Newsletter
Infraestrutura e Concessões
Índice
A combinação de alta dos juros elevados por um longo período e uma inflação de serviços ainda pressionada está criando um ambiente de alerta no setor de infraestrutura no Brasil. Empresas do setor já apontam para o risco concreto de paralisação de obras, especialmente as financiadas com recursos públicos. Mas o impacto pode se estender também a projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs).
A taxa básica de juros da economia (Selic) foi elevada pelo Banco Central neste mês para 14,75%, o maior patamar desde 2013. O ciclo de alta começou em setembro de 2024, e ainda não há sinal claro de reversão. A medida tem como objetivo conter a inflação, mas seus efeitos colaterais já se fazem sentir em setores intensivos em capital — como infraestrutura.
O momento é delicado porque coincide com uma fase de retomada dos investimentos no setor, marcada por uma série de concessões estruturadas a partir de 2016, com o fortalecimento do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Desde então, segundo dados oficiais, mais de R$ 1,3 trilhão em investimentos foram contratados em mais de 330 projetos acompanhados pelo programa.
Esses projetos costumam ter execução escalonada. O grosso dos investimentos se concentra entre o terceiro e o sexto ano após a assinatura dos contratos — que é exatamente onde estão muitos contratos celebrados entre 2017 e 2021.
Boa parte das concessões está sob responsabilidade de empresas com estrutura financeira própria, muitas com participação de fundos e investidores institucionais. Essas companhias contratam construtoras para executar obras obrigatórias previstas em contrato e definem o momento do início das intervenções.
Segundo relatos de construtoras especializados em atender concessionárias, há uma onda crescente de postergações. Propostas entregues ainda no início do ano seguem sem resposta. O cenário é mais evidente em setores como rodovias e saneamento, onde os compromissos de execução são volumosos.
Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), aponta que os leilões seguem ocorrendo, mas as empresas estão cada vez mais seletivas. Governos, por sua vez, têm sido pressionados a revisar taxas de retorno para atrair investidores, o que em alguns casos pode levar a tarifas mais altas para os usuários, gerando resistência social.
Se os efeitos nos contratos de concessão ainda são contornáveis, o mesmo não se pode dizer das obras públicas contratadas diretamente pelos governos — especialmente por prefeituras. Segundo Lima Jorge, esse será o primeiro grupo a sentir com força os impactos do custo de capital elevado.
Nessas contratações, a construtora precisa arcar com os custos iniciais da obra e costuma receber o pagamento com atraso de 45 a 90 dias, mesmo em contratos adimplentes. O financiamento desse fluxo é feito por meio de crédito bancário, que agora está mais caro e mais restrito.
Ainda que haja algum mecanismo de compensação — como reajuste contratual anual ou tabelas atualizadas — o tempo entre o gasto e o reembolso consome o caixa das empresas, que já operam com margens apertadas.
Muitas dessas concessões possuem cláusulas rígidas de penalidade para obras não executadas. Isso visa evitar repetições do histórico de paralisações que marcaram a última década. No entanto, diante do novo contexto econômico, empresas e reguladores começam a discutir alternativas para evitar que a rigidez contratual acabe agravando ainda mais a situação.
Evitar um efeito dominó de inadimplência ou rescisão contratual será fundamental para preservar a confiança do investidor privado no setor.
Além do cronograma das obras, outro ponto de atenção é o investimento em produtividade. Desde 2023, muitas construtoras vinham renovando seus parques de máquinas para compensar a escassez de mão de obra com mais eficiência operacional.
Essa modernização, no entanto, também foi afetada. Com os juros altos, os financiamentos de máquinas e equipamentos ficaram mais caros, levando empresas a desacelerar suas compras. Isso pode resultar em obras menos eficientes e mais dependentes de uma força de trabalho que já é difícil de contratar.
Investir ficou mais caro: Com juros altos, pegar dinheiro emprestado para tocar uma obra custa mais. Isso afeta diretamente a decisão de começar ou manter investimentos.
