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A WEG está contestando as tarifas de importação impostas por Donald Trump, que aumentaram os impostos sobre produtos vindos de outros países, como uma tentativa de proteger a indústria americana. O CEO da empresa, Alberto Kuba, considera essa estratégia um “erro fundamental”, mas acredita que a WEG está bem posicionada para lidar com os desafios dessa guerra comercial. A companhia, que é uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo e também oferece soluções para energia renovável e eletrificação, usou uma estratégia semelhante durante a pandemia para garantir a continuidade de suas operações.
Quando a pandemia atingiu, a WEG transferiu parte de sua produção para países que já haviam reaberto suas economias e onde era possível retomar a produção rapidamente. Essa agilidade permitiu à empresa não apenas continuar sua operação, mas também ganhar participação de mercado e conquistar novos clientes. Kuba afirma que, para lidar com as tarifas dos EUA, a empresa pode usar sua capilaridade, ou seja, sua presença global em diversos países, para mitigar os efeitos negativos da medida. A WEG tem fábricas em todos os continentes, o que lhe dá flexibilidade para deslocar a produção conforme a necessidade.
Em relação às tarifas, o CEO destaca que a empresa não precisa depender exclusivamente do México para abastecer o mercado americano. Ele reforça que a WEG pode usar a produção no México para fornecer produtos para diversos mercados globais. A flexibilidade e a agilidade de sua cadeia de suprimentos representam uma vantagem importante, especialmente quando comparada a concorrentes que têm mais dificuldade para reconfigurar suas operações de forma tão rápida.
Kuba também vê uma oportunidade nos investimentos necessários para modernizar a rede elétrica dos EUA, o que deve impulsionar a demanda por produtos da WEG, principalmente motores elétricos e soluções para energias renováveis. Ele está otimista quanto ao futuro da empresa no mercado norte-americano, mesmo diante dos desafios impostos pelas tarifas. Se o crescimento da economia dos EUA se concretizar, ele acredita que a WEG poderá se beneficiar disso.
No entanto, Kuba questiona a estratégia de Trump, argumentando que os EUA não têm a capacidade de aumentar rapidamente a produção industrial caso as empresas decidam transferir suas fábricas para o país. A falta de trabalhadores qualificados nos EUA também é um obstáculo para essa expansão. Caso as tarifas aumentem o custo de alguns produtos, a WEG não hesitará em repassar esses custos aos clientes.
Em termos financeiros, as ações da WEG caíram cerca de 11% neste ano até a quinta-feira, 13 de março, após um crescimento significativo de 40% em 2024. Apesar dessa queda, Kuba continua confiante na capacidade da empresa de se adaptar e manter sua posição no mercado global.
Crítica às tarifas de Trump: O CEO Alberto Kuba considera o aumento das tarifas de importação um “erro fundamental” e acredita que ele prejudica a competitividade dos negócios.
Estratégia de produção global: A WEG, com fábricas em diversos países, está utilizando sua rede global de produção para mitigar os impactos das tarifas e continuar atendendo aos seus clientes de forma eficiente.
Vantagem sobre concorrentes e perspectiva de crescimento nos EUA: A flexibilidade da WEG em ajustar sua produção rapidamente é uma vantagem sobre concorrentes que não têm a mesma agilidade. Além disso, Kuba vê boas oportunidades para a empresa no mercado dos EUA, com a modernização da rede elétrica e o crescimento potencial da economia.
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A Totvs Large Enterprise Tecnologia, subsidiária da Totvs, anunciou a venda de sua participação de 80% na RJ, uma empresa especializada em software de gestão para empresas de transporte de passageiros, para a ClickBus por R$ 49,6 milhões. A transação foi formalizada nesta quinta-feira (13) e tem como objetivo permitir que a ClickBus avance em sua estratégia de digitalização do setor de transporte rodoviário.
A ClickBus, que já é um player importante no mercado de venda de passagens online, afirmou que a aquisição da RJ ajudará a aprimorar os sistemas de venda de passagens e outros serviços digitais voltados ao modal rodoviário. Phillip Klien, CEO da ClickBus, destacou que essa compra reforça a posição da empresa no mercado global, permitindo uma maior presença internacional e novas sinergias operacionais. Klien também ressaltou que a inovação e a excelência operacional são prioridades, visando sempre oferecer uma experiência mais eficiente para os clientes.
