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Crise de fusões expõe fragilidade das grandes alianças no varejo brasileiro – 13/05/2025

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Crises nas fusões: grandes alianças do varejo brasileiro se desfazem em meio a disputas e desafios

Crises de fusões: grandes alianças do varejo brasileiro se desfazem em meio a disputas e desafios - Grupo Investor

Nos últimos meses, o varejo brasileiro tem vivido uma onda de crise de fusões e separações entre empresas que, até pouco tempo atrás, celebravam alianças vistas como estratégicas. Em busca de eficiência, sinergia e reforço de caixa diante de um cenário desafiador — com juros altos, consumidores mais cautelosos e avanço do comércio online — grupos correram para se unir. Mas, na prática, muitas dessas fusões têm se mostrado instáveis e gerado disputas intensas, tanto nos bastidores quanto nos tribunais.

Azzas 2154: o maior grupo de moda do Brasil em rota de colisão

O caso mais emblemático é o da fusão entre Arezzo&Co e Soma, anunciada em fevereiro e formalizada em agosto de 2024. O casamento resultou na criação do Azzas 2154, conglomerado com 34 marcas, mais de 2 mil lojas e faturamento de R$ 12 bilhões ao ano. Na teoria, uma união perfeita. Na prática, os principais executivos — Alexandre Birman e Roberto Jatahy — enfrentam desentendimentos que já ameaçam a continuidade da fusão.

O desentendimento é, em grande parte, de ordem pessoal e de gestão. Birman assumiu o comando como CEO do grupo, mas Jatahy, responsável pela área de moda feminina, passou a responder diretamente ao conselho, agindo como um “co-CEO”. Essa divisão de poderes, somada à dificuldade de convivência, tem levado à discussão sobre uma separação formal dos ativos. Com cerca de 38% das ações concentradas entre os dois, o desafio agora é definir quem fica com quais marcas e como proteger os interesses dos acionistas minoritários.

Mobly e Tok&Stok: da fusão ao litígio

Outra união problemática envolve as varejistas Mobly e Tok&Stok, que formaram o Grupo Toky. Desde o início, a família fundadora da Tok&Stok, os Dubrule, se colocou contra o negócio, costurado pela gestora SPX (então controladora da Tok&Stok) e concretizado com a entrada da alemã Home24, dona da Mobly.

Em abril de 2025, a disputa escalou: os Dubrule tentaram retomar o controle por meio de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição), oferecendo R$ 0,68 por ação — valor 39% abaixo da cotação da Mobly na época (R$ 1,11). A administração da Mobly reagiu com um processo judicial contra os Dubrule e a Home24, acusando ambos de conluio e tentativa de manipulação de mercado.

O caso ficou ainda mais complexo após a tentativa da Home24 de retirar a “poison pill” — cláusula estatutária que encarece a OPA e protege os atuais gestores. Os minoritários barraram a mudança em assembleia, mas a Justiça suspendeu a decisão até o julgamento do processo principal. O impasse segue sem prazo para solução.

GPA e Casino: um divórcio anunciado

Em outro cenário, a dissolução da parceria entre o grupo francês Casino e o GPA (controlador do Pão de Açúcar) já era esperada. Em 2023, o Casino anunciou sua intenção de vender ativos na América do Sul, incluindo sua fatia no GPA, para levantar € 900 milhões e reduzir sua dívida de € 6,4 bilhões.

Agora, a proposta em andamento envolve uma possível fusão do GPA com a rede Dia, comprada recentemente pelo empresário Nelson Tanure. O Casino apoia a troca do atual conselho de administração do GPA, passo necessário para viabilizar a fusão e acelerar sua saída definitiva da operação no Brasil. A assembleia para definir o novo conselho deve ocorrer ainda em maio.

Carrefour Brasil: saída da bolsa e fuga de acionistas

A gigante francesa Carrefour também reavaliou sua atuação no Brasil. Em abril, anunciou o fechamento de capital da operação brasileira, movimento aprovado por 59,2% dos votos dos acionistas, embora inicialmente houvesse resistência.

