Índice
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- Ceará abre PPP de saneamento de R$ 7 bilhões para 23 municípios
- Concessões rodoviárias federais atraem ao menos 12 grupos em seis certames de 2025
- RS publica edital para concessão do “Bloco 2” de rodovias com investimentos de R$ 6 bilhões
- TCE-PE libera concessões de saneamento em Pernambuco e mantém processo em curso
- Leilão de R$ 2,5 bilhões das travessias aquaviárias de SP atrai quatro propostas
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Ceará abre PPP de saneamento de R$ 7 bilhões para 23 municípios
O Ceará lançou uma Parceria Público-Privada (PPP) para expandir os serviços de esgotamento sanitário em 23 municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e do Cariri, com investimentos estimados em aproximadamente R$ 7 bilhões ao longo do prazo do contrato. O edital, com apoio do BNDES, pretende levar cobertura de coleta e tratamento de esgoto de cerca de 58,9% para até 95% da população da área.
Principais pontos
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Investimento estimado: ~ R$ 7 bilhões durante a concessão.
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Alcance: 23 municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e do Cariri.
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Meta de cobertura: da atual ~58,9% para ~95% da população atendida.
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O fornecimento de água permanece com a estatal CAGECE; a PPP é voltada para esgoto.
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Grande escala de investimento
Um projeto de R$ 7 bilhões mostra que o saneamento deixa de ser “obra local” e vira projeto de infraestrutura de peso, com impacto para milhões de pessoas. -
Meta de universalização clara
A cobertura de esgoto passará de menos da metade para quase toda a população da área-alvo — isso melhora saúde, meio ambiente e qualidade de vida. -
Separação de responsabilidades
A água continua com a estatal tradicional, enquanto o esgoto entra no modelo de PPP com parceiro privado — isso permite foco maior e pode atrair capital, eficiência e inovação.
Concessões rodoviárias federais atraem ao menos 12 grupos em seis certames de 2025
Nos seis leilões de concessões rodoviárias federais realizados até agora em 2025, foram apresentadas propostas por pelo menos 12 grupos de investidores — um sinal de que o mercado privado está voltando com força ao setor de infraestrutura.
Esse movimento ocorre em paralelo a um esforço para fechar contratos de maior escala e estruturação, envolvendo repactuações, parcerias com estados e modelos híbridos (capex + opex).
Principais pontos
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Número mínimo de grupos participantes nos leilões federais: 12.
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Quantidade de concorrências consideradas: seis leilões desde janeiro de 2025.
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Tipo de concessionárias: rodoviárias federais (trechos de estradas) do governo federal.
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Observação: esse número não inclui empresas que foram inabilitadas, repactuações sob o Tribunal de Contas da União (TCU) ou projetos em que os estados modelaram o edital.
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Maior liquidez no setor de concessões
O fato de muitos grupos estarem concorrendo indica que há liquidez — investidores enxergam que os ativos são atrativos, as fermas de pagamento são melhores estruturadas, e os riscos regulatórios estão sendo mitigados. -
Oportunidade de crescimento de escala
Com várias concorrências federais ocorrendo, empresas de infraestrutura e fundos de investimento têm chance de capturar contratos maiores, diversificar portfólio e entrar ou ampliar presença no Brasil de modo estruturado. -
Risco ainda existe e exige diligência
Apesar do aumento de interesse, os editais envolvem trechos rodoviários federais — historicamente mais complexos (licenciamento, garantias, demanda de tráfego) — e o fato de várias empresas não habilitadas estarem fora da contagem mostra que critérios técnicos/financeiros continuam rigorosos.
RS publica edital para concessão do “Bloco 2” de rodovias com investimentos de R$ 6 bilhões
O governo do Rio Grande do Sul publicou no 7 de novembro de 2025 o edital de concessão rodoviária do chamado “Bloco 2”, que abrange trechos no Vale do Taquari e Norte do estado.
O contrato terá duração de 30 anos, com investimento estimado em R$ 6 bilhões ao longo do prazo — sendo cerca de R$ 4,6 bilhões previstos nos primeiros dez anos.
O leilão está programado para ocorrer em 13 de março de 2026, sendo que a apresentação de propostas será no dia 9 de março.
A concessão incluirá cerca de 182 km de duplicações, 71,5 km de terceiras faixas, 745 km de acostamentos e 37 passarelas de pedestres, além de sistema de pedágio “free-flow” (sem cancelas) para melhorar fluidez e segurança.