Por outro lado, a Totvs explicou que a decisão de vender sua participação na RJ está alinhada com sua estratégia de otimizar a alocação de recursos. A companhia deseja focar seus esforços e equipes em segmentos de mercado onde possa atuar de maneira mais rentável e com maior viabilidade econômica, reforçando seu papel como um “conselheiro de confiança” para seus clientes. A venda faz parte do plano da Totvs de refinar seu portfólio e garantir que seus recursos sejam aplicados nos segmentos que melhor atendem às necessidades de seus clientes.
Essa operação também se insere no movimento mais amplo da Totvs de focar sua atuação em áreas que exigem soluções mais especializadas e inovadoras, deixando de lado ativos que não se alinham com o foco estratégico da companhia.
Venda de participação da Totvs: A Totvs Large Enterprise Tecnologia vendeu 80% da RJ para a ClickBus por R$ 49,6 milhões. A RJ é uma empresa de software que oferece soluções de gestão para transportadoras de passageiros.
Objetivo da ClickBus com a aquisição: A ClickBus pretende impulsionar a digitalização do setor de transporte rodoviário, principalmente através de sistemas mais eficientes de venda de passagens, e expandir sua presença global no mercado.
Estratégia da Totvs: A Totvs está focando seus recursos em segmentos de mercado mais rentáveis e com maior potencial de crescimento, visando otimizar a alocação de esforços e ser reconhecida como o principal conselheiro dos seus clientes.
A busca por qualidade de vida e contato com a natureza tem impulsionado o crescimento dos condomínios de alto padrão voltados para atividades equestres. Um exemplo dessa tendência é o Haras do Passo, que será inaugurado no distrito de Acuruí, em Itabirito, Minas Gerais. O empreendimento combina moradias sofisticadas com infraestrutura moderna para amantes de cavalos.
O Haras do Passo é fruto da parceria entre o Grupo Katz e o Haras MTostes, especializado na criação da raça Mangalarga Marchador. O condomínio contará com 191 lotes residenciais e nove glebas rurais, todos projetados para quem deseja viver perto do campo sem abrir mão do conforto. Além da estrutura para atividades equestres, o local terá áreas de lazer como quadras de beach tennis, campo de futebol society, trilhas para caminhada e mountain bike, além de uma área náutica.
O mercado de empreendimentos equestres tem crescido no Brasil, especialmente entre investidores que buscam um estilo de vida voltado para o lazer ao ar livre. O Brasil é o maior criador da raça Mangalarga Marchador, o que reflete a importância cultural e econômica do setor. O Haras do Passo oferecerá aos moradores acesso direto ao Haras MTostes, com pistas de treinamento e baias automatizadas para cavalos.
Novo empreendimento equestre: O Haras do Passo é um condomínio de luxo em Minas Gerais, projetado para integrar moradias sofisticadas e infraestrutura para atividades equestres.
Parceria estratégica: O projeto é uma colaboração entre o Grupo Katz, especializado em imóveis de luxo, e o Haras MTostes, referência na criação de cavalos Mangalarga Marchador.
Crescimento do mercado equestre: O Brasil é o maior criador de cavalos da raça Mangalarga Marchador, e o mercado imobiliário de empreendimentos equestres está em expansão, atraindo investidores que buscam qualidade de vida e contato com a natureza.
O C6 Bank está ampliando sua presença física com a inauguração de três novos escritórios regionais em Curitiba (PR), Campinas (SP) e Goiânia (GO), focados em investimentos. Essa é a segunda fase de expansão do banco, que já havia aberto unidades em 2023 em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, totalizando agora oito pontos físicos.
Esses escritórios, localizados em prédios corporativos e com atendimento exclusivo para clientes de alta renda e investidores, não são agências bancárias e se concentram em serviços como investimentos, câmbio e cartões de crédito. A expansão visa atender clientes do segmento private, chamado “graphene”, e de alta renda, o “carbono”, com investimentos acima de R$ 300 mil. Além de ser uma forma de aproximar o banco dos clientes, a estratégia tem como objetivo aprimorar o atendimento personalizado.
O banco ainda planeja novas inaugurações, com cidades como Ribeirão Preto e capitais do Nordeste já mapeadas. O foco do C6 é criar um atendimento mais próximo e qualificado, com consultores especializados, para engajar melhor os clientes de alta renda, que valorizam o contato direto e humano.
Expansão física do C6: O banco inaugurou três novos escritórios em Curitiba, Campinas e Goiânia, com foco em investimentos e atendimento a clientes de alta renda.