Cronogramas em revisão: Projetos que deveriam estar em execução estão sendo reavaliados ou adiados, pois o momento econômico exige cautela por parte das empresas.
Obras menos produtivas: Sem conseguir renovar equipamentos por causa do custo, as empresas dependem mais de mão de obra. Isso deixa as obras mais lentas e mais caras.
Já consolidada no mercado, atendemos mais de 300 empresas em 22 estados do Brasil. São mais de R$ 215 bilhões avaliados em ativos e mais de 1,45 milhões de itens inventariados.
Somos uma empresa de consultoria especializada em laudos e avaliações, com mais de 10 anos de experiência.
Contamos com um corpo técnico e executivo altamente qualificado para atender as necessidades da sua companhia. Clique aqui e entre em contato com o Grupo Investor!
As Parcerias Público-Privadas (PPPs) estão deixando de ser vistas com desconfiança e se consolidam como uma solução estratégica para viabilizar obras e serviços públicos em áreas como iluminação, educação, saúde e saneamento. Com R$ 210 bilhões em investimentos desde 2004, o modelo ganha tração principalmente entre estados e municípios com menor capacidade técnica e orçamentária.
O número de contratos tem batido recordes: apenas em 2023 foram firmadas 50 novas PPPs, com destaque para iluminação pública e gestão de resíduos sólidos. A tendência é de crescimento, impulsionada por um projeto de lei em tramitação no Senado que busca modernizar o marco legal das PPPs, reduzindo incertezas jurídicas e facilitando a contratação por entes subnacionais.
Com apoio de instituições como BNDES e Caixa, que ajudam na estruturação de projetos, e decisões judiciais recentes que asseguram a validade do modelo, as PPPs ganham escala e também chegam a projetos de grande porte, como o Túnel Santos-Guarujá — a primeira estrutura submersa do Brasil, orçada em R$ 5,8 bilhões.
Municípios se destacam como os maiores usuários do modelo, especialmente em iniciativas sociais. Em 2024, o número de PPPs na educação cresceu quase 8 vezes, permitindo a entrega de escolas em menos tempo e com gestão mais eficiente.
Apesar dos avanços, decisões judiciais como a que suspendeu uma PPP de escolas em São Paulo mostram a necessidade de segurança jurídica. O novo projeto de lei busca justamente resolver entraves como esses, trazendo mecanismos como a repartição objetiva de riscos e a possibilidade de concessões integradas (multimodais).
O crescimento das PPPs: As PPPs oferecem uma alternativa para municípios e estados com pouca capacidade de investimento. O setor privado entra com recursos e know-how, e o governo remunera ao longo do tempo.
A ajuda do novo marco: Ele traz mais clareza sobre riscos e regras dos contratos, o que reduz incertezas e atrai investidores. Também permite concessões integradas, o que aumenta a eficiência dos projetos.
Municípios em destaque: Porque lidam com demandas diretas da população — como iluminação, limpeza e escolas — e as PPPs oferecem uma forma prática de entregar esses serviços com mais agilidade e qualidade.
A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) encerrou o primeiro trimestre com resultados sólidos e promissores. A companhia e sua subsidiária Copanor somaram R$ 556,7 milhões em investimentos entre janeiro e março de 2025 — um avanço de 45,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Só a controladora aportou R$ 543,2 milhões, contra os R$ 372,4 milhões do primeiro trimestre de 2024.
O lucro líquido também cresceu de forma expressiva: R$ 428,5 milhões, aumento de 21,9% na comparação anual. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 813,5 milhões, com alta de 16,1% e margem de 43,3% — o melhor resultado da história da companhia para um trimestre.
Segundo o diretor financeiro e de Relação com Investidores, Adriano Rudek de Moura, os resultados refletem a solidez do plano de investimentos aprovado pelo Conselho de Administração. Em 2025, a Copasa pretende aplicar cerca de R$ 2,5 bilhões, sendo R$ 2 bilhões ainda por vir ao longo do ano. Para 2026, o orçamento prevê um total de R$ 3,5 bilhões em aportes.