Principais pontos
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Valor estimado do investimento: R$ 6 bilhões.
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Prazo do contrato: 30 anos.
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Trechos incluídos: rodovias ERS-128, ERS-129, ERS-130, ERS-135, ERS-324, RSC-453, entre outras.
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Data do leilão: 13 de março de 2026.
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Modo de cobrança: pedágio “free-flow”, tarifa por quilômetro, com teto de R$ 0,19/km.
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Modelo moderno de pedágio (“free-flow”)
Sem barreiras físicas ou cancelas, o usuário trafega livremente e é tarifado por distância percorrida, aumentando fluidez e reduzindo engarrafamentos. -
Investimento pesado já no início
Os primeiros dez anos concentram cerca de R$ 4,6 bilhões em obras — isso mostra que a vencedora precisará ter forte capacidade financeira e técnica logo no início. -
Prazo longo, retorno estruturado
Com contrato de 30 anos, o parceiro privado terá horizonte de longo prazo para recuperar investimento e operar o negócio — e para isso precisa entregar qualidade de serviço e eficiência.
TCE-PE libera concessões de saneamento em Pernambuco e mantém processo em curso
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) rejeitou três medidas cautelares que pediam a paralisação das concessões dos serviços de água e esgoto no estado, permitindo que o processo avance normalmente.
Na decisão, o tribunal entendeu que os estudos, minutas contratuais e documentos essenciais já estavam públicos e que a suspensão do processo poderia comprometer a universalização do serviço.
O modelo concessionário prevê investimento significativo em infraestrutura e metas de cobertura para água e esgoto, conforme o Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e o governo estadual.
Principais pontos
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O TCE-PE negou três medidas cautelares que buscavam parar o processo de concessão.
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O edital de concessão parcial da Compesa envolve investimentos da ordem de R$ 35 bilhões (R$ 19 bi privados + R$ 16 bi públicos) ao longo do contrato.
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O processo segue com previsão de leilão marcado já para o 18 de dezembro de 2025.
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O TCE fez ressalvas quanto à necessidade de fortalecimento da agência reguladora estadual (Agência de Regulação de Pernambuco — ARPE) e acompanhamento rigoroso.
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Garantia de continuidade contratual
Com a decisão do tribunal, o estado evita interrupções regulatórias que poderiam atrasar obras e investimentos. Isso dá maior confiabilidade para potenciais investidores. -
Grande escala de investimentos
Os valores projetados (≈ R$ 35 bilhões) mostram que esse é um dos projetos de saneamento mais relevantes para a região — com impacto social, ambiente e econômico. -
Importância da regulação e governança
O TCE-PE enfatizou que, mesmo com o “go” dado ao processo, é fundamental que a ARPE esteja preparada e que haja fiscalização constante para que as metas sejam cumpridas e o modelo sustentável.
Leilão de R$ 2,5 bilhões das travessias aquaviárias de SP atrai quatro propostas
O Estado de São Paulo realizou o edital para a concessão das “travessias aquaviárias” — serviços de transporte por água que ligam o litoral paulista — estimando um investimento de cerca de R$ 2,5 bilhões para o contrato. A disputa foi marcada por quatro propostas apresentadas, evidenciando interesse no modelo de PPP (Parceria Público-Privada) para mobilidade costeira.
Principais pontos
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Valor estimado da concessão: R$ 2,5 bilhões.
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Número de propostas recebidas: quatro.
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Modalidade: PPP para travessias aquaviárias no litoral do Estado de São Paulo.
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Objetivo: ampliar e modernizar serviços de transporte por mar entre municípios costeiros, reduzindo tempos de deslocamento e fortalecendo infraestrutura de mobilidade.
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Investimento relevante para mobilidade costeira
Um volume de R$ 2,5 bilhões mostra que o setor de travessias aquaviárias está ganhando escala e importância — antes visto como nicho, agora tratado como infraestrutura de grande porte. -
Concorrência indica maturidade do modelo
Receber quatro propostas já no edital sinaliza que há empresas preparadas e interessadas em operar nesse tipo de serviço — o que melhora a competitividade e traz maior transparência. -
PPP permite dividir risco e aproveitar especialização privada
Como o Estado envolve parceiro privado na concessão, ele transfere parte do risco de execução, operação e demanda, enquanto ganha eficiência e potencial de inovação nos serviços aquaviários.
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