Mercado de luxo cresce no Brasil enquanto desacelera globalmente - Grupo Investor

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Mercado de luxo cresce no Brasil – 25/02/2025

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Mercado de luxo cresce no Brasil enquanto desacelera globalmente

Mercado de luxo cresce no Brasil enquanto desacelera globalmente - Grupo Investor

O mercado de luxo no Brasil segue em expansão, com destaque para marcas internacionais como Tiffany e Comme Des Garçons, que abrirão lojas em Goiânia e São Paulo. Em 2024, o setor brasileiro deve crescer 15%, após um aumento de 11,7% no ano passado. O Brasil possui atualmente 1,3 milhão de pessoas com alto poder aquisitivo e o número deve chegar a 1,5 milhão até 2030. 

O Flamboyant Shopping, em Goiânia, será a nova casa da Tiffany, que agora está presente em cinco capitais brasileiras. A marca aposta no potencial do mercado local, impulsionado por consumidores de alta renda do agronegócio e da indústria musical. O mercado de luxo brasileiro teve uma performance positiva em 2023, com aumento de 30%, e as vendas continuam impulsionadas por itens como joias, relógios e imóveis de alto padrão. 

No entanto, a variação cambial e a insegurança econômica são desafios para o crescimento do setor, já que os preços no Brasil são mais altos que nos Estados Unidos e Europa. Apesar disso, a demanda por experiências exclusivas e bem-estar tem crescido, com marcas oferecendo mais que produtos, como gastronomia de alto nível e eventos especiais. 

Enquanto isso, o mercado global de luxo enfrenta uma desaceleração, com uma queda de 3% nos gastos em 2024. No entanto, o Brasil e o México se destacam na América Latina, com expectativas de crescimento contínuo, especialmente devido ao aumento da classe alta na região. 

Resumo da operação: 

Expansão das grifes: Marcas como Tiffany e Comme Des Garçons estão ampliando sua presença no Brasil. 

Crescimento do mercado de luxo: O setor brasileiro cresceu 11,7% em 2023 e deve crescer 15% em 2024. 

Desafios econômicos: Variação cambial e insegurança podem impactar o mercado de luxo, mas a demanda por experiências de alto padrão continua forte. 

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Sherwin-Williams compra Suvinil por US$ 1,15 Bilhão

Sherwin-Williams compra Suvinil por US$ 1,15 Bilhão - Invevstor

A Sherwin-Williams, gigante americana do setor de tintas, anunciou a aquisição da Suvinil, líder de mercado no Brasil, em uma transação de US$ 1,15 bilhão, pago à vista. Essa é a maior operação da Sherwin-Williams na América Latina e marca um movimento estratégico importante para a empresa, que passará a ocupar a posição de líder no mercado brasileiro de tintas, superando a concorrência local. A Suvinil, com aproximadamente 35% do market share no Brasil, teve vendas de US$ 525 milhões em 2024, consolidando-se como a maior marca de tintas do país. A operação será finalizada no segundo semestre de 2025. 

Com essa aquisição, a Sherwin-Williams amplia significativamente sua presença no Brasil e na América Latina, aproveitando a forte reputação da Suvinil, que é uma marca altamente reconhecida e confiável no mercado. A compra inclui também a marca Glasu!, ampliando ainda mais o portfólio de produtos da empresa americana. A Suvinil tem duas unidades de produção no Brasil, localizadas em São Bernardo do Campo (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE), o que fortalece a capacidade de produção da Sherwin-Williams no país. 

A transação foi realizada com um múltiplo entre 13 e 14 vezes o Ebitda da Suvinil. Para financiar a aquisição, a Sherwin-Williams utilizará uma combinação de dinheiro em caixa e liquidez disponível em linhas de crédito já existentes. O processo de venda foi iniciado pela Basf, dona da Suvinil, em setembro de 2024, com a empresa buscando vender sua divisão de tintas. A negociação atraiu outros interessados, como a PPG Industries e fundos de private equity, mas a Sherwin-Williams foi a vencedora. O conselheiro da Basf, Anup Kothari, afirmou que a venda da Suvinil representa um passo importante para desbloquear o valor das unidades de negócios da empresa. 