A proposta causou forte movimentação no mercado. A Península Participações, da família Diniz, vendeu toda sua participação de 4,9%, enquanto o fundo soberano GIC, de Singapura, também se desfez de 2,4% das ações — movimentando R$ 425 milhões. A reviravolta na votação se deu com a entrada de investidores focados em arbitragem, que compraram ações para lucrar com a operação de fechamento.

Segundo o CEO global do grupo, Alexandre Bompard, a medida permitirá maior agilidade na gestão local, especialmente em um dos mercados mais relevantes da companhia.

Casos antigos mostram que o problema é estrutural

Essa tendência de separações não é nova. Em 2019, o GPA se desfez da Via Varejo (Casas Bahia), após anos de atrito com a família Klein. Outro caso marcante é o da Eldorado Celulose, vendida em 2017 pela J&F à Paper Excellence por R$ 15 bilhões. A operação segue judicializada, com disputas entre compradores e vendedores, apesar de decisões favoráveis em arbitragem.

Esses casos reforçam que, além de projeções financeiras, uma fusão precisa de afinidade de gestão, visão estratégica alinhada e, principalmente, confiança entre os sócios. Sem isso, as chances de sucesso caem drasticamente.

Resumo da operação:

Cultura e ego importam mais que sinergias no papel: Mesmo com marcas fortes e números promissores, fusões falham quando as lideranças não conseguem trabalhar juntas ou compartilham visões muito diferentes sobre o futuro do negócio.

A Justiça virou árbitro do mercado: Disputas que antes se resolviam dentro das empresas agora viram casos judiciais, o que atrasa decisões, aumenta incertezas e desvaloriza ações em bolsa.

O varejo está em transformação — e isso pressiona as fusões: Com consumidores mais exigentes, mudanças tecnológicas e pressão por rentabilidade, qualquer desalinhamento interno vira um risco maior do que antes. As empresas estão tentando se adaptar, mas nem todas conseguem manter a união no processo.

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Pátria reduz participação na Smart Fit e ações recuam

Pátria reduz participação na Smart Fit e ações recuam

A sexta-feira começou agitada para o mercado de capitais com o anúncio de que o Pátria Investimentos vendeu quase 100 milhões de ações da Smart Fit em um único leilão na B3. A transação, que totalizou R$ 2,2 bilhões, surpreendeu parte dos investidores pelo tamanho da venda e pelo impacto imediato no valor dos papéis da rede de academias.

Foram negociadas exatas 99,767 milhões de ações, equivalentes a 16,49% do capital da companhia. Com isso, a participação do Pátria caiu de 30,10% para 13,6%, fazendo com que o fundo deixasse de ser o maior acionista individual da empresa.

O preço de venda por ação foi de R$ 22,33, o que representa um desconto de 4,45% em relação ao valor de fechamento da véspera. Após o leilão, as ações da Smart Fit passaram a ser negociadas a R$ 22,10, com uma queda de 5,43%.

Venda planejada, mas maior que o previsto

A operação era esperada pelo mercado — o Pátria já vinha reduzindo sua posição na Smart Fit por meio de block trades desde 2023 — mas o volume desta nova venda superou as projeções de analistas. Em sua última movimentação, o fundo havia vendido 2,6% da companhia a R$ 22,76 por ação, valor próximo ao atual.

Parte das ações vendidas nesta nova rodada pertencia a coinvestidores do fundo Pátria V, o que explica a magnitude da operação. Além disso, a venda elevou o free float da companhia (quantidade de ações em circulação no mercado) em 48%, aumentando a liquidez do papel.

O Pátria se aproveitou do bom momento da ação — que acumulava alta de 38% no ano até o dia anterior — para realizar lucro. Apesar disso, a magnitude da operação gerou incertezas e reações imediatas no mercado, com alguns investidores temendo uma possível saída total do fundo em breve.

