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Brasil registra recorde de concessões – 14/08/2025

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Silvio Costa Filho afirma: Brasil vive o melhor momento da história em concessões

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comemorou o recorde histórico de concessões no país durante o evento “O Brasil em Construção” em Recife (Seminário Esfera Infra, 9 de agosto de 2025). Ele destacou:

Destaques principais

Destaque Detalhe
Volume recorde de concessões Mais de R$ 300 bilhões fechados em 2024
Expectativa futura 60+ concessões com R$ 30 bilhões em investimentos até o fim do governo
Atração de investimentos Baseada em previsibilidade, estrutura jurídica e agenda de sustentabilidade
  1. Concessões em alta histórica
    O país bateu recorde em 2024 com mais de R$ 300 bilhões em contratos de infraestrutura, mostrando um cenário positivo mesmo com juros altos.

  2. Meta ambiciosa até o fim do governo
    O plano inclui a realização de mais de 60 concessões que devem atrair cerca de R$ 30 bilhões em investimentos — entre eles, o emblemático leilão do Porto de Santos.

  3. Foco em atratividade e sustentabilidade
    O Brasil é descrito como um ambiente seguro para investir, com foco em projetos bem construídos, estabilidade legal e compromisso com a sustentabilidade.

Túnel Santos-Guarujá recebe licença ambiental prévia e avança para leilão em setembro

O aguardado Túnel Imerso Santos-Guarujá, projeto que integra Santos e Guarujá há quase um século, acaba de conquistar mais uma etapa decisiva: a Licença Ambiental Prévia foi emitida pela Cetesb, com aval do Consema. Essa autorização formaliza a viabilidade ambiental do empreendimento e viabiliza o leilão de concessão, marcado para 5 de setembro de 2025, na B3.

Detalhes do projeto

Destaques principais

Destaque Detalhes relevantes
Licença Ambiental Prévia Emitida pela Cetesb com aval do Consema
Leilão agendado Previsto para 5 de setembro de 2025
Investimento total R$ 6,8 bilhões via PPP
Benefícios esperados Redução do tempo de travessia, 9 mil empregos gerados
Garantia jurídica e ambiental Condições claras para atrair investidores
  1. Autorização ambiental abre caminho ao leilão
    A emissão da licença prévia confirma que os impactos foram avaliados, condicionando o projeto à viabilidade socioambiental e liberando o edital de concessão.

  2. Obra estratégica com benefícios claros
    Integrando infraestrutura urbana e portuária, o túnel alivia filas e deslocamentos, com impactos diretos na logística local e na qualidade de vida.

  3. Previsibilidade e atração de capital
    Com regras claras e ambientalmente certificadas, o projeto ganha credibilidade junto a investidores nacionais e internacionais.

ANA quer mudar cobrança no saneamento: setor teme impacto em contratos e reajustes

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) propôs uma nova estrutura tarifária para o saneamento que prevê a adoção exclusiva do modelo de tarifa básica, em vez do atual sistema que inclui uma parcela fixa associada a um consumo mínimo (normalmente 10 m³), além da componente variável volumétrica . A mudança tem motivado apreensão entre concessionárias, preocupadas com a necessidade de reequilíbrio em contratos vigentes.

O que está sendo proposto?

Principais preocupações do setor

  1. Cobrança mais justa, mas com impacto real
    A proposta busca premiar quem consome menos ao faturar apenas o volume usado — mas pode dificultar as finanças das empresas caso não haja compensação contratual.

  2. Transição gradual como solução, mas não resolves tudo
    Permitir adaptação em fases ajuda, mas ainda pode desencadear renegociações e insegurança jurídica.

  3. Flexibilidade é essencial
    Cada região tem sua realidade: a tarifa deve ser planejada caso a caso, e não aplicada de forma única, para garantir viabilidade econômica e social.

Novas plataformas entram para mexer no mercado bilionário de títulos privados

O mercado secundário de títulos privados — como debêntures, CRI e CRA — está crescendo de forma acelerada no Brasil. Nos primeiros seis meses de 2025, as negociações de debêntures atingiram R$ 410,1 bilhões, um aumento de 22,6% e volume mais que o dobro do mercado primário, que ficou em R$ 192,7 bilhões no período.

Para aproveitar esse mercado em expansão, já tradicional com grandes players, estão surgindo novas plataformas estruturadas para negociação, registro e liquidação de títulos. Entre elas estão: B3 (com sua plataforma relançada Trademate), Bee4, CSD BR (autorizada desde dezembro para atuar nesses segmentos) e SL Tools.

O grande diferencial desses players é criar um ambiente mais transparente do que o mercado de balcão tradicional, com ordens visíveis e ferramentas de gestão que podem atrair investidores e emissores menos acostumados a esse ambiente.

Destaques principais

Destaque Detalhes relevantes
Volume recorde negociado R$ 410,1 bilhões em debêntures no 1S 2025
Expansão no mercado secundário Vendas em balcão continuam dominando, mas novas plataformas tentam trazer transparência
Novos entrantes no mercado B3 (Trademate), Bee4, CSD BR e SL Tools
Abertura para PMEs prevista Com as novas regras da CVM a partir de 2026, empresas menores poderão emitir com mais facilidade via Regime Fácil
  1. Mercado de títulos privados já movimenta bilhões
    O mercado secundário — onde investidores compram e vendem títulos já emitidos — superou o mercado de emissões diretas, mostrando o crescimento da negociação nesses papéis.

  2. Plataformas criam mais transparência e escala
    Diferente do modelo antigo, onde preços eram sigilosos e acordados entre partes, agora surgem ambientes eletrônicos que permitem visualizar negociações e facilitar o acesso, especialmente para novos investidores.

  3. PMEs têm chance de entrar no jogo
    As novas regras propostas pela CVM (Regime Fácil) prometem democratizar o acesso ao mercado de dívida privada, permitindo que pequenas empresas captem recursos com menos burocracia a partir de 2026.

Leilão da Rota Agro: cinco grupos disputam concessão de rodovias estratégicas no Centro-Oeste

O leilão da Rota Agro, que ocorrerá nesta quinta-feira (14) na B3, em São Paulo, contará com a participação de cinco grupos interessados na concessão das rodovias BR-060 e BR-364, que ligam Rio Verde (GO) a Rondonópolis (MT). O projeto, que abrange 490 km de extensão, prevê investimentos de aproximadamente R$ 7 bilhões em obras e operações ao longo de 30 anos .

Grupos Participantes:

O modelo de concessão adotado estabelece que os participantes apresentem lances de desconto sobre a tarifa básica de pedágio, visando garantir maior competitividade e benefícios para os usuários .

A concessão da Rota Agro é considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola e industrial de Goiás e Mato Grosso, estados com grande relevância no setor agropecuário brasileiro. A expectativa é que a modernização e ampliação das rodovias proporcionem maior eficiência logística, contribuindo para o fortalecimento da economia regional e nacional

 

 

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