Segmentos atendidos: O banco atende principalmente os clientes dos segmentos “graphene” (private) e “carbono” (alta renda), com foco em investidores que movimentam mais de R$ 300 mil.
Estratégia de atendimento personalizado: Os escritórios visam oferecer um atendimento mais próximo e exclusivo, com consultores especializados e reuniões personalizadas, além de integrar os serviços de investimentos e atendimentos para empresas em um único local.
O Magazine Luiza planeja aumentar a concessão de crédito em 2025 para impulsionar suas vendas, tanto online quanto nas lojas físicas. A estratégia foi possibilitada pela licença que o Banco Central concedeu à empresa no mês passado para operar serviços financeiros por meio da Magalupay.
O CEO, Frederico Trajano, afirmou que a empresa tem bons indicadores financeiros, como baixa inadimplência e um cenário de “quase pleno emprego”, o que torna segura a expansão do crédito. Ele acredita que a desaceleração econômica prevista para 2025 não será tão intensa quanto o mercado espera, devido à estabilidade do mercado de trabalho e ganhos reais nos salários.
Embora os resultados do quarto trimestre de 2024 tenham sido abaixo das expectativas de alguns analistas, com crescimento tímido de receita e queda na margem bruta, as ações da empresa subiram 12% no dia seguinte à divulgação dos resultados. Trajano também comentou que a empresa trabalhará para aumentar a “conversão”, ou seja, a taxa de visitantes que efetivamente compram, melhorando a usabilidade das plataformas, ofertas de produtos e meios de pagamento, além de usar inteligência artificial para melhorar a experiência de compra.
Expansão do crédito: O Magazine Luiza vai aumentar a concessão de crédito em 2025 para acelerar as vendas, aproveitando a licença do Banco Central para oferecer serviços financeiros por meio da Magalupay.
Desempenho e expectativas: Apesar de resultados mistos no quarto trimestre de 2024, o CEO acredita que a desaceleração econômica prevista não afetará tanto o consumo, devido à boa situação do mercado de trabalho.
Foco em aumentar conversão: A empresa planeja melhorar a conversão de visitantes em compradores, sem aumentar significativamente os gastos com marketing, focando em otimizar a experiência do cliente e usar ferramentas de inteligência artificial.
As ações da Natura &Co sofreram uma queda surpreendente de 29,94%, fechando a R$ 9,50 no dia 14 de março, após os resultados decepcionantes do quarto trimestre. O principal motivo apontado por analistas foi o aumento inesperado nas despesas operacionais, que subiram 92,4% em relação ao ano passado, atingindo R$ 5,3 bilhões. Isso impactou negativamente a margem Ebitda, que caiu para 9,1%.
Os custos com marketing, a reclassificação de despesas com tecnologia e os efeitos da hiperinflação na Argentina foram os principais fatores que explicaram o aumento das despesas. Além disso, a margem bruta da América Latina caiu 0,20 ponto percentual, para 63,2%, devido ao desempenho de produtos com margens menores e a intensificação dos investimentos promocionais.
Apesar disso, a Natura ressaltou que esses custos extras são parte de um esforço para fortalecer a transformação interna e aumentar a participação de mercado. O CEO Fabio Barbosa afirmou que a expectativa é de que esses investimentos resultem em margens melhores ao longo de 2025. A companhia ainda está buscando alternativas para a Avon Internacional, enquanto tenta melhorar a situação financeira dessa unidade.
No final do trimestre, a Natura reportou um prejuízo líquido de R$ 439 milhões, uma melhora em relação ao prejuízo de R$ 2,6 bilhões do ano anterior. A receita líquida aumentou 16,1%, somando R$ 7,7 bilhões, impulsionada por um crescimento de 63,1% em reais.
Queda nas Ações: As ações da Natura caíram quase 30% após a divulgação de resultados abaixo das expectativas, devido a um aumento inesperado de despesas operacionais, que atingiram R$ 5,3 bilhões.
Aumento das Despesas: As despesas com marketing e a reclassificação de gastos com tecnologia como despesas foram os principais responsáveis pelo impacto nas margens, que caíram para 9,1%.
Estratégia de Transformação: A Natura está apostando em investimentos estratégicos para melhorar suas margens ao longo de 2025 e está em busca de alternativas para a Avon Internacional, com o objetivo de melhorar sua situação financeira.
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