Gestão do Ativo Imobilizado
Você já sabe como calcular corretamente a depreciação dos ativos da sua empresa? O Grupo Investor conta com uma equipe especializada em avaliação patrimonial e pode ajudar a mensurar a depreciação do seu ativo imobilizado com precisão. Solicite um orçamento sem compromisso.
A seguir, vamos detalhar cada etapa desse processo para que você entenda, na prática, como calcular a depreciação dos bens do ativo imobilizado. Continue a leitura.
O ativo imobilizado é composto por bens tangíveis essenciais para as operações da empresa utilizados por mais de um exercício contábil, e que não sejam destinados à venda. São itens como máquinas, veículos, equipamentos, móveis, imóveis e outros bens duráveis que contribuem diretamente para a manutenção ou atividade produtiva do negócio.
Do ponto de vista contábil, não existe um limite de valor para um ativo ser considerado imobilizado. No entanto, a legislação tributária permite que ativos com valores inferiores a R$ 1.200 reais, sejam lançados diretamente como despesa conforme o julgamento da empresa. Trata-se de uma decisão estratégica que depende do tipo de controle que a empresa deseja manter sobre seus bens. Considerando, aspectos gerenciais, segurança e planejamento financeiro. E principalmente, o custo beneficio do controle desses bens de pequeno valor.
Os ativos imobilizados são agrupados e classificados segundo a sua semelhança de utilização. A norma não prevê um plano de contas fixas para essas classes, porém nos dá exemplos de possíveis classificações e a empresa define o que mais faz sentido inserir ou agrupar.
Exemplos comuns incluem: terrenos, máquinas, moveis e utensílios, veículos a motor, equipamentos de escritório.
Alguns ativos individuais podem não ter valor significativo, porém o conjunto deles pode ser relevante e por isso, importante para a administração ativar. Por exemplo, cadeiras, ferramentas. Também podem ser ativados outros complementos de ativos principais, como sobressalente, peças de reposição, etc desde que utilizados por mais de um período e tenham valor substancial.
Depreciação é o reconhecimento do valor de aquisição do ativo ao longo da sua vida útil. Respeitando o regime da competência, o ativo não deve ser baixado completamente no mesmo mês que foi adquirido, uma vez que se espera utilizar por mais de um período.
Portanto, o custo de aquisição do bem deve ser fragmentado ao longo dos meses em que se espera utilizá-lo. Lembre-se se a depreciação estiver relacionada a uma atividade produtiva, o valor será registrado como custo; caso contrário, será contabilizado como despesa.
Para fins fiscais, a Receita Federal estabelece taxas fixas de Depreciação por tipos de ativos, sendo o reconhecimento da depreciação obrigatório para empresas optantes do lucro real. Ao reconhecer a depreciação como despesa, a empresa reduz seu lucro contábil, diminuindo o valor a pagar de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Para fins contábeis, deve-se adotar taxas que reflitam o período em que a empresa estima utilizar o ativo. Trata-se da depreciação econômica, que varia de empresa para empresa conforme o perfil de uso. Por vezes, dois itens iguais podem ter taxas diferentes até mesmo quando pertencem a mesma empresa.
A depreciação do ativo imobilizado começa a ser contabilizada quando o bem está no local, instalado e em condições de uso conforme planejado pela empresa.
O processo de depreciação cessa quando o bem é baixado ou reclassificado para outro grupo de ativo. A baixa ocorre a qualquer momento que se identifica que não se espera mais obter beneficio econômico futuro com seu uso, motivado, por exemplo, por descarte, furto, doação, sinistro ou venda do ativo. Já a reclassificação ocorre quando há uma nova intenção de obtenção de benefícios econômicos com o ativo, por exemplo, intenção de venda do bem.
Diferente das regras fiscais na qual as taxas de depreciação são fixadas pela Receita Federal, informadas pela IN 700, para se calcular a depreciação econômica deve-se considerar algumas variáveis:
FÓRMULA DEPRECIAÇÃO = (VALOR DE AQUISIÇÃO – VALOR RESIDUAL) / VIDA ÚTIL ECONÔMICA
EXEMPLO: Aquisição de um bem por R$ 140.000 reais e espera-se utilizá-lo por 10 anos. Ao final do período a expectativa é que consiga vendê-lo por R$ 20 mil reais. Logo, a depreciação anual será R$ 12 mil por ano ou 14,28% a.a. ((R$ 140.000 – R$ 20.000)/10)=R$ 12.000).
Existem diversos métodos para calcular a depreciação de um ativo ao longo de sua vida útil e o método escolhido deve ser o que reflete de forma mais fiel o padrão de consumo dos ativos pela empresa.
O principal método contábil de depreciação é o método da linha reta. É o mais utilizado devido a sua simplicidade e facilidade no cálculo e controle.
O valor do ativo é depreciado igualmente ao longo de sua vida útil. Nele subtrai-se do valor de aquisição um valor estimado do bem (valor residual). Como resultado temos o valor depreciável que será alocado igualmente durante a vida útil do ativo.
