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Growth Supplements recebe aporte para crescimento

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Merama recebe aporte de US$ 215 milhões e foca no crescimento da Growth Supplements

Merama recebe aporte de US$ 215 milhões e foca no crescimento da Growth Supplements 

A Merama, consolidadora de marcas digitais, recebeu recentemente um aporte de US$ 215 milhões para alavancar suas operações, com destaque para as marcas Growth Supplements e Océane. Esse investimento foi composto por US$ 45 milhões em equity, com participação de investidores de peso como Marcel Telles (da 3G Capital), Advent, SoftBank, Balderton Capital, Monashees e Valor Capital. O restante, US$ 170 milhões, foi levantado por meio de dívida com instituições financeiras como BTG Pactual, Citi e Itaú. Embora a empresa não revele seu valuation atual, a Merama segue acima de US$ 1 bilhão, conforme registrado em sua última rodada de financiamento, em 2021. 

Uma das principais estratégias dessa nova rodada de captação foi atrair Marcel Telles, considerado um dos principais investidores do e-commerce no Brasil, e trazer mais visibilidade para o negócio. O CEO da Merama, Sujay Tyle, comentou que o envolvimento de Telles é uma grande oportunidade para o crescimento da empresa, reforçando a confiança no modelo de negócios da companhia. O contato entre a Merama e Telles foi facilitado pela Maya Capital, gestora brasileira de Lara Lemann e Monica Saggioro. 

Esse aporte financeiro não tem como objetivo ampliar o número de marcas no portfólio da Merama, mas sim fortalecer as marcas já existentes. A companhia aprendeu com a crise do setor de startups em 2022 e, por isso, optou por reduzir seu portfólio de 33 para apenas 6 marcas. A equipe também foi enxugada de 400 para apenas 20 funcionários. De acordo com Sujay, as seis marcas atuais são até 20 vezes maiores do que o portfólio anterior. 

A Growth Supplements, que foi adquirida pela Merama em junho de 2024, é a estrela dessa estratégia. A marca se especializa na venda de suplementos alimentares, como whey e creatina, exclusivamente no ambiente online. Seu modelo de negócios inclui parcerias com influenciadores, que distribuem cupons, e uma frota própria para garantir entregas rápidas.  

Com esse modelo, a Growth se tornou líder de vendas no Brasil, com previsão de US$ 450 milhões em receita para 2025 e uma taxa de crescimento de 25% ao ano. A empresa espera alcançar US$ 100 milhões de lucro e margem superior a 20% em 2025, o que pode abrir caminho para um possível IPO no Brasil ou nos Estados Unidos, mas não antes de três anos. 

Por outro lado, a Océane, marca de cuidados com a pele, embora não seja líder no setor (dominado por grandes nomes como Natura e O Boticário), tem mostrado bons resultados e uma perspectiva positiva, com lucro líquido projetado de US$ 10 milhões para 2025. Apesar de já ter sido procurada por grandes empresas do setor de cosméticos para uma potencial aquisição, a Merama decidiu manter a marca em seu portfólio, acreditando que ela ainda tem muito a crescer e competir com novas marcas como Sallve e Simple Organic. 

Em resumo, a Merama está focando em um número reduzido de marcas de grande potencial, priorizando qualidade e crescimento sólido em vez de expandir rapidamente o portfólio. Esse movimento visa criar empresas mais robustas, que possam se destacar no mercado, e a empresa espera colher os frutos dessa estratégia nos próximos anos. 

Resumo da operação: 

Aporte de US$ 215 milhões: A Merama levantou US$ 215 milhões com investidores como Marcel Telles (3G Capital), SoftBank e outros, visando fortalecer as marcas que já possui, como a Growth Supplements e a Océane. 

Growth Supplements como destaque: A marca de nutrição esportiva é a principal aposta da Merama, com previsão de US$ 450 milhões em receita em 2025 e uma taxa de crescimento de 25% ao ano, além de uma possível abertura de capital (IPO) em até três anos. 

Reestruturação e foco em marcas campeãs: A Merama reduziu seu portfólio de 33 para 6 marcas, concentrando-se em empresas com maior potencial de crescimento. A estratégia é fortalecer os negócios existentes e não expandir rapidamente o número de marcas. 

Já consolidada no mercado, atendemos mais de 300 empresas em 22 estados do Brasil. São mais de R$ 215 bilhões avaliados em ativos e mais de 1,45 milhões de itens inventariados.