Esses investimentos fazem parte do plano de R$ 17 bilhões até 2029, voltado para a ampliação e modernização dos sistemas de água e esgoto no estado, com foco especial no cumprimento das metas do Marco Legal do Saneamento. A legislação exige que, até 2033, 90% da população tenha acesso à coleta e tratamento de esgoto. Em março, a Copasa já atendia a 78,2% dessa meta. No caso do abastecimento de água, a companhia já superou o índice mínimo estabelecido.
Outro indicador positivo veio da redução da inadimplência, que atingiu 2,86% em março de 2025, o menor nível já registrado pela companhia — uma melhora em relação aos 3,03% do ano anterior. Para Rudek, o desempenho mostra que a empresa está financeiramente preparada para manter o ritmo de investimentos sem comprometer seu equilíbrio financeiro.
A receita líquida com água, esgoto e resíduos sólidos foi de R$ 1,86 bilhão, crescimento de 10,2% no comparativo anual. Esse resultado foi impulsionado pelo reajuste tarifário de 6,42% em vigor desde janeiro, além do aumento de 4% no volume de água consumido e 4,4% no volume de esgoto coletado.
As despesas totais chegaram a R$ 1,22 bilhão, com crescimento de 6,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Porém, descontadas as depreciações, o aumento foi de apenas 4,7%, abaixo da inflação acumulada no período. A dívida líquida da empresa fechou março em R$ 5,37 bilhões.
Para os próximos trimestres, a expectativa é manter o ritmo acelerado de aportes, com foco na melhoria dos serviços prestados e na ampliação da cobertura, especialmente nas áreas de esgotamento sanitário. “Esses avanços dão mais capacidade de investimento e, no fim, melhoram a qualidade do serviço entregue à população”, afirmou Rudek.
Investimento histórico impulsiona saneamento em MG: A Copasa está aplicando mais recursos do que nunca para ampliar e modernizar seus serviços. O valor investido só nos três primeiros meses de 2025 equivale a tudo que foi investido no ano de 2019, sinalizando um salto na capacidade de entrega de infraestrutura.
Lucro e eficiência operacional garantem fôlego para crescer: Com aumento da receita e controle de despesas, a empresa gerou mais caixa e bateu recorde de Ebitda, o que assegura recursos para manter os investimentos de longo prazo com sustentabilidade financeira.
Inadimplência em queda mostra solidez e controle: Mesmo com reajustes na tarifa, a Copasa conseguiu diminuir a inadimplência, o que reforça a confiança do consumidor e melhora a saúde financeira da companhia — essencial para viabilizar os planos ambiciosos até 2029.
No próximo dia 27 de maio, o Congresso Nacional votará os vetos presidenciais à Lei das Eólicas Offshore (Lei nº 15.097/2025), em um momento decisivo para o futuro energético e ambiental do Brasil. A proposta original visava regulamentar o uso da energia eólica gerada no mar, uma fonte limpa e estratégica para a transição energética. No entanto, durante a tramitação, o texto foi alterado com a inclusão de dispositivos alheios ao tema, conhecidos como “jabutis”, que prorrogam contratos e concedem subsídios a usinas termelétricas movidas a carvão e gás natural — fontes poluentes e com alto custo de geração.
Esses trechos foram vetados pela Presidência da República, e agora cabe ao Congresso decidir se mantém esses vetos ou se os derruba. A escolha terá consequências significativas. Se os vetos forem rejeitados, o impacto financeiro direto pode chegar a R$ 20 bilhões por ano até 2050, conforme estimativas da consultoria PSR. Esse custo extra seria repassado para o consumidor, elevando em aproximadamente 9% as contas de luz. O aumento nas tarifas tende a pressionar o custo de vida da população, encarecendo produtos básicos como pão, material escolar e a cesta básica — um reflexo de uma inflação energética que afeta sobretudo os mais vulneráveis.