A fórmula utilizada é:
Quota de depreciação periódica (anual ou mensal) = (Custo de aquisição – Valor residual) / Vida útil estimada (mensal ou anual).
Esse método é adequado para ativos cujo consumo econômico é mais acelerado nos primeiros anos, pela obsolescência ou desgaste. Por exemplo, equipamentos tecnológicos e veículos.
Diferente do Método da linha reta, no qual a taxa de depreciação identificada é calculada sobre o valor de aquisição do ativo, o método dos saldos decrescentes é calculado pelo saldo residual no início de cada período.
Para encontrar a taxa de depreciação, encontra-se primeiramente o valor depreciável fazendo o uso da mesma fórmula utilizada no método linear e em seguida dividindo o resultado pelo custo de aquisição.
Taxa de depreciação periódica (anual ou mensal) = ((Custo de aquisição – Valor residual) / Vida útil estimada (mensal ou anual))/100
EXEMPLO: Aquisição de um bem por R$ 140.000 reais e espera-se utilizá-lo por 10 anos. Ao final do período a expectativa é que consiga vendê-lo por R$ 20 mil reais. Logo, a depreciação anual será R$ 12 mil por ano ou 14,28% a.a. ((R$ 140.000 – R$ 20.000)/10)=R$ 12.000)/100))=14,28% a.a.
Principais características do método dos saldos decrescentes são:
O método de unidades produzidas calcula a depreciação com base no uso real do ativo dentro da sua capacidade produtiva estimada, sendo ideal para bens cuja vida útil está diretamente relacionada à sua produção ou operação.
Em vez de considerar o tempo, como nos métodos anteriores, este método considera a quantidade de unidades produzidas, horas trabalhadas ou outro critério de desempenho mensurável.
Se um equipamento custou R$ 120.000 e espera-se vende-lo ao final da vida util por R$ 20.000.Estima-se que ele produza 50.000 unidades durante sua vida útil. No ano foram produzidas 5.000 unidades, o cálculo será:
O reconhecimento da depreciação, além da obrigatoriedade prevista na contabilidade tributária e societária, é fundamental para as demonstrações financeiras apresentarem resultados mais próximos da realidade.
Alguns aspectos da depreciação econômica se divergem da depreciação fiscal e devem ser observadas durante o cálculo.
Agora que você entende o que é ativo imobilizado e sabe como calcular a sua depreciação, que tal organizar ainda mais a gestão patrimonial da sua empresa?
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Além disso, aproveite para aprofundar seus conhecimentos lendo nosso artigo Taxa de depreciação de máquinas e equipamentos: saiba como calcular.
O ativo imobilizado é composto por bens tangíveis essenciais para as operações da empresa utilizados por mais de um exercício contábil, e que não sejam destinados à venda. São itens como máquinas, veículos, equipamentos, móveis, imóveis e outros bens duráveis que contribuem diretamente para a manutenção ou atividade produtiva do negócio.
Exemplos comuns incluem: terrenos, máquinas, moveis e utensílios, veículos a motor, equipamentos de escritório.
Do ponto de vista contábil, não existe um limite de valor para um ativo ser considerado imobilizado. No entanto, a legislação tributária permite que ativos com valores inferiores a R$ 1.200 reais, sejam lançados diretamente como despesa conforme o julgamento da empresa.
Depreciação é o reconhecimento do valor de aquisição do ativo ao longo da sua vida útil.
A depreciação do ativo imobilizado começa a ser contabilizada quando o bem está no local, instalado e em condições de uso conforme planejado pela empresa.
O processo de depreciação cessa quando o bem é baixado ou reclassificado para outro grupo de ativo.
FÓRMULA DEPRECIAÇÃO = (VALOR DE AQUISIÇÃO - VALOR RESIDUAL) / VIDA ÚTIL ECONÔMICA
Vida útil econômica do bem - Quanto tempo a empresa espera utilizar o ativo Valor de aquisição - Todos os custos necessários para se colocar o ativo em uso (preço de compra, impostos não recuperáveis, preparação do local, frete e instalação). Valor residual – Qual valor espera-se obter com a venda desse ativo ao final da sua utilização.
O principal método contábil de depreciação é o método da linha reta. É o mais utilizado devido a sua simplicidade e facilidade no cálculo e controle.
Esse método é adequado para ativos cujo consumo econômico é mais acelerado nos primeiros anos, pela obsolescência ou desgaste. Por exemplo, equipamentos tecnológicos e veículos.
O método de unidades produzidas calcula a depreciação com base no uso real do ativo dentro da sua capacidade produtiva estimada, sendo ideal para bens cuja vida útil está diretamente relacionada à sua produção ou operação.
Mais de 14 anos de experiência em avaliação de ativos.
Responsável por mais de 100 projetos de inventário e avaliação de ativos fixos no Brasil e exterior, com mais de 1 milhão de itens inventariados.
Possui MBA em Contabilidade Internacional (IFRS) pela USP e Governança Corporativa pela PUC-MG, além certificado profissional ANBIMA CPA 10, CPA 20 e CEA.
Administrador e Contador com graduações pela FUMEC.
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