Mudança no controle e foco na sucessão

Com a redução do Pátria, a família Corona, fundadora da Smart Fit, assumiu a posição de maior acionista individual, com 14,9% de participação. Edgar Corona, CEO e rosto mais conhecido da marca, já prepara a transição de comando para seu filho Diogo Corona, atual COO (diretor de operações), que tem ganhado espaço nas decisões estratégicas da companhia.

A movimentação reacende a atenção dos investidores para o tema da sucessão empresarial, especialmente em empresas com forte liderança familiar e posicionamento de marca consolidado.

O Bank of America foi o banco responsável por coordenar o leilão com garantia firme, o que significa que assumiu o risco de comprar os papéis caso não houvesse demanda suficiente no mercado. No entanto, a operação teve forte procura e foi pulverizada entre investidores locais (60%) e estrangeiros (40%), o que mostra o interesse por ativos ligados ao setor de bem-estar e serviços recorrentes no Brasil.

Resumo da operação:

O volume vendido foi maior do que o esperado pelo mercado: Embora o Pátria já estivesse vendendo ações da Smart Fit desde 2023, a nova rodada foi muito maior e inesperada, gerando reação negativa imediata no preço do papel.

A venda ocorreu em um momento de valorização da ação: Com os papéis acumulando alta de 38% no ano, o fundo aproveitou para vender parte da sua posição e realizar lucro — uma estratégia comum entre grandes investidores.

A mudança no controle reacende a discussão sobre sucessão: Com a saída parcial do Pátria, a família fundadora volta a ser a maior acionista, o que aumenta o foco do mercado na futura liderança da companhia, que deve ficar nas mãos do filho do atual CEO.

Eneva adquire projeto termelétrico no Ceará e reforça presença no setor de energia

Eneva adquire projeto termelétrico no Ceará e reforça presença no setor de energia - Grupo Investor

A Eneva anunciou a compra de um grande projeto termelétrico no interior do Ceará, que pertencia ao grupo americano Ceiba Energy. Localizado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Caucaia, a 50 km de Fortaleza, o complexo terá capacidade de geração de 2.430 megawatts (MW) — um reforço importante para o portfólio da empresa.

A aquisição amplia a atuação da Eneva, que já opera em diferentes regiões do Brasil com foco em gás natural, energia térmica e solar. Hoje, a companhia possui 6,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada e presença em sete estados.

O projeto comprado pertencia à Ceiba Energy, empresa que atua em geração renovável na América Latina e é controlada pela gestora americana Denham Capital, que soma mais de US$ 12 bilhões em ativos no setor de energia e recursos naturais. No Brasil, a Ceiba teve receita de R$ 75 milhões em 2024.

Apesar do crescimento da receita líquida da Eneva — que somou R$ 11,38 bilhões em 2024, alta de 12,8% — o lucro líquido da companhia caiu 80,7%, encerrando o ano em R$ 42 milhões. Mesmo com essa queda nos lucros, a empresa segue investindo para expandir sua infraestrutura e fortalecer sua posição no setor energético.

O negócio reforça a estratégia da Eneva, controlada pelo BTG Pactual, de crescer por meio de aquisições e projetos de alta escala, sobretudo em regiões estratégicas como o Nordeste.

Resumo da operação:

Expansão estratégica no Nordeste: A aquisição reforça a presença da Eneva na região e amplia sua capacidade de geração com um projeto robusto e bem localizado.

Mesmo com queda no lucro, empresa segue investindo: Apesar do recuo expressivo no resultado líquido, a Eneva continua apostando em crescimento, mirando o longo prazo e ganhos de escala.

Negócio fortalece portfólio de geração térmica: O novo projeto se encaixa na estratégia da companhia de diversificar e ampliar suas fontes de energia, aproveitando sinergias com sua atuação em gás natural.

