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Leilão do pré-sal arrecada R$ 103,7 milhões: cinco de sete blocos arrematados no 3º ciclo da partilha – 23/10/2025

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Leilão do pré-sal arrecada R$ 103,7 milhões: cinco de sete blocos arrematados no 3º ciclo da partilha

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No dia 22 de outubro de 2025, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP). Dos sete blocos oferecidos no regime de partilha para produção no polígono do pré-sal, cinco foram arrematados
A arrecadação via bônus de assinatura somou R$ 103,7 milhões, e os investimentos mínimos contratados para a fase de exploração desses blocos totalizam R$ 451,5 milhões
O ágio médio (percentual de excedente em óleo ofertado à União acima do mínimo do edital) ficou em torno de 91,2%, com destaque para o bloco Citrino, cuja oferta teve ágio de 251,6%.

Principais destaques

  1. Arrecadar via bônus + óleo: O bônus de assinatura é pago imediatamente à União. Além disso, as empresas vencedoras oferecem uma fração do óleo que exceder seus custos para a União — o ágio mostra o quanto acima do mínimo esse percentual foi ofertado.

  2. Ágio alto = forte interesse: Quando o ágio supera os 90% — chegando a 250% no caso de Citrino — isso indica que as empresas acreditam muito no valor do campo e estão dispostas a entregar grande parte da produção à União para garantirem o bloco.

  3. Blocos não arrematados = alerta e oportunidade: Dois blocos ficaram sem interessados. Isso sinaliza que nem todos os ativos do pré-sal são igualmente atrativos no momento — pode haver riscos técnicos, econômicos ou ambientais maiores. Isso gera oportunidade para quem tiver apetite, mas exige cautela.

Leilão da Rodovia Fernão Dias atrai quatro competidores, diz a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

O diretor-geral da ANTT, Guilherme Sampaio, afirmou que o leilão da concessão da Rodovia Fernão Dias está previsto para 11 de dezembro e deverá contar com quatro participantes, incluindo a atual operadora Arteris e três outros grupos interessados. 
Ele ressaltou que as recentes mudanças no modelo de concessão para rodovias repactuadas aumentaram a atratividade do certame e devem ampliar a competição entre os interessados.

Principais pontos

  1. Mais competidores = melhor resultado para o setor público
    Com quatro participantes estimados, a disputa tende a aumentar, o que pode levar a propostas mais vantajosas para o governo e o contribuinte.

  2. Modelo de concessão repactuado atrai novos interessados
    O ajuste no formato contratual — que normalmente inclui cl\u00e1usulas de riscos, exigências técnicas e remuneração — torna o projeto mais claro e previsível, estimulando maior entra­da de bids.

  3. Rodovia estratégica
    A Fernão Dias é uma das principais setas de escoamento entre São Paulo e Minas Gerais, aumentando seu valor estratégico para o setor logístico e justifica o interesse elevado.

Patria capta US$ 2,9 bilhões para financiar projetos de energia na América Latina

O fundo brasileiro Patria Investimentos anunciou uma captação de aproximadamente US$ 2,9 bilhões para financiar projetos de energia na América Latina, especialmente nas áreas de renováveis e infraestrutura elétrica. A iniciativa tem o objetivo de impulsionar o crescimento da matriz energética da região, promover a transição para fontes menos poluentes e abrir oportunidades de investimento estratégico em mercados emergentes.

Principais pontos

  1. Capital para transição energética
    A captação servirá para investir em fontes de energia mais limpas ou modernas — como solar, eólica, transmissão — contribuindo para a sustentabilidade da matriz elétrica latino-americana.

  2. Escala e diversificação regional
    Alocar quase US$ 3 bilhões permite ao fundo brasileiro atuar em vários países da região, diversificando os riscos e aproveitando oportunidades onde a estrutura de energia ainda está em expansão.

  3. Valor para investidores e credibilidade
    Reunir esse volume de recursos mostra que o mercado confia na capacidade do Patria e no setor energético da América Latina — o que pode atrair mais fundos, parcerias e fazer os projetos seguirem em ritmo acelerado.

Transição em Itajaí: Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA) avaliada para gestão temporária do Porto de Itajaí até criação de nova estatal catarinense

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a CODEBA iniciaram tratativas para que a CODEBA assuma temporariamente a gestão do Porto de Itajaí (SC) — atualmente sob a Autoridade Portuária de Santos (APS) — até a criação da futura Docas de Santa Catarina, empresa pública que deverá assumir em caráter definitivo. 
Essa medida visa dar continuidade às operações do porto, enquanto se estrutura a nova estatal e se define modelo de gestão. A transição ainda está em estágio de análise e não foi formalmente concluída.

Principais pontos

  1. Gestão temporária para garantir operação contínua
    Em vez de fazer uma mudança abrupta, o governo opta por que uma gestora experiente (CODEBA) assuma temporariamente o porto, evitando descontinuidade nos serviços e possíveis impactos logísticos.

  2. Nova estatal garante autonomia local
    A futura Docas de Santa Catarina visa dar ao porto catarinense uma gestão mais autônoma e adaptada à realidade regional — o que pode atrair mais investimentos e eficiência operacional.

  3. Infraestrutura em foco enquanto transição ocorre
    Problemas como a dragagem do canal de acesso, paralisações e necessidade de melhorias estavam pendentes no porto de Itajaí — a transição busca resolver essas pendências enquanto a nova empresa é estruturada.

Minas Gerais projeta seis leilões estaduais no 1º semestre de 2026 para destravar infraestrutura

O Minas Gerais está mirando realizar seis grandes leilões no primeiro semestre de 2026, focados em concessões de rodovias, mobilidade urbana e infraestrutura social. 
Quatro desses editais devem ser publicados ainda em 2025, com os leilões sendo realizados no 1º trimestre de 2026. Os outros dois editais sairão no início de 2026, com disputas agendadas também no primeiro semestre. 
Entre os projetos em destaque está o leilão do Lote 9 (Zona da Mata Mineira) — 1.176 km de rodovias que cruzam 47 municípios — com estimativa de R$ 8,6 bilhões em investimentos (R$ 3,2 bi em Opex + R$ 5,4 bi em Capex).

Principais pontos

  1. Calendário acelerado
    Publicar editais ainda em 2025 e realizar os leilões no 1º trimestre de 2026 significa que o Estado quer avançar rápido — isso exige que os projetos estejam bem estruturados e prontos para o mercado.

  2. Foco além de rodovias
    Embora uma rodovia de grande porte (Lote 9) seja destaque, o fato de incluir mobilidade urbana e infraestrutura social amplia o leque de oportunidades de investimento — não é só transporte pesado, mas também impacto local.

  3. Apostando em escala de investimento
    Com bilhões previstos para projetos como o Lote 9, o Estado sinaliza que quer atrair capital privado significativo — quem participar terá acesso a projetos grandes, estruturados e com visibilidade.

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