Além dos impactos econômicos, as consequências ambientais são igualmente preocupantes. A reinclusão dos benefícios às térmicas levaria à emissão de 250 milhões de toneladas adicionais de CO₂ nas próximas décadas. Isso compromete diretamente os compromissos climáticos do Brasil e enfraquece a imagem do país no cenário internacional, especialmente às vésperas da COP 30, conferência global do clima que será sediada em Belém no próximo ano. Optar por fontes fósseis no momento em que o mundo avança rumo a uma economia de baixo carbono significaria nadar contra a maré e desperdiçar o potencial natural e tecnológico que o Brasil já possui.
Diante desse cenário, a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) lançou a campanha “Energia Suja, Conta Alta”, alertando a sociedade para os riscos de um retrocesso. A proposta é mobilizar a opinião pública e sensibilizar os parlamentares sobre a importância de manter os vetos e evitar que decisões políticas coloquem em risco a competitividade da indústria, a estabilidade econômica e os compromissos ambientais do país.
Manter os vetos significa preservar a coerência do Brasil com sua política energética e ambiental. Significa também evitar uma escalada nos preços da energia, proteger o bolso do consumidor e seguir investindo em fontes limpas, eficientes e alinhadas com o futuro. Já derrubá-los representa ceder a interesses pontuais, promover mais poluição e elevar desnecessariamente os custos de produção e consumo.
O Brasil tem tudo para liderar a transição energética global: recursos naturais abundantes, matriz elétrica predominantemente renovável, conhecimento técnico e credibilidade internacional. Mas essa liderança só se concretiza com escolhas responsáveis. A decisão que o Congresso tomará nos próximos dias será uma das mais importantes do setor elétrico brasileiro nos últimos anos. Ela dirá se estamos preparados para avançar — ou se escolheremos pagar mais caro por um modelo ultrapassado.
O que está em jogo: Uma votação que define se o Brasil prioriza fontes renováveis e acessíveis — ou se compromete seu futuro ao manter benefícios para usinas térmicas poluentes e mais caras.
Por que manter os vetos?: Evita aumento bilionário nas contas de luz, reduz a emissão de gases do efeito estufa e fortalece a imagem do Brasil como líder da transição energética.
E se os vetos forem derrubados?: Haverá retrocesso ambiental e econômico: mais poluição, energia mais cara, queda na competitividade industrial e risco à imagem internacional do país.
A disputa pelo túnel Santos-Guarujá, um dos projetos mais emblemáticos do Novo PAC, ganhou novo fôlego com a entrada do consórcio formado pela brasileira Marquise Infraestrutura e a italiana Webuild. O leilão está marcado para o dia 1º de agosto na B3, em São Paulo, e é considerado pelo setor como um marco para a infraestrutura nacional.
Renan Carvalho, diretor-presidente da Marquise, destacou que a parceria internacional fortalece as chances do consórcio no certame. Para ele, a união entre a expertise global da Webuild e a atuação consolidada da Marquise no Brasil pode ser um diferencial competitivo importante. “A Webuild tem a expertise do cenário internacional e nós temos a experiência aqui no Brasil”.
O túnel submerso que ligará as cidades de Santos e Guarujá está orçado em R$ 5,96 bilhões. Do total, R$ 4,96 bilhões serão financiados de forma igual entre o governo federal e o governo do Estado de São Paulo, enquanto o restante será investido pela iniciativa privada, dentro da estrutura do Novo PAC.
A concorrência pelo projeto promete ser acirrada. De acordo com a CNN Brasil, pelo menos outros quatro consórcios estão na disputa: a parceria CCC/Mota-Engil; a espanhola Acciona, responsável pela Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo; e a OEC (ex-Odebrecht), que negocia uma aliança com a EGTC (antiga Queiroz Galvão) e uma terceira empresa para viabilizar o projeto.
A movimentação para atrair novos investidores não se restringe ao Brasil. Em abril, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, viajou à Europa em um roadshow ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para apresentar o projeto a empresas estrangeiras. Já nesta semana, durante visita oficial à China, o ministro revelou o interesse de grandes construtoras chinesas em participar do leilão. Segundo ele, nas próximas semanas, grupos asiáticos devem ir ao Brasil para discutir formação de consórcios.
