empreendimento e viabiliza o leilão de concessão, marcado para 5 de setembro de 2025, na B3.
Extensão e estrutura: o túnel terá 1,5 km de extensão, sendo 870 m imersos, com três faixas por sentido — uma delas reservada ao VLT — além de espaço para pedestres, ciclistas e infraestrutura de serviços.
Investimento e modelo: o custo estimado é de R$ 6,8 bilhões, por meio de uma parceria público-privada (PPP) com prazo de concessão de 30 anos, incluindo construção, operação e manutenção.
Impactos previstos: a obra promete transformar a mobilidade urbano-portuária da Baixada Santista, reduzindo drasticamente o tempo de travessia entre Santos e Guarujá, hoje feito em até uma hora, com expectativa de gerar 9 mil empregos diretos e indiretos e estimular o desenvolvimento regional.
Condições ambientais: a licença prévia estabelece critérios rigorosos para mitigação de impactos, como ruído, fauna, manguezais e desapropriações. A concessionária vencedora deverá cumprir todos os requisitos, incluindo comunicação com a comunidade local, para avançar com as próximas licenças — de instalação e operação.
Estratégia de atração de investidores: o aval prévio da Cetesb e do Consema eleva a confiabilidade do projeto, oferecendo mais segurança jurídica e previsibilidade ao cronograma e ao processo licitatório.
Destaque | Detalhes relevantes |
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Licença Ambiental Prévia | Emitida pela Cetesb com aval do Consema |
Leilão agendado | Previsto para 5 de setembro de 2025 |
Investimento total | R$ 6,8 bilhões via PPP |
Benefícios esperados | Redução do tempo de travessia, 9 mil empregos gerados |
Garantia jurídica e ambiental | Condições claras para atrair investidores |
Autorização ambiental abre caminho ao leilão
A emissão da licença prévia confirma que os impactos foram avaliados, condicionando o projeto à viabilidade socioambiental e liberando o edital de concessão.
Obra estratégica com benefícios claros
Integrando infraestrutura urbana e portuária, o túnel alivia filas e deslocamentos, com impactos diretos na logística local e na qualidade de vida.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) propôs uma nova estrutura tarifária para o saneamento que prevê a adoção exclusiva do modelo de tarifa básica, em vez do atual sistema que inclui uma parcela fixa associada a um consumo mínimo (normalmente 10 m³), além da componente variável volumétrica . A mudança tem motivado apreensão entre concessionárias, preocupadas com a necessidade de reequilíbrio em contratos vigentes.
Mudança no modelo tarifário: a tarifa fixa passaria a ser uma base independente do consumo mínimo, e toda a cobrança seria feita com base no volume efetivamente consumido.
Transição gradual permitida: a norma de referência (NR) sugere transição temporária nos contratos existentes, mas exige que novos contratos adotem exclusivamente esse modelo .
Objetivo da mudança: incentivar o uso racional da água e promover equidade na cobrança, especialmente para quem consome menos .
Risco de desequilíbrio contratual: concessionárias alertam que mudanças de modelo tarifário podem gerar aumento de custos e, consequentemente, pedidos de revisão nos contratos .
Pressão nas receitas: há receio de que a nova cobrança impacte diretamente o plano financeiro das empresas, especialmente nas regiões com cobrança por consumo mínimo .
Flexibilidade na modelagem: entidades como a Abcon defendem que o modelo deve ser escolhido durante a elaboração dos projetos, e não imposto de forma padronizada
Cobrança mais justa, mas com impacto real
A proposta busca premiar quem consome menos ao faturar apenas o volume usado — mas pode dificultar as finanças das empresas caso não haja compensação contratual.
Transição gradual como solução, mas não resolves tudo
Permitir adaptação em fases ajuda, mas ainda pode desencadear renegociações e insegurança jurídica.
Flexibilidade é essencial
Cada região tem sua realidade: a tarifa deve ser planejada caso a caso, e não aplicada de forma única, para garantir viabilidade econômica e social.
O mercado secundário de títulos privados — como debêntures, CRI e CRA — está crescendo de forma acelerada no Brasil. Nos primeiros seis meses de 2025, as negociações de debêntures atingiram R$ 410,1 bilhões, um aumento de 22,6% e volume mais que o dobro do mercado primário, que ficou em R$ 192,7 bilhões no período.
Para aproveitar esse mercado em expansão, já tradicional com grandes players, estão surgindo novas plataformas estruturadas para negociação, registro e liquidação de títulos. Entre elas estão: B3 (com sua plataforma relançada Trademate), Bee4, CSD BR (autorizada desde dezembro para atuar nesses segmentos) e SL Tools.
O grande diferencial desses players é criar um ambiente mais transparente do que o mercado de balcão tradicional, com ordens visíveis e ferramentas de gestão que podem atrair investidores e emissores menos acostumados a esse ambiente.
Destaque | Detalhes relevantes |
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Volume recorde negociado | R$ 410,1 bilhões em debêntures no 1S 2025 |
Expansão no mercado secundário | Vendas em balcão continuam dominando, mas novas plataformas tentam trazer transparência |
Novos entrantes no mercado | B3 (Trademate), Bee4, CSD BR e SL Tools |
Abertura para PMEs prevista | Com as novas regras da CVM a partir de 2026, empresas menores poderão emitir com mais facilidade via Regime Fácil |
Mercado de títulos privados já movimenta bilhões
O mercado secundário — onde investidores compram e vendem títulos já emitidos — superou o mercado de emissões diretas, mostrando o crescimento da negociação nesses papéis.
Plataformas criam mais transparência e escala
Diferente do modelo antigo, onde preços eram sigilosos e acordados entre partes, agora surgem ambientes eletrônicos que permitem visualizar negociações e facilitar o acesso, especialmente para novos investidores.
PMEs têm chance de entrar no jogo
As novas regras propostas pela CVM (Regime Fácil) prometem democratizar o acesso ao mercado de dívida privada, permitindo que pequenas empresas captem recursos com menos burocracia a partir de 2026.
O leilão da Rota Agro, que ocorrerá nesta quinta-feira (14) na B3, em São Paulo, contará com a participação de cinco grupos interessados na concessão das rodovias BR-060 e BR-364, que ligam Rio Verde (GO) a Rondonópolis (MT). O projeto, que abrange 490 km de extensão, prevê investimentos de aproximadamente R$ 7 bilhões em obras e operações ao longo de 30 anos .
Grupos Participantes:
Way Brasil em parceria com a gestora Kinea
Azevedo e Travassos
EPR
Consórcio VF Gomes
Consórcio liderado pela XP
O modelo de concessão adotado estabelece que os participantes apresentem lances de desconto sobre a tarifa básica de pedágio, visando garantir maior competitividade e benefícios para os usuários .
A concessão da Rota Agro é considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola e industrial de Goiás e Mato Grosso, estados com grande relevância no setor agropecuário brasileiro. A expectativa é que a modernização e ampliação das rodovias proporcionem maior eficiência logística, contribuindo para o fortalecimento da economia regional e nacional
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