O processo de transação contou com a assessoria de grandes bancos e escritórios de advocacia. O Citi, junto aos escritórios Jones Day e BMA, assessoraram a Sherwin-Williams, enquanto a Basf contou com a assessoria do Deutsche Bank e dos escritórios Machado Meyer, Linklaters e Todorov, Giannini & Nisiyama. 

Resumo da operação: 

Aquisição de US$ 1,15 bilhão: A Sherwin-Williams comprou a Suvinil por essa quantia, se tornando líder no mercado brasileiro de tintas. 

Liderança da Suvinil: Com 35% do market share e vendas de US$ 525 milhões em 2024, a Suvinil se consolidou como a maior marca do setor no Brasil. 

A transação estratégica: A compra fortalece a presença da Sherwin-Williams na América Latina, ampliando seu portfólio de produtos e unidades de produção no Brasil. 

Latache compra quase 7% das ações da Oncoclínicas

Latache compra quase 7% das ações da Oncoclínicas - Investor

A gestora Latache, comandada por Renato Azevedo, tem sido a grande compradora de ações da Oncoclínicas nos últimos dias, o que provocou uma valorização significativa dos papéis da empresa. As ações da Oncoclínicas dispararam mais de 20% em um único dia e 15% no dia seguinte, após a Latache atingir quase 7% do capital da companhia. O valor da participação comprada pela gestora será comunicado ao mercado em breve, o que gerou grande expectativa entre investidores. 

Por trás dos fundos da Latache, está o empresário mineiro Lucas Kallas, da Cedro Mineração, que não só é um dos investidores relevantes no grupo, mas também se tornou sócio da própria gestora no final de 2024, adquirindo um terço da empresa. A movimentação gerou bastante agitação no mercado, principalmente por causa do histórico de desvalorização das ações da Oncoclínicas, que acumula uma queda de 73% nos últimos 12 meses.

A entrada de um acionista com mais capital e expertise no mercado foi vista como um sinal positivo para a recuperação da empresa, já que investidores começam a enxergar valor no desconto significativo das ações. 

A Latache, que tem uma abordagem voltada para “special situations” (situações especiais de mercado), acredita que o preço atual das ações da Oncoclínicas oferece uma oportunidade de alto retorno. A gestora vê o desconto nas ações como uma chance de capturar valor significativo no futuro, com base no potencial de recuperação da empresa. A movimentação no mercado também reflete a visão otimista de que a Oncoclínicas, apesar da desvalorização, tem espaço para crescimento e recuperação nos próximos meses. 

A relação entre Renato Azevedo, Lucas Kallas e o fundador da Oncoclínicas, Bruno Ferrari, é de longa data. Todos são de Belo Horizonte e já se conheciam antes dessa movimentação, o que também contribui para a confiança no novo direcionamento da companhia. O início das compras por parte da Latache aconteceu no final de 2024, com a aquisição de cerca de 2% das ações, e, com a recente compra de mais papéis, a gestora superou a marca de 5%, o que obrigou a divulgação de sua posição ao mercado.

Essa movimentação de compra é vista como um passo importante para a recuperação da Oncoclínicas, com investidores e analistas acreditando que a empresa tem potencial de crescer, especialmente após a chegada de novos investidores capitalizados. 

Resumo da operação: 

Aquisição de ações pela Latache: A gestora Latache comprou quase 7% das ações da Oncoclínicas, o que fez o preço dos papéis disparar. 

Lucas Kallas como investidor chave: O empresário Lucas Kallas, da Cedro Mineração, é um dos principais investidores por trás da Latache e se tornou sócio da gestora no final de 2024. 

