Índice
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- Leilão do pré-sal arrecada R$ 103,7 milhões: cinco de sete blocos arrematados no 3º ciclo da partilha
- Leilão da Rodovia Fernão Dias atrai quatro competidores, diz a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)”
- Patria capta US$ 2,9 bilhões para financiar projetos de energia na América Latina
- Transição em Itajaí: Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA) avaliada para gestão temporária do Porto de Itajaí até criação de nova estatal catarinense
- Minas Gerais projeta seis leilões estaduais no 1º semestre de 2026 para destravar infraestrutura
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Leilão do pré-sal arrecada R$ 103,7 milhões: cinco de sete blocos arrematados no 3º ciclo da partilha
No dia 22 de outubro de 2025, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP). Dos sete blocos oferecidos no regime de partilha para produção no polígono do pré-sal, cinco foram arrematados.
A arrecadação via bônus de assinatura somou R$ 103,7 milhões, e os investimentos mínimos contratados para a fase de exploração desses blocos totalizam R$ 451,5 milhões.
O ágio médio (percentual de excedente em óleo ofertado à União acima do mínimo do edital) ficou em torno de 91,2%, com destaque para o bloco Citrino, cuja oferta teve ágio de 251,6%.
Principais destaques
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Blocos arrematados: Esmeralda, Ametista (Bacia de Santos); Citrino, Itaimbezinho, Jaspe (Bacia de Campos).
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Blocos sem lance: Ônix e Larimar (ambos na Bacia de Campos).
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Valor total de bônus: R$ 103,728 milhões.
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Investimentos mínimos contratados para fase de exploração: R$ 451,4986 milhões.
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Ágio médio: ≈ 91,2%.
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Arrecadar via bônus + óleo: O bônus de assinatura é pago imediatamente à União. Além disso, as empresas vencedoras oferecem uma fração do óleo que exceder seus custos para a União — o ágio mostra o quanto acima do mínimo esse percentual foi ofertado.
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Ágio alto = forte interesse: Quando o ágio supera os 90% — chegando a 250% no caso de Citrino — isso indica que as empresas acreditam muito no valor do campo e estão dispostas a entregar grande parte da produção à União para garantirem o bloco.
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Blocos não arrematados = alerta e oportunidade: Dois blocos ficaram sem interessados. Isso sinaliza que nem todos os ativos do pré-sal são igualmente atrativos no momento — pode haver riscos técnicos, econômicos ou ambientais maiores. Isso gera oportunidade para quem tiver apetite, mas exige cautela.
Leilão da Rodovia Fernão Dias atrai quatro competidores, diz a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
O diretor-geral da ANTT, Guilherme Sampaio, afirmou que o leilão da concessão da Rodovia Fernão Dias está previsto para 11 de dezembro e deverá contar com quatro participantes, incluindo a atual operadora Arteris e três outros grupos interessados.
Ele ressaltou que as recentes mudanças no modelo de concessão para rodovias repactuadas aumentaram a atratividade do certame e devem ampliar a competição entre os interessados.
Principais pontos
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Data prevista do leilão: 11 de dezembro de 2025.
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Número estimado de competidores: quatro (incluindo a Arteris).
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Rodovia em questão: Rodovia Fernão Dias, importante ligação entre São Paulo e Belo Horizonte.
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Mudança no modelo de concessão: novas regras para contratos repactuados, visando concorrência maior.
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Mais competidores = melhor resultado para o setor público
Com quatro participantes estimados, a disputa tende a aumentar, o que pode levar a propostas mais vantajosas para o governo e o contribuinte. -
Modelo de concessão repactuado atrai novos interessados
O ajuste no formato contratual — que normalmente inclui cl\u00e1usulas de riscos, exigências técnicas e remuneração — torna o projeto mais claro e previsível, estimulando maior entrada de bids. -
Rodovia estratégica
A Fernão Dias é uma das principais setas de escoamento entre São Paulo e Minas Gerais, aumentando seu valor estratégico para o setor logístico e justifica o interesse elevado.
Patria capta US$ 2,9 bilhões para financiar projetos de energia na América Latina
O fundo brasileiro Patria Investimentos anunciou uma captação de aproximadamente US$ 2,9 bilhões para financiar projetos de energia na América Latina, especialmente nas áreas de renováveis e infraestrutura elétrica. A iniciativa tem o objetivo de impulsionar o crescimento da matriz energética da região, promover a transição para fontes menos poluentes e abrir oportunidades de investimento estratégico em mercados emergentes.
