classificação de bens patrimoniais

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Classificação de Bens Patrimoniais: O Que é e Como Funciona?

Introdução

O processo de funcionamento de cada empresa tem suas peculiaridades, independentemente do ramo de atuação. No entanto, todas as empresas compartilham um aspecto essencial: a necessidade de fazer a classificação de bens patrimoniais.

Gerenciar esses bens de forma eficaz é essencial para uma administração financeira robusta e para otimizar o uso dos recursos disponíveis. Entender quais são os benefícios que esse controle proporciona é essencial para gestores e responsáveis pela administração.

Se você precisa implementar um processo de controle e classificação de bens patrimoniais na sua organização, veio ao lugar certo. Neste texto, exploraremos tudo o que você precisa saber sobre o tema, para que possa aplicar as melhores práticas na gestão de ativos da sua empresa.

O Que são Bens Patrimoniais?

Bens patrimoniais são os ativos que uma empresa possui e que colaboram para o funcionamento das atividades da organização. Eles são essenciais para a execução de operações e serviços, sendo, portanto, parte do patrimônio total da empresa. A classificação de bens patrimoniais é uma das práticas essenciais para identificar cada item, seu valor e estado de conservação.

Exemplos de Bens Patrimoniais

Uma empresa pode ter diversos tipos de bens materiais, como mercadorias em estoque, veículos, equipamentos de produção, contas a receber e capital de giro. Esses itens estão todos dentro da classificação de bens patrimoniais e são fundamentais para o funcionamento e a operação da empresa.

Tipos de Bens Patrimoniais

A classificação de bens patrimoniais divide-se em duas formas principais: bens de consumo e bens permanentes. Nos próximos tópicos, esses termos serão definidos em detalhes para facilitar a compreensão de suas características e usos.

Bens Patrimoniais de Consumo

Os bens patrimoniais de consumo são adquiridos para uso imediato ou com prazo inferior a um ano. Esse tipo de classificação de bens patrimoniais inclui materiais de escritório, peças de reposição e produtos de limpeza, por exemplo. Eles são consumidos rapidamente e substituídos conforme necessário.

É importante reforçar que para efeitos contábeis, esses itens são classificados como ativos circulantes e não devem ser confundidos com ativos imobilizados.

Bens Patrimoniais Permanentes

Já os bens patrimoniais permanentes, também conhecidos como ativos imobilizados, têm uma durabilidade maior e continuam gerando recursos para a empresa. Segundo a classificação de bens patrimoniais, esses bens têm expectativa de vida útil acima de um ano e podem ser revendidos futuramente.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27, o ativo precisa gerar benefícios econômicos futuros para ser registrado como bem permanente. A Lei 12.973/2014 também estabelece que bens acima de R$ 1.200,00 devem ser registrados como imobilizado.

Como Classificar os Bens Patrimoniais?

A classificação de bens patrimoniais também pode ser dividida em ativos tangíveis e intangíveis. Abaixo explicamos cada categoria:

  • Ativos tangíveis: são todos os bens físicos que uma empresa possui, como edifícios, veículos, móveis e equipamentos. Esses bens são visíveis e tocáveis, e sua classificação de bens patrimoniais depende de seu valor e uso na empresa.
  • Ativos intangíveis: são bens patrimoniais como softwares, patentes e marcas. Embora não tenham existência física, esses itens são essenciais para o funcionamento da empresa e também devem ser incluídos na classificação de bens patrimoniais.

Essa distinção entre ativos tangíveis e intangíveis é importante, pois os tangíveis sofrem depreciação com o uso, enquanto os intangíveis são amortizados. Classificar corretamente esses bens não é apenas uma questão administrativa, mas também uma obrigação contábil.

Importância da Classificação de Bens Patrimoniais

A classificação de bens patrimoniais não é apenas uma formalidade contábil, mas sim uma necessidade para reduzir custos e otimizar o uso de recursos. Com a correta gestão dos ativos, é possível reconhecer quando algum equipamento está se depreciando, identificar ativos improdutivos e até evitar fraudes.

Utilizar dessa classificação também facilita a negociação com instituições financeiras, pois permite uma melhor visualização do patrimônio. Empresas que têm seus ativos bem classificados e geridos demonstram mais estabilidade, o que pode facilitar o acesso a crédito e a investidores.