Visão de alto retorno: A Latache acredita que, com o forte desconto nas ações da Oncoclínicas, o investimento oferece um grande potencial de retorno no futuro, tornando a operação uma oportunidade atraente para quem busca valor a longo prazo. 

SHKP faz proposta de aquisição da PDG por R$ 171,7 Milhões   

SHKP faz proposta de aquisição da PDG por R$ 171,7 Milhões - Investor

A PDG Realty recebeu uma proposta de aquisição por parte da SHKP Real Estate Development, uma das maiores incorporadoras de Hong Kong, o que pode marcar o fim da trajetória da empresa no mercado brasileiro. A proposta, não vinculante, prevê a compra de todas as ações da PDG por um valor de US$ 0,017 cada, totalizando US$ 29,6 milhões (aproximadamente R$ 171,7 milhões). A SHKP vê valor nos ativos da PDG, com um grande potencial para futuros lançamentos e alinhamento com sua estratégia de internacionalização, que inclui aquisições e reestruturações de empresas em dificuldades financeiras. 

A PDG, que foi a maior incorporadora do Brasil em termos de lançamentos, vendas e valor de mercado entre 2010 e 2011, começou a enfrentar sérios problemas financeiros a partir de 2012. A empresa foi impactada por uma combinação de dificuldades operacionais, alta alavancagem e atrasos em obras, o que a levou a entrar com pedido de recuperação judicial em 2017.

Durante esse período, tentou lançar uma nova marca, mas não conseguiu recuperar a rentabilidade. Desde então, a PDG tem lutado para se reerguer, mas não conseguiu retomar sua posição no mercado de forma significativa. 

No terceiro trimestre de 2024, a PDG registrou um prejuízo de R$ 274,4 milhões, o que representa uma piora de 22% em relação ao mesmo período de 2023, quando o prejuízo foi de R$ 225,7 milhões. Esse desempenho reflete a continuidade das dificuldades financeiras da empresa. Agora, a proposta de venda para a SHKP pode ser vista como uma saída para uma empresa que, apesar de ter sido um grande nome no mercado imobiliário brasileiro, não conseguiu superar seus problemas financeiros nos últimos anos. 

Resumo da operação: 

Proposta de aquisição: A SHKP, uma gigante imobiliária de Hong Kong, propôs comprar todas as ações da PDG Realty por US$ 29,6 milhões (cerca de R$ 171,7 milhões), o que resultaria no fechamento de capital da empresa. 

Histórico de dificuldades: A PDG foi uma das maiores incorporadoras do Brasil, mas enfrentou sérias crises financeiras a partir de 2012, incluindo problemas operacionais e atrasos em obras, o que a levou a uma recuperação judicial em 2017. 

Prejuízos contínuos: Em 2024, a empresa registrou um prejuízo de R$ 274,4 milhões no terceiro trimestre, piorando o resultado do ano anterior, o que evidencia a continuidade de sua crise financeira. 

Rio Tinto rejeita proposta de transferência de listagem

Rio Tinto rejeita proposta de transferência de listagem

A Rio Tinto rejeitou uma proposta feita por um investidor ativista, a Palliser Capital, que sugeria que a mineradora saísse da bolsa de Londres e transferisse sua listagem para a Austrália. O plano da Palliser Capital propunha que a mineradora fosse listada primariamente na bolsa de Sydney, o que, segundo os defensores da ideia, poderia desbloquear até US$ 50 bilhões em valor para os acionistas. No entanto, a Rio Tinto alegou que os custos dessa mudança seriam muito altos e que ela não seria benéfica para os interesses do grupo como um todo. 

A decisão da mineradora foi tomada após consultas com seus principais acionistas, tanto do Reino Unido quanto da Austrália. A Rio Tinto considerou que a proposta não atendia aos melhores interesses da companhia e, por isso, orientou seus acionistas a votarem contra a resolução. Esse movimento ocorre em um contexto de crescente pressão para que mineradoras como a Rio Tinto e a BHP sigam o exemplo de outras empresas do setor, como a Glencore, que está avaliando a mudança de sua listagem do Reino Unido para um mercado mais adequado aos seus negócios, como Nova York. 