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Morana firma joint venture com o grupo argentino Blue Star para expansão internacional

A Morana, renomada rede brasileira de bijuterias, selou uma joint venture com o grupo argentino Blue Star (BSG), proprietário da popular rede Todomoda, especializada em acessórios femininos, infantis e itens de papelaria. O objetivo da parceria é potencializar a expansão da marca brasileira para mercados internacionais e expandir a presença da Todomoda no Brasil, por meio de franquias individuais. A operação foi estruturada com a ideia de combinar a expertise de ambos os grupos em seus respectivos mercados e criar uma base sólida para o crescimento de suas marcas. 

Expansão no Brasil e internacional

A Blue Star já está consolidada em países da América Latina, como Chile, México e Peru, com um portfólio de marcas, incluindo a Todomoda, Todomoda Beauty e Isadora, somando cerca de 900 lojas e US$ 300 milhões em receita anual. No Brasil, a Blue Star identificou que o modelo de franquias individuais seria o mais adequado para expandir a Todomoda, algo que a Morana já conhece bem, com mais de 300 lojas e um faturamento de R$ 350 milhões por ano. 

O fundador da Morana, Jae Lee, detalhou que as conversas com a Blue Star começaram há cerca de um ano e meio. Ele ressalta que, embora o grupo argentino tenha tentado entrar no mercado brasileiro desde 2019, ainda estava buscando o melhor modelo de operação. Após uma visita à estrutura da BSG em Buenos Aires e ao escritório da companhia em Xangai, a parceria foi firmada, com o objetivo de levar as marcas de ambos os grupos a novos mercados e fortalecer a operação no Brasil. 

Objetivos da joint venture

A joint venture visa alcançar 300 lojas da Todomoda no Brasil nos próximos anos e gerar um faturamento de aproximadamente R$ 300 milhões no médio prazo. Além disso, a operação também contempla a possível expansão da marca Isadora no país. Em termos de internacionalização, a Morana possui atualmente apenas uma unidade fora do Brasil, localizada na Guatemala, e está estudando formas de ampliar sua presença em outros mercados, aproveitando o conhecimento do grupo argentino em expansão internacional. 

Adriano Magalhães, executivo que já comandava a operação da Blue Star no Brasil, ficará à frente da joint venture. Para ele, a parceria oferece uma oportunidade única de acelerar o crescimento, pois, ao contrário de se expandir isoladamente, a colaboração permite que ambos os grupos aproveitem a experiência do outro. Ele destaca que a complementariedade cultural e estratégica entre os dois negócios foi evidente desde o início das conversas. 

Expectativas e desafios do mercado

Apesar do cenário econômico desafiador no Brasil, com inflação alta e juros elevados, os sócios acreditam que o mercado de franquias oferece boas perspectivas de crescimento. Magalhães argumenta que, apesar das dificuldades, a Todomoda conseguiu se fortalecer na Argentina, um mercado também difícil, e o Brasil oferece um grande potencial de expansão. 

Jae Lee, fundador da Morana, também destaca que a joint venture permitirá uma maior competitividade nas negociações com franqueados e shoppings, visto que agora haverá um portfólio maior para atrair novos parceiros. A Morana se concentra no público acima de 30 anos, enquanto as marcas Todomoda e Isadora abrangem uma variedade de faixas etárias e categorias de produtos, o que amplia o leque de oportunidades de negócios. 

Resumo da operação: 

Acordo de joint venture: A Morana se uniu ao grupo argentino Blue Star para expandir suas operações, levando a marca de bijuterias brasileira a novos mercados internacionais e reforçando a presença da Todomoda no Brasil. 

Planos de crescimento no Brasil e no exterior: O objetivo é abrir 300 lojas da Todomoda no Brasil e alcançar R$ 300 milhões de faturamento no médio prazo. Além disso, a Morana está explorando a possibilidade de expandir suas operações para outros países. 

Expansão estratégica: A parceria visa alavancar a experiência do grupo Blue Star em mercados internacionais e no modelo de franquias, permitindo que ambas as empresas cresçam de forma mais rápida e sustentável, mesmo em um cenário econômico desafiador. 