Principais pontos
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Valor captado: US$ 2,9 bilhões
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Empresa captadora: Patria Investimentos
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Destino dos recursos: projetos de energia na América Latina (renováveis + infraestrutura elétrica)
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Objetivo estratégico: acelerar a transição energética, aproveitar escala regional e gerar valor para investidores
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Capital para transição energética
A captação servirá para investir em fontes de energia mais limpas ou modernas — como solar, eólica, transmissão — contribuindo para a sustentabilidade da matriz elétrica latino-americana. -
Escala e diversificação regional
Alocar quase US$ 3 bilhões permite ao fundo brasileiro atuar em vários países da região, diversificando os riscos e aproveitando oportunidades onde a estrutura de energia ainda está em expansão. -
Valor para investidores e credibilidade
Reunir esse volume de recursos mostra que o mercado confia na capacidade do Patria e no setor energético da América Latina — o que pode atrair mais fundos, parcerias e fazer os projetos seguirem em ritmo acelerado.
Transição em Itajaí: Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA) avaliada para gestão temporária do Porto de Itajaí até criação de nova estatal catarinense
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a CODEBA iniciaram tratativas para que a CODEBA assuma temporariamente a gestão do Porto de Itajaí (SC) — atualmente sob a Autoridade Portuária de Santos (APS) — até a criação da futura Docas de Santa Catarina, empresa pública que deverá assumir em caráter definitivo.
Essa medida visa dar continuidade às operações do porto, enquanto se estrutura a nova estatal e se define modelo de gestão. A transição ainda está em estágio de análise e não foi formalmente concluída.
Principais pontos
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A CODEBA, que atualmente gere os portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, foi apontada como gestora temporária do Porto de Itajaí.
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Objetivo: manter a operação do Porto de Itajaí enquanto se prepara a criação da Docas de Santa Catarina e garante estabilidade e continuidade.
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O canal de acesso ao Porto de Itajaí está sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e obras de dragagem, entre outras melhorias, fazem parte do plano de modernização da infraestrutura.
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A criação da nova estatal está em andamento e o governo reforça que o processo deve garantir segurança jurídica e autonomia à futura empresa.
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Gestão temporária para garantir operação contínua
Em vez de fazer uma mudança abrupta, o governo opta por que uma gestora experiente (CODEBA) assuma temporariamente o porto, evitando descontinuidade nos serviços e possíveis impactos logísticos. -
Nova estatal garante autonomia local
A futura Docas de Santa Catarina visa dar ao porto catarinense uma gestão mais autônoma e adaptada à realidade regional — o que pode atrair mais investimentos e eficiência operacional. -
Infraestrutura em foco enquanto transição ocorre
Problemas como a dragagem do canal de acesso, paralisações e necessidade de melhorias estavam pendentes no porto de Itajaí — a transição busca resolver essas pendências enquanto a nova empresa é estruturada.
Minas Gerais projeta seis leilões estaduais no 1º semestre de 2026 para destravar infraestrutura
O Minas Gerais está mirando realizar seis grandes leilões no primeiro semestre de 2026, focados em concessões de rodovias, mobilidade urbana e infraestrutura social.
Quatro desses editais devem ser publicados ainda em 2025, com os leilões sendo realizados no 1º trimestre de 2026. Os outros dois editais sairão no início de 2026, com disputas agendadas também no primeiro semestre.
Entre os projetos em destaque está o leilão do Lote 9 (Zona da Mata Mineira) — 1.176 km de rodovias que cruzam 47 municípios — com estimativa de R$ 8,6 bilhões em investimentos (R$ 3,2 bi em Opex + R$ 5,4 bi em Capex).
Principais pontos
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Número total de leilões previstos: 6 até o 1º semestre de 2026.
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Investimento estimado para o Lote 9: R$ 8,6 bilhões.
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Setores contemplados: rodovias, mobilidade urbana, infraestrutura social e terminais (não apenas transporte rodoviário).
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Editais a serem publicados: 4 ainda em 2025; os demais no início de 2026.
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Razão estratégica: avançar no ciclo de concessões antes do fim da atual gestão estadual, com “senso de urgência”.
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Calendário acelerado
Publicar editais ainda em 2025 e realizar os leilões no 1º trimestre de 2026 significa que o Estado quer avançar rápido — isso exige que os projetos estejam bem estruturados e prontos para o mercado. -
Foco além de rodovias
Embora uma rodovia de grande porte (Lote 9) seja destaque, o fato de incluir mobilidade urbana e infraestrutura social amplia o leque de oportunidades de investimento — não é só transporte pesado, mas também impacto local. -
Apostando em escala de investimento
Com bilhões previstos para projetos como o Lote 9, o Estado sinaliza que quer atrair capital privado significativo — quem participar terá acesso a projetos grandes, estruturados e com visibilidade.
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É graduanda em Letras pela UFMG, com atuação focada em comunicação digital, produção de conteúdo e estratégia de marketing. Tem experiência com criação e design de newsletters, marketing no Instagram, endomarketing, SEO, Google Analytics, copywriting, blogs, e produção de conteúdo para web. Domina ferramentas como Canva, WordPress, Google Ads, além de ter certificações em Marketing Digital, SEO, Analytics e Redação Web por instituições como Udemy, Sebrae, Rock Content e Rock University.