Sankhya compra a Flowbiz e reserva R$ 200 milhões para novas aquisições até 2026

Sankhya compra a Flowbiz e reserva R$ 200 milhões para novas aquisições até 2026 - Grupo Investor

A Sankhya, empresa mineira de sistemas de gestão, anunciou sua nona aquisição: a Flowbiz, startup gaúcha especializada em marketing digital e automação para e-commerce. A transação, de valor não revelado, marca o primeiro movimento de fusões e aquisições (M&A) da companhia em 2025 e reforça sua estratégia de expandir o portfólio por meio de soluções complementares.

Fundada em 1989 em Uberlândia (MG), a Sankhya concorre no setor de softwares de gestão empresarial com gigantes como Totvs, SAP e Oracle. Desde o aporte de R$ 425 milhões feito pelo GIC (fundo soberano de Singapura) em 2021, a empresa acelerou sua estratégia de crescimento inorgânico, já somando nove aquisições.

A Flowbiz, fundada em 2012 no Rio Grande do Sul, nasceu como uma plataforma de e-mail marketing (com o nome Mailbiz) e evoluiu para oferecer soluções de automação de vendas e fidelização em múltiplos canais, como WhatsApp e e-mail. Atualmente, atende cerca de 1.100 clientes, incluindo marcas como Brooksfield, Zelo, Guess Brasil e Tea Shop.

A integração com a Sankhya prevê que a Flowbiz atue dentro da unidade de negócios da Ploomes, braço de CRM da empresa. A estratégia inclui conectar a nova aquisição aos sistemas de ERP e CRM já existentes, criar uma plataforma de dados unificada e incorporar recursos de inteligência artificial às ofertas de marketing digital até o fim de 2025.

Segundo o CFO André Britto, a empresa tem um orçamento de R$ 200 milhões reservado para M&As até 2026. O foco está em aquisições que complementem as áreas atuais da companhia, como logística e recursos humanos. A expectativa é fechar mais uma ou duas transações ainda neste ano.

Com um portfólio de 25 mil clientes, a Sankhya tem forte presença em setores industriais (30% da base) e vê na Flowbiz uma forma de ampliar sua atuação no varejo, que hoje representa 10% de sua carteira. Além disso, há forte expectativa de vendas cruzadas, já que há pouca sobreposição entre os clientes das duas empresas.

A companhia tem como meta alcançar um faturamento de mais de R$ 1 bilhão até 2026, embora não divulgue números atualizados desde 2022, quando a receita bruta foi de R$ 294 milhões.

Resumo da operação:

Aquisição reforça o portfólio da Sankhya com marketing digital: A compra da Flowbiz adiciona ferramentas modernas para aumentar vendas e fidelização de clientes, integrando marketing ao ecossistema de gestão da empresa.

Empresa segue com plano agressivo de aquisições: Com R$ 200 milhões em caixa, a Sankhya quer concluir até duas novas compras ainda em 2025, focando em soluções que complementem seu negócio principal.

Meta ambiciosa de crescimento até 2026: A companhia quer ultrapassar R$ 1 bilhão em receita nos próximos dois anos, e aposta em aquisições estratégicas e expansão de mercado para atingir esse objetivo.

Pilar capta US$ 6,5 milhões e acelera expansão no mercado de imóveis de luxo

Pilar capta US$ 6,5 milhões e acelera expansão no mercado de imóveis de luxo - Grupo Investor

A proptech Pilar, que conecta corretores a compradores de imóveis de alto padrão, acaba de levantar US$ 6,5 milhões em uma rodada Série A liderada pela Alexia Ventures. Também participaram fundos como FJ Labs (de Fabrice Grinda, cofundador da OLX), Endeavor, Gilgamesh Ventures, LASP Capital e Stamina.

Criada em 2021 por Felipe Abramovay, Luiz Gilbert e Raphael Sampaio, a startup soma agora US$ 12 milhões captados desde sua fundação. A nova rodada ajudará a consolidar a liderança da empresa no segmento de imóveis acima de R$ 2 milhões em São Paulo e Curitiba, além de impulsionar sua entrada em outras capitais como Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro.