Alianza e GIC anunciam joint venture de R$ 2 bilhões para investir em data centers no Brasil

A gestora de ativos imobiliários Alianza firmou uma joint venture com o fundo soberano GIC para investir R$ 2 bilhões em data centers no Brasil. A maior parte dos recursos será fornecida pelo GIC, que também será o principal acionista do novo fundo criado para esse propósito. O investimento será voltado para contratos de sale and leaseback e built-to-suit, com foco no crescimento do mercado de data centers no Brasil, um setor que tem demonstrado um grande potencial de expansão devido a vários fatores. 

O novo fundo será destinado principalmente a transações de sale and leaseback (venda e aluguel de ativos) e built-to-suit (construção sob demanda), focando na compra e desenvolvimento de infraestrutura pronta para operação. Atualmente, mais da metade dos recursos já está encaminhada em negociações avançadas, totalizando 40 MW de estoque, com expectativa de que esses negócios sejam concluídos até 2025. 

De acordo com Fabio Carvalho, um dos sócios da Alianza, o objetivo é “entrar em ativos prontos” e realizar aquisições em operações de sale and leaseback para expansão, com contratos de longo prazo com as principais operadoras de data centers hyperscale do país. Ricardo Madeira, outro sócio da Alianza, complementa que, com a parceria, será possível aproveitar o “potencial do Brasil como um polo de data centers”, dado o grande espaço disponível, a abundância de energia renovável de boa qualidade e a excelente conectividade proporcionada pelos cabos submarinos. 

A aposta na expansão de data centers no Brasil vem em um momento de crescente demanda, impulsionada pelo avanço das tecnologias de nuvem, 5G e inteligência artificial. O mercado de data centers, que antes estava concentrado principalmente nos Estados Unidos, especialmente no estado da Virgínia do Norte, passou a se descentralizar após a pandemia, com empresas buscando estar mais próximas de seus usuários finais. O Brasil, com seu vasto território e infraestrutura de telecomunicações em crescimento, se tornou um mercado estratégico. 

Apesar disso, o Brasil ainda enfrenta desafios, como a falta de uma regulamentação mais clara no setor, o que gera insegurança entre investidores. Um dos pontos mais sensíveis é a questão da proteção de dados, especialmente para empresas estrangeiras, o que exige maior clareza quanto às regras de armazenamento e processamento de informações. Além disso, o país ainda apresenta um déficit significativo de oferta de data centers em relação à crescente demanda. Segundo um estudo da CBRE, o Brasil possui atualmente 595 MW de estoque de data centers e deve adicionar mais 220 MW até 2025. 

Os especialistas estimam que o Brasil precisará aumentar sua capacidade de data centers entre 7 e 10 vezes até 2030 para atender à demanda estimada. O ritmo acelerado de migração para a nuvem e a expansão de tecnologias como o 5G e inteligência artificial exigem uma infraestrutura de data centers robusta e escalável. 

A Alianza, que já é uma das pioneiras no setor de investimentos em data centers no Brasil, tem se posicionado como uma financiadora para o crescimento das operadoras de data centers, ao invés de competir diretamente com elas. Em 2021, a Alianza criou o FII Alianza Digital Realty, com um investimento inicial de R$ 50 milhões em um sale and leaseback com a Sky, para um data center em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. No final de 2024, a gestora alocou mais R$ 120 milhões em outra operação do tipo, dessa vez com a Scala Data Centers, em Porto Alegre, que recentemente recebeu mais R$ 30 milhões para expansão. 

Planos futuros para a joint venture

A joint venture com o GIC surge como uma oportunidade para acelerar o crescimento no setor, aproveitando a experiência de ambos os grupos na criação de infraestrutura e na operação de ativos de longo prazo. A Alianza está focada em fornecer capital para que os provedores de data centers possam expandir suas operações, em vez de atuar diretamente como fornecedor de serviços. A operação da joint venture com o GIC não inclui a operação direta dos data centers, mas o financiamento das empresas que fornecem esse serviço. 

Embora o foco do novo fundo seja a expansão de data centers no Brasil, os ativos geridos por ele podem ser eventualmente integrados ao FII Alianza Digital Realty no futuro. O objetivo é consolidar ainda mais a posição da Alianza como líder no mercado de investimentos em infraestrutura de data centers no Brasil. 

Resumo da operação: 

Investimento de R$ 2 bilhões em data centers: A joint venture entre a Alianza e o fundo soberano GIC vai investir R$ 2 bilhões no mercado de data centers no Brasil, com foco em sale and leaseback e built-to-suit, duas modalidades de operação que devem impulsionar a expansão da infraestrutura do setor. 

