Tarifas de Trump contra o Brasil: Impactos e estratégias para evitar prejuízos
O governo brasileiro está mobilizado para enfrentar as tarifas impostas pelos Estados Unidos, anunciadas por Donald Trump, que atingem produtos nacionais. A medida pode parar nos tribunais, já que o Brasil avalia contestar legalmente as taxas. Enquanto isso, a indústria local se prepara para os impactos econômicos negativos que as tarifas podem gerar.
O Executivo corre para montar uma estratégia eficiente, buscando minimizar os danos e garantir a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano. A situação preocupa setores produtivos e pode afetar o desempenho econômico do país no curto prazo.
Principais pontos da notícia:
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Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros foram anunciadas por Donald Trump.
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Governo brasileiro estuda ações judiciais para reverter ou suspender as medidas.
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Indústria nacional já sente o impacto e busca alternativas para reduzir prejuízos.
Tarifas de Trump: Taxas extras que os EUA vão cobrar sobre importações do Brasil, tornando os produtos brasileiros mais caros lá fora.
Resposta do Brasil: O governo pode levar o caso à Justiça internacional para tentar derrubar essas tarifas.
Impacto na indústria: Com os custos mais altos, as empresas brasileiras podem perder espaço no mercado americano, afetando vendas e empregos.
Marfrig e BTG reforçam posições na BRF enquanto AGE de fusão é novamente adiada
A Marfrig e o BTG Pactual aproveitaram o segundo adiamento da assembleia que decidiria sobre a fusão com a BRF para ampliar suas participações na empresa. A controladora, por meio de seus fundos, passou de 51,4% para 58,9%, incluindo 5,11% em derivativos financeiros. O BTG elevou sua fatia para 7,79%, combinando ações à vista e opções de venda – e terá direito a voto na próxima AGE.
A CVM suspendeu a assembleia pela segunda vez, exigindo mais transparência na relação de troca – hoje em 0,86 ação da BRF por uma da fusão —, divergindo do parecer da Apsis, que sugeria proporção de 2,26 para 1. A falta de dados numéricos detalhados levou minoritários a questionarem o processo.
Principais pontos da notícia:
Item | Detalhes |
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Participação da Marfrig | Subiu para 58,9% (incluindo 5,11% em derivativos) |
Participação do BTG | Agora detém 7,79% com ações e opções de venda |
Relação de troca | Atual: 0,86 BRF → 1 Marfrig; Apsis sugeriu 2,26 → 1 |
- Marfrig aumenta controle
A controladora reforçou sua posição para quase 59%, reforçando o domínio sobre a companhia antes da votação da fusão. - BTG entra forte, mas sem intenções de controle
O banco adquiriu 7,8%, com uma estratégia puramente financeira e sem planos de influenciar a fusão. - CVM freia processo por falta de transparência
A autarquia suspendeu a AGE por duas vezes, exigindo clareza sobre os critérios usados na troca de ações, que hoje favorecem a Marfrig e não contemplam um prêmio aos minoritários.
Gestoras driblam a crise com novas jogadas no mercado
O recente cenário de turbulência financeira vem exigindo um reposicionamento estratégico por parte de gestoras de investimentos. Com a volatilidade em alta, muitas estão adotando instrumentos de hedge e reequilibrando portfólios para proteger e captar oportunidades em diferentes ativos.
Em fundos multimercados, gestores têm reduzido exposição a ações — migrando parte dos recursos para crédito e renda fixa —, obtendo resultados mais resilientes frente ao mercado. Já na renda variável, há um movimento de foco em setores locais com fundamentos sólidos, evitando posições amplas e buscando ativos consistentes. No segmento imobiliário, apesar da alta da Selic tornando a renda fixa mais atraente, ativos com bom histórico e margens defensivas estão sendo vistos como oportunidades de longo prazo.
Principais pontos da notícia:
Tema | Destaque |
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Multimercados | Redução da alocação em ações (~15%), com foco crescente em crédito e renda fixa. |
Ações | Prioridade para companhias domésticas sólidas, com geração de caixa; evitando carteiras amplas. |
Fundos imobiliários | Ativos imobiliários descontados e bem estruturados são vistos como boa aposta diante da alta de juros. |
- Aposte no conservador em tempos voláteis
Gestoras estão guardando parte dos recursos em fundos de crédito e renda fixa para proteger contra quedas bruscas do mercado. - Seleção inteligente faz diferença
Em vez de apostar em tudo que cai, os fundos de ações estão escolhendo empresas com balanços fortes e presença local — protegendo o investidor de riscos desnecessários. - Crise esconde chance nos imóveis
Embora os juros altos prejudiquem a atratividade dos fundos imobiliários, aqueles com bons fundamentos e descontos no preço se tornam atrativos para quem pensa no longo prazo.
