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ANEEL aprova renovação de 30 anos da Enel RJ

Índice

Governo dá o primeiro passo: repactuação de concessões ferroviárias começa a sair do papel

O setor ferroviário avança após um período de estagnação. As repactuações das concessões da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Vitória-Minas (EFVM), marcas históricas controladas pela Vale, foram concluídas com êxito — isso resolveu pendências antigas e abriu caminho para novos investimentos na ferrovia.

Apesar dos desafios, esse movimento marca um avanço concreto na agenda ferroviária brasileira, alinhada aos esforços do governo para destravar projetos estratégicos. A renovação desses contratos traz clareza jurídica, facilitando o planejamento e atração de capital.

Destaques principais

  1. Caminho limpo para investimentos
    Com obrigações definidas e contratos estendidos, há maior segurança jurídica para expandir, modernizar e atrair novos aportes ao setor ferroviário.

  2. Repactuação ainda enfrenta obstáculos
    Embora tenha avançado nesse caso, o setor ferroviário ainda requer soluções claras para centenas de projetos paralisados, incluindo revisões em outras concessões e regulamentações mais eficazes.

Concessões portuárias chegam a R$ 30 bilhões em investimentos previstos até 2026

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, revelou, durante o Fórum de Infraestrutura em São Paulo, que as concessões no setor portuário devem mobilizar R$ 30 bilhões em investimentos entre 2023 e 2026.

Ele destacou que serão realizados mais de 60 leilões para modernizar portos e infraestrutura portuária. Entre os principais projetos, estão:

Destaques principais

Tema Detalhes
Investimentos previstos R$ 30 bilhões em concessões portuárias (2023–2026)
Leilões planejados Mais de 60 no período
Projetos de destaque Túnel Santos-Guarujá (R$ 6 bi); Tecon Santos 10 (R$ 5,6 bi); Canal de Paranaguá (R$ 1 bi)
  1. Agenda recorde de concessões portuárias
    O governo planeja uma série histórica de leilões que somam investimentos significativos no setor, elevando a competitividade dos portos brasileiros.

  2. Investimentos estruturantes com impacto nacional
    A construção do túnel, a expansão do terminal e a dragagem são exemplos de obras que vão melhorar a logística portuária, reduzir custos e fortalecer a economia.

  3. Nova era para gestão portuária no Brasil
    A combinação de segurança jurídica, escala e inovação nas concessões atrai investidores privados, que veem o setor com mais confiança e previsibilidade.

Concessões rodoviárias devem ganhar ritmo recorde em 2026 com até R$ 120 bilhões previstos

Após um 2024 de leilões recordes, o setor rodoviário deve ganhar ainda mais força em 2026. Novas concessões estão previstas para ampliar a malha, atrair investimentos e melhorar a qualidade das estradas, consolidando as rodovias como peça-chave da logística e do transporte no Brasil.

Complementando esse panorama, um relatório indica que os contratos de concessão de rodovias federais programados para 2025 e 2026 podem gerar até R$ 120 bilhões (US$ 21 bilhões) em investimento total.

Essa expectativa escancara um forte impulso do país para ampliar sua malha rodoviária por meio de parcerias público-privadas, com projetos bem estruturados e amadurecidos para o mercado.

Destaques principais

Destaque Detalhe
Licitações em alta Volume recorde de leilões previstos para 2026
Investimentos estimados Até R$ 120 bilhões em concessões federais nesse ciclo
Demanda crescente Ambiente favorável em infraestrutura para atrair investidores
  1. Crescimento acelerado em leilões
    O Brasil está prestes a registrar um ciclo sem precedentes de licitações no setor rodoviário, abrindo espaço para investimentos significativos.

  2. R$ 120 bilhões na mira
    Os projetos planejados para 2025–2026 podem reunir até R$ 120 bilhões em aportes privados — um salto expressivo em infraestrutura.

  3. Atração estratégica de capital
    A combinação de estabilidade regulatória, contratos maduros e políticas robustas abre terreno para investimentos nacionais e internacionais no setor rodoviário.

ANEEL aprova renovação antecipada de concessão da Enel RJ por mais 30 anos

A diretoria da ANEEL recomendou ao MME a renovação antecipada da concessão da Enel Rio por mais 30 anos, com base no cumprimento dos critérios básicos definidos em decreto federal — por maioria de quatro votos a um. A decisão agora segue para apreciação do Ministério de Minas e Energia.