Além do túnel, o setor portuário também acompanha de perto o leilão do Tecon Santos 10, o futuro megaterminal de contêineres do Porto de Santos, previsto para dezembro. Ainda há indefinições sobre as regras do edital, principalmente quanto à participação de empresas que já operam no porto. Segundo a secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori, a decisão final sobre o tema ficará a cargo da ANTAQ, que ainda analisa o cenário concorrencial. “A posição é da ANTAQ, que tem competência para fazer essa análise técnica”, disse.
A expectativa é que tanto o túnel quanto o novo terminal portuário marquem um novo ciclo de investimentos em infraestrutura no litoral paulista, com forte interesse de empresas nacionais e internacionais.
Investimento de R$ 6 bi: A Obra do túnel Santos-Guarujá está orçada em R$ 5,96 bilhões — investimento dividido entre União, Estado de SP e iniciativa privada.
Consórcio já constituído: O Consórcio Marquise e Webuild entra na disputa com proposta que une experiência local e expertise internacional.
Outros players: Outros concorrentes incluem CCC/Mota-Engil, Acciona e OEC (em negociação com EGTC).
O Ministério dos Transportes prepara um ambicioso plano para expandir e modernizar a malha ferroviária brasileira, com investimentos estimados em R$ 138,6 bilhões. O Plano Nacional de Ferrovias abrange 15 projetos, totalizando 18,8 mil quilômetros, e envolve ações em todas as regiões do país. Os empreendimentos serão viabilizados por meio de concessões, repactuações de contratos existentes e aportes públicos para cobrir eventuais déficits de viabilidade.
O projeto prioritário é o corredor Fico-Fiol, que liga as regiões Centro-Oeste e Nordeste e já está em consulta pública. O plano está dividido em quatro eixos regionais, sendo o Sudeste o maior recebedor de recursos, com R$ 46,9 bilhões, seguido por Nordeste (R$ 33,1 bi), Norte (R$ 30 bi) e Oeste (R$ 28,6 bi).
Entre os principais ativos previstos estão a Nova Fiol 1 com ligação ao porto, o trecho Açailândia-Barcarena, a EF-118 (Anel Ferroviário do Sudeste), e o projeto Ferrogrão, além de repactuações de trechos como FTL, Malha Sul e Malha Oeste. Esses investimentos devem ocorrer entre 2025 e 2027, com seis leilões previstos nesse período. O leilão da EF-118 está marcado para o fim de 2025, e o da Fico-Fiol para o início de 2026, embora ambos estejam passando por revisões após críticas nas audiências públicas.
O plano também contempla o transporte ferroviário de passageiros. São seis projetos avaliados, com previsão de investimento de R$ 8,9 bilhões e entrega dos estudos até setembro de 2025. As primeiras ligações analisadas serão Brasília-Luziânia e Salvador-Feira de Santana.
Em paralelo, o governo negocia aditivos contratuais com concessionárias atuais para viabilizar obras ou renovar trechos, como no caso da FTL, que tem negociações avançadas. A Malha Sul ainda está em análise por um grupo técnico, enquanto a Malha Oeste enfrenta resistência e pode ser relicitação.
Investimento bilionário com foco regional: O plano visa impulsionar o transporte ferroviário em todo o Brasil, com investimentos concentrados no Sudeste, mas com projetos em todas as regiões. A meta é modernizar a logística e melhorar a competitividade.
Modelo de concessão com apoio público: A maior parte dos projetos será concedida à iniciativa privada. Para garantir a viabilidade, o governo irá cobrir parte do investimento necessário quando os custos forem maiores que a expectativa de retorno.
Ferrovias para passageiros voltam ao radar: Além do transporte de cargas, seis novos trechos de transporte de passageiros estão em estudo, reacendendo a possibilidade de transporte ferroviário urbano e regional no país.
Escolha qual newsletter deseja receber: Finanças Corporativas ou Concessões e PPPs