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Reguladora de SP reconhece prejuízo de quase R$ 1,5 bilhão em cinco concessões da Motiva – 09/12/2025

ÍNDICE

Reguladora de SP reconhece prejuízo de quase R$ 1,5 bilhão em cinco concessões da Motiva

A agência reguladora do transporte do estado de São Paulo (ARTESP) confirmou que cinco concessões geridas pela Motiva sofreram desequilíbrio econômico-financeiro — consequência da queda de receita provocada pela pandemia de Covid-19. O montante conjunto de perdas reconhecidas chega a R$ 1,48 bilhão, com valores detalhados para cada concessão. A ARTESP agora definirá como será feito o reequilíbrio, possivelmente por meio de aditivos contratuais. A Motiva comunicou o mercado e reforçou que essa formalização deve ocorrer “em momento oportuno”.

Principais pontos

  1. Concessões diversas atingidas — As cinco concessões são independentes entre si, ou seja, o prejuízo não recai só sobre um trecho: envolve diferentes rodovias e contratos.

  2. Reequilíbrio ainda a definir — A agência reguladora vai decidir como compensar o prejuízo (pode ser com prorrogação de contrato, revisão tarifária ou outros mecanismos) — e o mercado ficará atento a esse desfecho.

Copasa renova contrato com Belo Horizonte até 2073 para manter abastecimento de água e saneamento

A Copasa assinou um acordo com a prefeitura de Belo Horizonte para continuar fornecendo serviços de água e esgoto à cidade. O contrato vigente foi prorrogado até 7 de fevereiro de 2073, via um termo aditivo. O entendimento serve como base para um novo contrato que detalhará as obrigações de ambas as partes, assegurando a continuidade do serviço e o equilíbrio econômico-financeiro dentro do marco regulatório vigente.

Principais pontos

  1. Prazo longo: segurança para consumidores — Com a prorrogação até 2073, moradores de BH têm garantia de serviço de água e esgoto por décadas.

  2. Continuidade do serviço sem interrupções — O acordo evita riscos de desabastecimento ou corte de esgoto, ao formalizar a permanência da Copasa na cidade.

  3. Clareza nas responsabilidades — O novo aditivo irá definir claramente o que a empresa e o município devem fazer, o que ajuda na transparência e confiabilidade do serviço.

Governo anuncia R$ 123 bilhões para rodovias federais da Região Sudeste

O governo federal divulgou que irá destinar R$ 123 bilhões em investimentos para rodovias federais da Região Sudeste um aporte voltado à melhoria da infraestrutura viária regional. A iniciativa faz parte do planejamento mais amplo de investimentos em transporte, que envolve também concessões e obras de modernização em todo o país. A ideia é reforçar a malha rodoviária, melhorar o escoamento logístico e facilitar o tráfego, o que pode beneficiar a circulação de pessoas e mercadorias no Sudeste.

Principais pontos

  1. Aporte expressivo — impacto a longo prazo: Com R$ 123 bilhões, há escala para grandes melhorias: duplicação de trechos, recuperação de rodovias, modernização de estradas — o que deve tornar as viagens mais seguras e o transporte de cargas mais eficiente.

  2. Foco em logística e mobilidade regional: O investimento beneficia diretamente o Sudeste, onde há alta demanda por transporte rodoviário — isso pode reduzir custos de frete, facilitar o comércio e beneficiar estados como o de Minas Gerais, de onde você é.

  3. Plano faz parte de estratégia nacional mais ampla: Esse aporte não vem isoladamente — faz parte de um conjunto de concessões e obras rodoviárias previstos até 2026. O objetivo é modernizar a malha viária nacional e atrair investimentos privados para tornar o sistema mais eficiente.

Infraestrutura deve liderar a retomada econômica do Brasil, diz CEO do BNP Paribas

Para o CEO do BNP Paribas no Brasil, as perspectivas para a economia nacional continuam positivas em 2026, impulsionadas principalmente pelo setor de infraestrutura. Segundo ele, independentemente de incertezas políticas ou macroeconômicas, há uma forte agenda envolvendo saneamento, transporte, energia, mobilidade urbana e infraestrutura digital, que atrai investimentos públicos e privados. A regulação considerada sólida e a abertura para parcerias e concessões reforçam a atratividade desse setor, além de gerar oportunidades de IPO para empresas de grande porte. Em suma: infraestrutura se consolida como um dos pilares da próxima fase de crescimento do país.

Principais pontos

  1. Infraestrutura como base da retomada — Com setores como saneamento e transporte em expansão, o investimento em infraestrutura sustenta o crescimento econômico de forma perene.

  2. Áreas com forte demanda e impacto direto — Investir em saneamento, energia, mobilidade e internet ajuda a melhorar vida das pessoas e competitividade do país; por isso o interesse do mercado.