Detalhes da decisão

Destaques principais

Destaque Detalhes principais
Decisão da ANEEL Recomendação aprovada (4 a 1) para renovar concessão da Enel RJ
Ponto de discordância Critérios de satisfação e obras não atendidos, segundo um diretor
Status da concessão Contrato atual vence em dezembro de 2026; renovação proposta até 2056
  1. Base legal impulsiona renovação
    A decisão seguiu os critérios mínimos do decreto federal, priorizando diretrizes formais sobre exigências extras, o que viabiliza a continuidade da operação da Enel RJ.

  2. Crítica técnica permanece viva
    O voto contrário destaca que, apesar de cumprir os parâmetros oficiais, a empresa falha em indicadores relevantes para a experiência do consumidor e gestão de obras.

  3. Investimentos seguem firmes
    A Enel aponta que continuará com forte execução do plano de investimentos — R$ 6,1 bilhões previstos entre 2025 e 2027 — mantendo foco em melhorar o atendimento e a infraestrutura aos seus 3 milhões de clientes no RJ.

Governo lança PPPs multipropósito para requalificação urbana

O governo federal lançou o programa “Se Essa Rua Fosse Minha”, elaborado em parceria com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e coordenado pelo Ministério das Cidades, para apoiar PPPs (Parcerias Público-Privadas) capazes de integrar múltiplos serviços urbanos em um só projeto — com foco inicial em municípios de médio porte (50 a 120 mil habitantes).

Detalhes do programa

Ponto Explicação
1. Soluções mais completas e viáveis Ao agrupar serviços urbanos (como drenagem, iluminação e pavimentação) em um único projeto, o programa permite reduzir custos e oferecer benefícios mais amplos em uma só intervenção.
2. Governança que capacita, não dá dinheiro diretamente Municípios recebem ajuda em estruturação e seleção de projetos, enquanto o financiamento dependerá de bancos como Caixa e BNDES — promovendo autonomia local e uso inteligente de recursos.
3. Agilidade na recuperação urbana O foco em cidades menores e áreas centrais permite iniciar intervenções mais rápidas, com impacto direto no cotidiano das pessoas e potencial replicação em outras regiões.

Equipav dispara com R$80 bilhões em obras e consolida posição com Aegea e EPR

O Grupo Equipav, ainda pouco conhecido fora dos bastidores da infraestrutura, prepara um movimentação estratégica massiva. Com mais de R$ 80 bilhões em obras previstas, a plataforma já supera grandes concorrentes como Ecorodovias, BRK e Motiva. Isso inclui dois braços de peso:

No 1T25, a EPR reverteu prejuízo do ano anterior, reportando lucro líquido de R$ 65,9 milhões, receita de R$ 1,02 bilhão (alta de 78%), e EBITDA ajustado de R$ 594 milhões, com margem de 58,3%. A alavancagem ficou em 3,5×.

Já a Aegea, no 2T25, teve lucro de R$ 295,5 milhões, crescimento de receita operacional líquida em 26,4%, alcançando R$ 1,86 bilhão, e EBITDA ajustado de R$ 1,03 bilhão, com margem de 55,5%. Alavancagem de 3,9×.

A Equipav também reforçou seu caixa com emissão de debêntures: R$ 1,2 bilhão em 2024, além de uma captação anterior de R$ 1 bilhão. Com isso, elevou sua posição de liquidez para R$ 1,6 bilhão.

Destaques Principais

Destaque Detalhe
Obras em curso + de R$ 80 bilhões em projetos nas áreas de saneamento e rodovias
Saneamento coberto Aegea atende 33 milhões em 766 cidades, com R$ 45 bi previstos
Conexões rodoviárias EPR contratou R$ 38 bi, incluindo importantes trechos nas rodovias federais
Finanças saudáveis Aegea e EPR reportaram forte EBITDA no 1T e 2T de 2025
Liquidez reforçada R$ 2,2 bi captados em debêntures; caixa chega a R$ 1,6 bi
  1. Plataforma de infraestrutura com peso real
    Equipav deixou de ser conhecida apenas por insiders. Hoje comanda Aegea e EPR, duas forças centrais nos setores de saneamento e rodovias, formando uma das maiores posições privadas em infraestrutura do país.

  2. Performance robusta em crescimento
    Os resultados do primeiro semestre de 2025 mostram como ambas as empresas operam com eficiência e escala — crescimento expressivo de receita, EBITDA sólido e capacidade de gerar lucro mesmo em cenário de investimento pesado.

  3. Resiliência financeira para os próximos anos
    A captação estratégica de mais de R$ 2 bilhões em debêntures reforçou o caixa e preparou o grupo para as oportunidades previstas em leilões, especialmente com o esperado salto de investimentos privados no setor de infraestrutura até 2026.

 

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