Com uma base de 700 corretores e 200 imobiliárias integradas, a Pilar opera com um modelo que valoriza os profissionais: cobra comissões de 10% a 25% das imobiliárias, bem abaixo da média de mercado, que ultrapassa 60%. Além disso, oferece uma plataforma de gestão e dados integrados, e quer atuar também com lançamentos residenciais em parceria com incorporadoras.

A empresa atingiu um VGV (valor geral de vendas) de R$ 2,5 bilhões em 2024, com tíquete médio de R$ 4 milhões, e projeta chegar a R$ 4 bilhões até o fim do ano, impulsionada pelo lançamento do portal Pilar Homes e pela demanda aquecida no setor de alto padrão — mesmo com os juros elevados.

O aporte marca o primeiro investimento do segundo fundo da Alexia Ventures, que levantou US$ 100 milhões para apoiar startups B2B com uso intensivo de dados na América Latina. Com o investimento, a gestora também passa a ter assento no conselho da startup.

Resumo da operação:

Captação robusta para liderar um nicho em expansão: A rodada de US$ 6,5 milhões vai permitir à Pilar acelerar sua liderança no mercado de imóveis de luxo, que cresce mesmo com juros altos.

Modelo que valoriza corretores e reduz custos para imobiliárias: A startup cobra menos comissão e oferece ferramentas digitais, atraindo profissionais qualificados e fortalecendo sua rede de parceiros.

Tecnologia e dados no centro da estratégia de crescimento: Com base em inteligência de mercado, a empresa une oferta qualificada a uma experiência digital mais eficiente, focando em lançamentos e expansão geográfica.

Air France-KLM aposta no luxo para atrair passageiros de jatinhos particulares

Air France-KLM aposta no luxo para atrair passageiros de jatinhos particulares - Grupo Investor

Em meio a um cenário desafiador para o setor aéreo, com uma queda de quase 25% no índice Dow Jones U.S. Airlines, algumas companhias estão se voltando para um público mais exclusivo. A Air France-KLM, por exemplo, está investindo pesado no serviço de primeira classe “La Première”, oferecendo uma experiência luxuosa para passageiros dispostos a pagar mais. Benjamin Smith, CEO do grupo, explicou em entrevista ao Wall Street Journal como a companhia tem atraído clientes que antes viajavam em jatinhos particulares, uma mudança que está transformando o perfil dos viajantes de luxo.

O serviço “La Première”, que pode custar até US$ 11.000 para um voo de ida e volta de Nova York a Paris, atraiu um número crescente de clientes de lazer em busca de uma experiência diferenciada. Muitos passageiros estão optando por comprar quatro assentos para garantir total privacidade, uma exclusividade que a empresa oferece a um custo significativamente menor do que o de um jato particular. A companhia observa que esse segmento de mercado, embora ainda pequeno, tem se mostrado resiliente, mesmo diante da instabilidade econômica global.

Apesar da crise econômica e dos altos custos, a empresa acredita que o comportamento dos consumidores em relação às viagens de luxo veio para ficar. Embora não represente grandes volumes de clientes, o investimento está ajudando a fortalecer a marca e pode gerar bons resultados no longo prazo, mesmo que seja necessário fazer ajustes na oferta, como aumentar a capacidade da classe executiva ou econômica, caso o mercado de luxo não se mostre viável.

Resumo da operação:

Foco no público de alto padrão: A Air France-KLM está focando seus esforços na atração de passageiros de luxo, oferecendo uma experiência de primeira classe “La Première” para viajantes dispostos a pagar mais por conforto e exclusividade.

Atração de passageiros de jatinhos particulares: A companhia tem visto um aumento no número de clientes que antes viajavam em jatinhos particulares e agora preferem a primeira classe da companhia aérea, devido ao conforto, privacidade e preços mais acessíveis.

Mercado resiliente, mesmo com a crise: O CEO Benjamin Smith acredita que o mercado de viagens de luxo é altamente resiliente, com clientes que continuam buscando experiências exclusivas, independentemente da instabilidade econômica. A companhia vê isso como uma tendência que veio para ficar.

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