A proposta rejeitada, que visava modificar significativamente a estrutura da mineradora, teve como argumento principal a possibilidade de gerar mais valor para os acionistas, o que não foi aceito pela Rio Tinto, que considera que o custo dessa transição seria alto demais para justificar os benefícios esperados. 

Resumo da operação: 

Proposta de Palliser Capital: A sugestão de sair da bolsa de Londres e se listar na Austrália, com foco na bolsa de Sydney, visava desbloquear até US$ 50 bilhões em valor para os acionistas. 

Custos elevados: A Rio Tinto argumentou que a mudança traria custos elevados e não seria vantajosa para a empresa a longo prazo, levando à rejeição da proposta. 

Consultas com acionistas: A mineradora consultou seus principais acionistas, tanto do Reino Unido quanto da Austrália, e decidiu que a mudança não era do interesse da empresa, orientando a votação contra a resolução. 

Com fechamento de capital, Carrefour Brasil reduz planos de expansão

Com fechamento de capital, Carrefour Brasil reduz planos de expansão

O Carrefour Brasil, prestes a concluir seu processo de fechamento de capital, anunciou uma mudança estratégica em seus planos de expansão para 2025. Em um cenário econômico de altas taxas de juros, a empresa projetou reduzir o número de lojas a serem abertas, um ajuste para se adaptar ao ambiente de incertezas macroeconômicas. Stéphane Maquaire, CEO da operação brasileira, explicou que, após a deslistagem da bolsa, a companhia não precisará mais se preocupar com as pressões trimestrais do mercado, o que permitirá uma visão de longo prazo para a empresa. Contudo, ele ressalta que, mesmo com a flexibilidade de longo prazo, a alta taxa de juros continua a ser um fator limitante para os planos de expansão e aceleração das inaugurações. 

Em 2024, o Carrefour Brasil teve um desempenho positivo, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 1,16 bilhão no quarto trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 565 milhões reportado no mesmo período de 2023. A receita líquida consolidada do ano somou R$ 109,3 bilhões, um crescimento de 5,2% em relação a 2023. A receita do Atacadão, sua principal operação de cash & carry, cresceu 9,5% no ano, alcançando R$ 78,5 bilhões. No entanto, a operação no varejo teve uma queda de 8,8%, devido à menor área de vendas, resultante da conversão de lojas para o formato atacarejo. O Sam’s Club, por outro lado, teve um crescimento de 18,1%, atingindo R$ 6,5 bilhões. 

Além disso, o Carrefour Brasil apresentou uma alavancagem financeira controlada, com dívida líquida de R$ 3,22 bilhões, uma redução em comparação ao ano anterior. O grupo também pagou R$ 200 milhões em juros sobre o capital próprio e anunciou o pagamento de dividendos complementares no valor de R$ 1,66 milhão. Embora a margem bruta tenha apresentado uma leve queda de 0,7 ponto percentual, o Carrefour conseguiu manter o controle sobre seus custos, especialmente nas suas operações de atacarejo, que são mais sensíveis à inflação alimentar. 

Resumo da operação: 

Fechamento de Capital e Expansão Controlada: A empresa está prestes a se deslistar da bolsa e reduzirá o número de inaugurações de lojas devido ao cenário macroeconômico difícil e às altas taxas de juros. 

Desempenho Financeiro Positivo: O Carrefour Brasil reverteu prejuízos e alcançou um lucro líquido de R$ 1,16 bilhão no quarto trimestre de 2024, com crescimento nas vendas, especialmente no Atacadão. 

Eficiência Financeira: Apesar das pressões econômicas, o Carrefour Brasil manteve a alavancagem sob controle e distribuiu dividendos aos acionistas, consolidando sua posição financeira. 

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