Potencial de crescimento do Brasil como hub de data centers: O Brasil tem se mostrado um mercado estratégico para data centers devido à abundância de energia renovável, boa conectividade e crescente demanda impulsionada pelas tecnologias de nuvem, 5G e inteligência artificial. A parceria aposta no crescimento do Brasil como um polo de data centers no futuro. 

Histórico e estratégia da Alianza: A Alianza já possui experiência no setor de data centers e busca atuar como financiadora do crescimento das operadoras de data centers, em vez de competir diretamente com elas. A gestora criou o FII Alianza Digital Realty em 2021 e tem planos de integrar ativos dessa joint venture ao fundo no futuro. 

Iguatemi aposta em mais shoppings e marcas internacionais para continuar crescimento

Em um movimento estratégico para fortalecer ainda mais sua posição no mercado, a Iguatemi (IGTI11) anunciou mudanças significativas, incluindo uma troca na presidência da empresa. Em fevereiro, a companhia surpreendeu o mercado com a nomeação de Ciro Zica Neto como novo CEO, substituindo Cristina Betts, que ocupava o cargo desde 2021. Neto, que já fazia parte da empresa desde 2010 e era vice-presidente comercial desde 2023, tem um histórico de sucesso, especialmente por sua habilidade em manter a taxa de ocupação dos shoppings da rede em impressionantes 97,7%. 

A decisão de nomear Ciro Zica Neto se alinha ao plano de continuidade das estratégias que estavam sendo seguidas por Cristina Betts, com foco na expansão e na melhoria das relações com marcas nacionais e internacionais. A gestão da Iguatemi continuará a ser influenciada de perto pela família Jereissati, que detém 26,94% das ações do grupo e 65% dos votos nas assembleias, após uma reestruturação societária realizada em 2021. A participação da família garante um “olhar de dono” no negócio, mantendo a gestão próxima das decisões executivas. 

A troca de liderança ocorre em um momento de expansão para a empresa. Em março, a Iguatemi firmou contrato para adquirir participações majoritárias nos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista, ambos em São Paulo, por R$ 2,58 bilhões. Com isso, a empresa reforça sua estratégia de se concentrar nas classes A e B, que representam cerca de 70% dos consumidores de shoppings no Brasil. Essa aquisição é a segunda maior compra de shoppings na história do setor, e integra a série de iniciativas da Iguatemi para fortalecer sua posição no mercado de luxo e alto poder aquisitivo. 

Em linha com essa estratégia de focar no público premium, a Iguatemi também adquiriu, no ano passado, uma participação minoritária no shopping RioSul, no Rio de Janeiro, ampliando ainda mais sua presença no mercado nacional. A empresa busca constantemente diversificar seu portfólio, garantindo que seus ativos estejam sempre alinhados com o perfil do consumidor de alto poder aquisitivo. 

Outro grande movimento da Iguatemi será a abertura de lojas de marcas internacionais renomadas que desembarcam no Brasil pela primeira vez. Em 2025, a empresa trará para o país lojas da varejista americana H&M, da grife japonesa Comme des Garçons e da marca de roupas esportivas californiana Alo Yoga. A entrada dessas grandes marcas está alinhada com o objetivo da Iguatemi de continuar sua expansão e atrair consumidores que buscam produtos de alta qualidade e exclusividade. A presença dessas marcas de peso no portfólio da empresa deve agregar ainda mais valor e sofisticação aos seus shoppings. 

Embora o cenário macroeconômico do Brasil apresente desafios, com a taxa de juros em alta e um impacto no consumo das classes mais altas, a Iguatemi continua otimista quanto ao futuro. Em 2024, a empresa conseguiu superar o desempenho do setor, com um crescimento de 12% nas vendas, enquanto o mercado de shoppings como um todo teve alta de apenas 1,9%. Esse crescimento resultou em um faturamento total de R$ 21,2 bilhões para a companhia, o que reforça a sua estratégia de diversificação e de atração de grandes marcas internacionais. 

A empresa se prepara para enfrentar um 2025 desafiador, com expectativas de um cenário econômico mais restritivo, dado o aumento da taxa de juros e a possível desaceleração do consumo. No entanto, a Iguatemi acredita que sua estratégia focada em shoppings de alto padrão e a atração de grandes marcas internacionais pode ajudar a mitigar esses impactos. A expansão contínua para novos shoppings e a renovação constante do portfólio com marcas de renome são algumas das chaves para a empresa continuar sua trajetória de crescimento, mesmo em tempos mais difíceis. 