  3. Segurança para investidores — A boa regulação, concessões e PPPs criam ambiente confiável para quem aplica dinheiro no setor — o que atrai capital privado nacional e estrangeiro.

Bradesco BBI vai vender participação de quase 15% da Motiva para recuperar crédito da Mover

O banco de investimentos Bradesco BBI planeja vender uma fatia de cerca de 14,86% da Motiva (antiga CCR) que estava vinculada à holding Mover Participações como forma de quitar dívidas da empresa. A participação havia sido dada como garantia aos credores quando Mover entrou em recuperação judicial no fim de 2024. A venda depende da homologação final do plano de recuperação.

Principais pontos

  1. Participação significativa — A fatia corresponde a quase 15% da empresa, representando uma parcela relevante do controle acionário da Motiva.

  2. Garantia usada para cobrir débitos — A participação foi dada como garantia em empréstimo; vender esse “ativo de segurança” é uma via de recuperar crédito diante da crise da holding.

  3. Possível mudança no controle — Com a venda dessa fatia, a composição de quem controla a Motiva pode mudar, o que pode alterar decisões estratégicas e a governança da empresa.

CPPIB vende quase R$ 1 bilhão em ações da Allos e da Azzas 2154

O fundo canadense CPPIB está se desfazendo de parte de suas participações nas empresas brasileiras Allos e Azzas 2154, movimentando cerca de R$ 1 bilhão. A maior fatia da venda recai sobre Allos (aproximadamente R$ 700 milhões), reduzindo sua participação de 14% para 7,5%. Na Azzas 2154, o fundo vendeu toda a posição — cerca de R$ 270 milhões. As operações foram feitas via “block trades”, coordenadas pelo Bank of America, e fazem parte de uma estratégia de reciclagem de capital, com a promessa de que o fundo continuará investindo no Brasil.

Principais pontos

  1. Realização de caixa — Ao vender ações, o fundo transforma parte de seus investimentos em liquidez, o que pode ajudá-lo a financiar outros negócios ou equilibrar a carteira.

  2. Menor exposição em risco — Reduzir a participação na Allos e sair da Azzas diminui o risco de concentração em poucas empresas, diversificando os ativos do fundo.

  3. Sinal de confiança no mercado brasileiro — Apesar da venda, o CPPIB declarou que vai continuar investindo no Brasil, o que indica que a operação não é um recuo, mas uma rotação estratégica de capital.

Smart Fit avança no Centro-Oeste com compra da Evolve e aposta em crescimento acelerado

A Smart Fit anunciou a aquisição de pelo menos 60% da rede Evolve — focada no Centro-Oeste — como parte de sua estratégia de expansão. O investimento pode chegar a R$ 100 milhões, com pagamento inicial de R$ 40 milhões e o restante condicionado a metas e correção pela inflação. A Evolve soma 28 unidades em operação e outras 7 em construção, principalmente no Distrito Federal e Goiás, o que permite à Smart Fit reforçar sua presença em regiões com grande demanda e pouca penetração da marca.

Principais pontos

  1. Investimento parcelado e controlado — Parte do pagamento depende de metas futuras: isso ajuda a diluir risco e alinhá-lo ao desempenho real das novas unidades.

  2. Cobertura mais ampla e diversificada — A operação amplia o alcance da Smart Fit, tornando-a mais competitiva em regiões chave e diversificando sua base de clientes.

Com R$ 5 bilhões em M&A, antigo R. Amaral passa a HCLB Advogados e planeja expansão nacional

O escritório cearense até então chamado R. Amaral Advogados anunciou sua mudança de marca: agora será chamado HCLB Advogados — mudança motivada pela saída do sócio-fundador. Apesar da troca de nome, a estrutura, equipe e sócios remanescentes permanecem os mesmos, com mais de 200 colaboradores e atuação consolidada em diversas áreas do Direito. O escritório informou que, em fusões e aquisições (M&A), já intermediou negócios que somam cerca de R$ 5 bilhões, e anunciou planos de abrir uma filial em São Paulo, visando ampliar sua presença em âmbito nacional.

Principais pontos

  1. Grande volume de M&A — mostra experiência e reputação — Os R$ 5 bilhões em operações de fusões e aquisições demonstram que o escritório tem forte atuação no mercado corporativo, sendo referência para grandes negócios.

  2. Rebranding com continuidade estrutural — A mudança de nome não representa uma reestruturação radical: a equipe e os sócios principais permanecem, mantendo a qualidade dos serviços.

  3. Ambição de atuar em todo o país — Com a nova filial em São Paulo, o escritório pretende sair da base regional e disputar casos em âmbito nacional, o que pode ampliar seu alcance e relevância.

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