O que é Gestão Patrimonial?

A gestão patrimonial é uma prática de organização e controle dos ativos de uma empresa, sendo parte do processo de classificação de bens patrimoniais. Por exemplo, imagine uma situação em que uma peça essencial de uma máquina em uma fábrica quebra inesperadamente, forçando o aumento do orçamento.

Se a empresa tivesse uma boa gestão patrimonial, esse tipo de situação poderia ser evitado. O gestor que conhece o histórico dos bens sabe quando eles precisam ser substituídos, mantendo a produção sem interrupções.

Passos para uma Boa Gestão e Classificação de Bens Patrimoniais

Para que o controle de ativos seja eficiente, é importante seguir algumas etapas, que também fazem parte do processo de classificação de bens patrimoniais. Abaixo listamos os principais passos:

  1. Escolha um sistema de gestão: Ferramentas como softwares de gestão patrimonial são úteis para a classificação de bens patrimoniais e agilizam a organização dos ativos. A integração com soluções contábeis permite um controle mais completo.
  2. Faça um inventário: O inventário é essencial para a classificação de bens patrimoniais, pois mantém um registro atualizado de todos os ativos da empresa, com suas descrições e localizações. Esse controle é fundamental para uma gestão eficiente.
  3. Avalie os ativos: Após classificar os bens patrimoniais, é necessário avaliar o custo de reposição e o valor residual de cada item. Esse processo ajuda a identificar o valor atual de cada ativo.
  4. Atualize o valor dos bens: É importante manter o valor dos ativos sempre atualizado, considerando a depreciação ou amortização, dependendo da classificação de bens patrimoniais. Esse controle facilita o cálculo dos valores reais dos ativos.
  5. Concilie o físico e o contábil: Verifique a correspondência entre o inventário físico e o inventário contábil, para que o gestor consiga identificar eventuais discrepâncias. Esse processo é essencial para uma gestão e classificação de bens patrimoniais bem-sucedida.
  6. Realize o teste de Impairment: Para empresas de grande porte, a Lei 11.638/07 exige o teste de Impairment, também conhecido como teste de recuperabilidade de ativos. Ele visa verificar se os ativos da empresa estão desvalorizados e, caso necessário, ajustar seu valor contábil. Esse teste é uma parte importante da classificação de bens patrimoniais para grandes organizações.

Manutenção da Gestão e Classificação de Bens Patrimoniais

Quando o sistema de gestão patrimonial é estabelecido, é necessário mantê-lo atualizado. O controle contínuo ajuda a empresa a identificar a depreciação dos bens, gerenciar a entrada de novos ativos e documentar as transferências internas.

Um inventário atualizado permite, por exemplo, otimizar orçamentos, pois o controle de ativos depreciados possibilita a venda de bens antigos. A segurança dos funcionários também aumenta com ativos que estão em boas condições. A classificação de bens patrimoniais atualizada é, portanto, vantajosa tanto operacional quanto economicamente.

Onde realizar a Sua Gestão Patrimonial com Segurança?

Contar com uma empresa especializada em gestão patrimonial é fundamental para garantir a segurança e a proteção dos seus ativos ao longo do tempo. Esse acompanhamento profissional permite uma administração estratégica e personalizada, que minimiza riscos e assegura o crescimento sustentável do seu patrimônio.

Neste contexto, o Grupo Investor se destaca como a melhor opção para investir em uma consultoria empresarial especializada em avaliações, devido à vasta experiência e conhecimento no mercado.

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Conclusão

A classificação de bens patrimoniais é um passo crucial para o sucesso financeiro e organizacional de qualquer empresa. Ao definir um sistema de controle patrimonial que inclua a atualização periódica dos bens, o gestor tem uma visão completa do patrimônio da empresa.

Empresas especializadas podem auxiliar no levantamento dos ativos, na verificação de depreciação e na manutenção da gestão patrimonial, garantindo que cada etapa seja realizada da forma mais eficiente possível.

A correta classificação de bens patrimoniais permite um acompanhamento rigoroso do patrimônio e ajuda na tomada de decisões estratégicas. Isso evita problemas com o fisco, aumenta a competitividade e impulsiona o crescimento sustentável. O controle patrimonial bem feito permite que o gestor conheça a fundo seus ativos e garanta que eles contribuam para os objetivos estratégicos da empresa.

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