Ferrero compra gigante dos cereais por US$ 3,1 bi e amplia presença na América do Norte
A italiana Ferrero (detentora da Nutella, Ferrero Rocher etc.) firmou um acordo para comprar a WK Kellogg’s Co. — divisão de cereais da Kellogg recém-independente — por US$ 3,1 bilhões, pagando US$ 23 por ação em dinheiro, um prêmio de cerca de 31% sobre o valor anterior.
A transação inclui marcas icônicas como Frosted Flakes, Froot Loops, Special K e Rice Krispies, e abrange operações nos EUA, Canadá e Caribe. Com isso, a WK Kellogg’s deixará de ser negociada na Bolsa de Nova York, tornando-se subsidiária da Ferrero — a conclusão depende de aprovações regulatórias e dos acionistas, previstas para o segundo semestre de 2025.
As ações da WK Kellogg subiram cerca de 30% após o anúncio. O CEO da WK Kellogg’s afirmou que o acordo trará mais recursos e flexibilidade para revitalizar suas marcas, enquanto a Ferrero pretende integrar a divisão renovada ao seu portfólio e fortalecer sua presença na América do Norte.
Principais destaques
Item | Detalhes |
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Valor da aquisição | US$ 3,1 bilhões (US$ 23/ação, prêmio de ~31%) |
Principais marcas incluídas | Frosted Flakes, Froot Loops, Special K, Rice Krispies, entre outras |
Cronograma de conclusão | Esperado para o 2º semestre de 2025, após aprovações legais e de acionistas |
- Expansão estratégica
A Ferrero, já gigante de chocolates, amplia seu portfólio com cereais, aumentando presença nos EUA e diversificando produtos. - Valor da oferta
O preço de US$ 23 por ação representa um prêmio de ~31%, o que justifica a alta imediata (~30%) nas ações da WK Kellogg’s. - Sinergias e revitalização
A WK Kellogg’s ganha acesso a melhores recursos, enquanto a Ferrero obtém canais de distribuição e marcas icônicas para impulsionar sua estratégia de crescimento.
M&A no Brasil cresce 1% e soma R$ 146 bi até junho
O mercado brasileiro de fusões e aquisições registrou 827 negócios no primeiro semestre de 2025, um aumento de 1%, e movimentou R$ 146 bilhões, alta de 24% sobre o mesmo período de 2024. Dessas operações, 82% já foram concluídas, mas somente 36% divulgaram valores.
Os investidores dos Estados Unidos lideraram os aportes no país. Entre os setores que mais se movimentaram estão: Internet, Software e TI (160 transações), seguidos por Real Estate (78) e Banking & Investment (62).
A maior operação do semestre foi a aquisição da ClearSale pela Serasa Experian por R$ 1,7 bilhão, reforçando a expansão em análise de risco e antifraude no e‑commerce.
Principais pontos em destaque
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Total de transações: 827 (+1%)
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Valor total movimentado: R$ 146 bilhões (+24%)
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Concluídas/divulgadas: 82% finalizadas, 36% com valores público
- Poucos negócios, muito dinheiro
O volume de fusões cresceu pouco, mas os valores envolvidos dispararam 24%, o que revela operações de maior porte. - EUA no centro dos investimentos
Compradores norte-americanos mantiveram o protagonismo, impulsionando o montante investido mesmo sem aumento expressivo no número de negócios. - Serasa compra ClearSale por R$ 1,7 bi
Este foi o destaque do semestre: uma transação que fortalece a presença de soluções antifraude no comércio online.
Mercado ajusta expectativas: inflação prevista em 5,17% para 2025
O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção para a inflação de 2025, agora em 5,17%, a sétima queda semanal seguida. Há um mês, a estimativa era de 5,25%. Mesmo com a sequência de cortes, o índice continua acima do teto da meta de 4,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional, cuja meta central é de 3%.
As previsões para outros indicadores também foram ajustadas:
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PIB de 2025 segue em 2,23%, enquanto a expectativa para 2026 subiu levemente, de 1,86% para 1,89%.
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Dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,70 para R$ 5,65.
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Selic deve fechar o ano em 15%, com recuo esperado para 12,5% em 2026 e 10,5% em 2027.
Principais destaques
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Inflação em queda – estimada em 5,17%, mas ainda fora da meta (máximo de 4,5%).
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PIB estável – crescimento de 2,23% previsto para 2025.
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Câmbio e juros – dólar a R$ 5,65 e taxa Selic mantida em 15% neste ano.
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Inflação ainda acima do ideal
Mesmo com recuos sucessivos, a projeção está fora da margem tolerada pelo Banco Central. -
Economia cresce devagar, mas consistente
As estimativas indicam um crescimento moderado, com leve melhora no horizonte. -
Dólar e juros sem grandes surpresas
A moeda americana deve ficar estável e os juros, embora altos, devem começar a cair a partir de 2026.Já consolidada no mercado, atendemos mais de 400 empresas em 22 estados do Brasil. São mais de R$ 300 bilhões avaliados em ativos e mais de 1,75 milhões de itens inventariados.
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