Resumo da operação: 

Troca na presidência: Ciro Zica Neto assume a presidência da Iguatemi, trazendo continuidade às estratégias de crescimento, com a família Jereissati mantendo um forte controle sobre as decisões da empresa, garantindo um “olhar de dono”. 

Aquisição de shoppings em São Paulo: A Iguatemi adquiriu participações majoritárias no Pátio Higienópolis e Pátio Paulista por R$ 2,58 bilhões, consolidando sua estratégia de focar em consumidores das classes A e B, com shoppings de alto padrão. 

Entrada de marcas internacionais: A empresa se prepara para a inauguração, em 2025, de lojas de marcas renomadas como H&M, Comme des Garçons e Alo Yoga, expandindo ainda mais seu portfólio e atraindo um público sofisticado e de alto poder aquisitivo. 

Amazon tenta adquirir TikTok nos EUA enquanto prazo para venda se aproxima

A Amazon entrou na disputa pela compra do TikTok nos Estados Unidos, conforme revelou uma fonte. A gigante do varejo teria enviado uma proposta ao governo americano, em uma carta dirigida ao vice-presidente JD Vance, que lidera as negociações para a venda da operação americana do aplicativo, e também ao secretário de Comércio, Howard Lutnick. A transação precisa ser concluída até esta semana, caso contrário, o TikTok poderá ser banido nos EUA. 

Embora o governo não tenha levado a oferta da Amazon a sério, o simples interesse da empresa pode pressionar outros compradores a aumentar suas ofertas, o que pode inflacionar o valor final da venda. Isso também permitiria à Amazon obter informações estratégicas sobre o desempenho do TikTok, especialmente sobre o TikTok Shop, que tem competido diretamente com a empresa no setor de e-commerce. 

Além da Amazon, outros grupos têm se mostrado interessados, incluindo um liderado pelo bilionário Frank McCourt e o cofundador do Reddit, Alexis Ohanian, e outro pelo empreendedor Jesse Tinsley e o astro do YouTube MrBeast. A plataforma AppLovin também entrou na disputa. O governo americano, sob a liderança do presidente Donald Trump, busca uma solução até 5 de abril, data limite para a venda ou o possível banimento do TikTok nos EUA. 

Resumo da operação: 

Proposta da Amazon: A gigante do varejo fez uma proposta para adquirir o TikTok nos Estados Unidos, embora a oferta não esteja sendo levada a sério pelo governo americano no momento. 

Pressão sobre concorrentes: O simples fato de a Amazon entrar na disputa pode aumentar a concorrência, elevando o valor da venda e pressionando outros possíveis compradores a melhorar suas ofertas. 

Prazo de venda e possíveis prorrogações: O presidente Donald Trump estabeleceu até 5 de abril como prazo para que a ByteDance, controladora do TikTok, encontre um comprador para suas operações nos EUA, mas pode haver uma prorrogação. 

 Sequoia Logística anuncia aumento de capital de até R$ 130 milhões

A Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) anunciou um aumento de capital social entre R$ 50 milhões e R$ 130 milhões. A empresa pretende emitir de 6,25 milhões a 16,25 milhões de ações, cada uma ao preço de R$ 8. Esse aumento de capital visa reduzir o passivo com credores não financeiros em até R$ 110 milhões, sem que haja necessidade de desembolso de caixa. 

A companhia, que em março já havia homologado um plano de recuperação extrajudicial com credores, tem como meta concluir o aumento de capital em 26 de maio, quando o conselho de administração deve homologar a decisão. 

Resumo da operação: 

Aumento de Capital: A Sequoia vai aumentar seu capital social em até R$ 130 milhões, emitindo entre 6,25 milhões e 16,25 milhões de ações ao preço de R$ 8 cada. 

Redução de Passivos: O aumento de capital ajudará a empresa a reduzir sua dívida com credores não financeiros em até R$ 110 milhões, sem precisar de desembolso de caixa. 

Recuperação Judicial: O aumento de capital faz parte do processo de recuperação extrajudicial da Sequoia, que foi homologado em março, envolvendo credores não financeiros e a Transportadora Americana, ambas do Grupo Move 3 Sequoia.

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